quinta-feira, 31 de março de 2016

Imaginando o primeiro dia de aula do meu LG


O que esperar do primeiro dia de aula do meu pequeno?!? 
Confesso tudo me encanta: acordar cedo, vestir o uniforme, arrumar sua pequena mochila, cuidar de cada detalhe, olhar com atenção até cada parte de seu corpo para posterior conferência... Claro! Sou mãe velha e neurótica! (risos)

Eu já até imagino elezinho chegando na creche, no seu novo mundinho, local onde ele irá se desenvolver, descobrir o novo, se socializar, fazer tantos amiguinhos... Lógico que estou cheia de expectativas, afinal, ele não tem quase contato com outras crianças!!!

Mas, por outro lado, me vejo em cólicas em ter que deixar meu pequeno lá! Espero que ele chore menos do que eu, pois estarei em casa agoniada esperando o final do dia para ir buscá-lo, e ao lado do celular, com medo de a escola ligar por algum motivo... Mãe é bicho doido, né?!? (risos)

Quero tanto ver o brilho nos olhos dele, e, mais uma vez, ser eu a sua companhia para o despertar do novo. Amo ser mãe desse menino tão misterioso e desafiante! Simplesmente sonho em estar à sua espera na porta da creche e ver seus progressos, todos os dias, e o dia 06 está chegando, dia em que poderei tirar tudo isso da teoria para a prática, do sonho para a realidade! Haja ansiedade e coração! 

(Elizabeth Oliveira - mãe do pequeno Luís Gustavo)

quarta-feira, 30 de março de 2016

Uma história de amor!

Sempre que venho por essas bandas tenho uma história ou outra da Liz pra contar. Mas, hoje, quero falar da Giulia. 

Seu primeiro dia na escola foi como o de qualquer criança de 2 anos: recheado de muito choro e colinho. Mas isso não foi o mais importante! O que realmente marcou foi a empolgação com que ela adentrava as instalações da escola, aquele lugar, antes inacessível, pra onde ela fugia pra dar umas "escorregadas" quando íamos buscar Liz: o paraíso de brinquedos... Agora aquilo era tudo dela!!! 

E não era só isso: tinha a quadra de esportes, repleta de brinquedos, tinha a tia Priscila, com aquele colinho acolhedor, tinha tia Susu e  tia " Dricara", que carinhosamente ensinavam como se comportar em grupo, tinha a tia Cleide, organizando tudo, tinha a tia Renata fazendo com que tudo desse certo...

Já não usava fralda, mas não desgrudava de sua chupetinha e de seu "Quequé".. Um cotoquinho  de
gente de merendeira nas costas e muito choro quando percebia que eu não estava por perto. Seu primeiro dia na escola foi a primeira vez que ela se desvencilhou dos meus braços e se aconchegou em colinhos estranhos. Pessoas que a amaram, consolaram e a aceitaram como ela era... Diferentes pessoas que, a partir desse dia, passariam a ser reconhecidas pelo lugar onde trabalhavam e que teriam importância indelével em nossas vidas. Pessoas que fazem a Escola Waldemira ser um lugar de sonhos, um lugar de amor.

O primeiro dia foi só o começo... Foi quando se tornou amor uma paquera de anos, foi quando brotou no coração o sentimento por cada pedacinho daquele chão... "Eu amo a minha escolinha", era a frase que ouvia diariamente... Giulia amou a Waldemira desde o início e se sente muito amada por ela, a ponto de dizer, toda orgulhosa, sempre que passamos lá na frente: --  Olha lá a minha escola!

O primeiro dia de Juby na Waldemira foi o começo de uma história de amor, que estará guardada para sempre entre as suas memórias mais preciosas!

  (Luciana Thompson, mãe da Liz e da Giulia, mas hoje dando uma moralzinha pra Giulia)

terça-feira, 29 de março de 2016

O (nosso) primeiro dia de aula


Muita expectativa com relação ao primeiro dia de aula do meu pequeno. Até o dar banho nele se transformou em uma ocasião especial, já que agora ele não estaria mais apenas tomando banho e sim “tomando banho para ir à escola”. O colocar o uniforme em vez de qualquer outra roupinha também teve um quê diferente! Uma espécie de ritual, agora. Coração batendo depressa vendo o meu bebê, até ontem protegido pelos muros de casa, ganhar mundos a ponto de já ir pra escola. Notei que ele estava virando não só um rapazinho, mas um rapazinho que já iria começar a estudar, meu Deus!!! Isso seria lindo pra qualquer mamãe, de qualquer profissão, imagine então uma mamãe que, por acaso, é professora!!!

E lá fomos nós... debaixo do sol quente... eu empurrando o carrinho da minha casa até a escola “Iara Coutinho”, no Centro da cidade. Ele ia atento a tudo pelo caminho, sem nem se dar conta da importância daquele dia. E eu com o coração na mão, pensando se ele ficaria bem lá, sem eu estar por perto, se iria se adaptar à escola, à nova rotina e eu à minha, pois, além desse detalhe, eu havia pegado mais uma escola pra trabalhar, uma particular, com Produção Textual. Portanto, novidades para todo mundo! 

Chegou na escola nada tímido, todo falante e interagindo com as tias e com os novos coleguinhas, sem falar que ainda estudaria com a namorada Liz, olha que chique! (risos) Fiquei de longe olhando tudo. Ele não chorou. Eu sim! Estava todo animado com o mundo todo a ser descoberto. Fiquei com pena de ele sentir vontade de mamar e eu ali, escondida, com meus peitinhos, sem poder atendê-lo, sem poder sequer aparecer para ele! Foi assim durante uma semana. Meio expediente. Adaptação (rimando com preocupação). Pra ele e mais ainda pra mim.

Ele gostou da escola, e eu, inicialmente, também, mesmo logo depois descobrindo o quão ruim ela era, com suas tantas e graves falhas! Foi um ano duro, sofrido, corrido, difícil de passar. Mas, graças a Deus, passou. Foi o ano em que me separei, tive que pegar licença, adoeci, tive depressão e fiz terapia, precisei largar o novo emprego, mamãe ficou um mês internada (sendo que quinze dias na UTI e foi um período mais do que punk). Certamente essa nossa primeira experiência escolar não entra na listinha de boas recordações e sim na das más, mas sobrevivemos e isso certamente nos fortaleceu e ainda conseguimos, hoje, com boa vontade, peneirar algumas coisas boas, pontuais!

Essa experiência foi suficiente para eu perceber, dentre outras coisas, que eu precisava trabalhar menos e me dedicar mais a ele, não abrir mão das minhas manhãs e poder responder a cada "bom dia" dele, por exemplo, além de eu ter feito muitas "mamães amigas", e acho que também foi, de certa forma, boa para ele, porque fez também muitos amigos e aprendeu que se pode tentar ser feliz em todo e qualquer lugar. Felicidade se encontra dentro da gente e não necessariamente fora, embora isso também colabore.

Tal experiência não me fez desistir da escola pública, como mãe, mesmo eu tendo total consciência de que ela está longe de ser aquela da minha época, como aluna, mas me fez querer mudá-lo de escola, porque aquela lá, em especial, não servia pra gente nem pra ninguém que via a escola como um segundo lar e não como um depósito de crianças! 

No ano seguinte, felizmente, fomos presenteados com uma escola de verdade, também municipal, onde ele ficou até o ano passado. Fez lá a Creche III, a Creche IV, o Pré I e o Pré II. Mas isso já é assunto para uma outra história... 
(Andreia Dequinha - mamãe do estudioso e bagunceiro Miguel) 

domingo, 27 de março de 2016

Viva a Páscoa!!!


Confesso que uma das datas de que mais gosto é a Páscoa. Desde pequena, onde morava, havia festa do sábado de Aleluia. Meu pai escondia ovos pelo quintal. São doces lembranças!
   
Com meu filho foi melhor ainda, pois pude reproduzir todas as tradições familiares. Ele nunca gostou de chocolate e nem de balas, por isso eu tinha que comprar Kinder Ovo, pois só gostava dos brinquedos. Depois, tínhamos que nos virar em dar o chocolate para as pessoas, pois nem eu gosto deste chocolate. (risos) Eu colocava farinha nos dedos e fazia como se fossem as patinhas do coelho pela casa. Ele acordava e ficava maluquinho. Maravilhoso lembrar dele pulando pela casa à procura dos ovinhos. 

Quando cresceu, sempre tem as crianças que já sabem que não existe mais nem Papai Noel e nem coelhinho... Pedro ficou acreditando ainda por muito tempo, não queria acabar com aquela fantasia que o fazia tão bem. Eu fui deixando, deixando, mas já estava sem graça, porque ele já bem grandinho! (risos) Um dia, véspera de Natal, estávamos passeando e ele resolveu me perguntar: -- Mamãe, Papai Noel não existe, né? Respondi: -- Não! Sou eu e seu pai. Ele ficou pensativo, com aquela carinha triste de partir qualquer coração e soltou outra pergunta: -- E coelhinho da Páscoa? (risos) Ai que dó de contar a verdade, mas já era mais do que hora, acabaria pagando todos os micos na escola! (risos) Ele ficou triste e disse que aquele seria o pior Natal da vida dele. Mas claro que não foi, pois virou o Papai Noel oficial, passou a entregar os presentes e tenho certeza que viajará nessa magia com os filhos. 

 (Cristina Helena Barata - mãe de Pedro de 22 anos)

Alguém disse chocolate?!?

Sabemos que a Páscoa é bem mais do que coelhinhos, bem mais do que chocolates e presentes. Ela é amor, é paz, é renovação. A Páscoa é dizer SIM ao amor, é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade.

Vale muito lembrar e ensinar às nossas crias sobre o amor e o cuidado de Jesus para conosco. Ensinar que ELE morreu naquela cruz por nós, pelos nossos pecados, para nossa salvação, e hoje ele vive pra sempre em nossos corações!

Mas é muito válido, também, fazer a alegria da criançada!!! Afinal de contas, qual criança que não gosta de ovos da Páscoa, de chocolates e de brinquedos?!? O meu filhote, pelo menos, adora! E faço questão de explicar o verdadeiro significado, não quero que cresça pensando que a Páscoa é apenas ganhar chocolate, mas também dou os devidos mimos.

Se tem algo que Alberto ama é chocolate, e vê-lo todo melado de chocolate, assim como nas fotos, é uma delícia!!! Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmm!!! 


(Rosimery Arêas - mamãe do chocólatro Alberto - 5 anos e 10 meses)

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?!?


Este ano confesso que senti falta de ver a versão "coelhística" do Miguel, ao vir da escola, já que, por culpa da incompetência e da irresponsabilidade do prefeito daqui da nossa cidade, ele ainda não está estudando, assim como tantas outras crianças; além disso sei que, daqui pra frente, muita coisa, normalmente, deverá mudar, já que elezinho finalizou um ciclo: a Educação Infantil. Então recorri ao primeiro coelho da história estudantil dele. Ele estava com dois anos e alguns meses e veio pra casa todo feliz com um ovinho da Páscoa que a tia deu e vestido de coelho! Nem deu tempo de ele se pintar e nem de tirar foto na escola, visto que eu precisei buscá-lo mais cedo, por alguma razão que agora não me recordo. Ô ano tumultuado, meu Deus! Como ele precisou perder tantas datas especiais e, por tabela, eu também! 

A princípio ficou todo incomodado com a roupinha feita pela tia, mas depois foi incorporando o coelho e aí se sentiu mais à vontade, com direito a dar até uns pulinhos e a colocar ainda mais pra fora os dentões! Como era lindo vê-lo cantar, ainda com vozinha de bebê, a famosa música do coelhinho, com direito à coreografia e tudo!

Lembro-me de que, em sua primeira Páscoa, eu tentei repetir o que fiz com a minha sobrinha mais velha, a Isabella, quando ela tinha mais ou menos a idade dele, ou era um pouquinho mais velha: escondi vários ovinhos pelo quintal. Que gracinha vê-lo procurar e a alegria e o entusiasmo ao encontrar cada um mal cabiam nele! Nem em mim, claro! Nada é mais gratificante do que ver um filho sorrir, feliz da vida, acreditando no Coelhinho e em tantas outras coisas mágicas e especiais! Estimulei e estimulo até quando der! Tanto que até hoje ele acredita em Papai Noel e "acha" que acredita no Coelho ainda, mesmo com uns amigos chatinhos e desmancha-prazeres dizendo que nada disso existe! (risos)

Enquanto eu puder, vou bancando a mamãe-coelha... mesmo ele sabendo, melhor do que muito adulto que se preze, que a Páscoa não é sinônimo de chocolate, de ovo, de bombons, de nada disso, mas sim do renascimento de Jesus, filho de Deus! E enquanto elezinho quiser, vai sendo um coelho... lindo e charmoso, diga-se de passagem... e eu vou continuar cantando, em coro com ele: "Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?!?" e sempre vou responder que esse tal coelho Miguel me trouxe, e me traz, todos os dias, muito amor, carinho, alegria e parceria, a das mais genuínas!!! Por essas e outras sou tão grata a Deus... É por Ele e por ele que eu renasço, todas as manhãs!!! 

(Andreia Dequinha - mamãe do coelhinho Miguel)

Doce travessura de menino

Ainda tenho pouco a lembrar da Páscoa, mas é algo que muito me encanta, pois sonho em preparar tudo dentro de casa, fazer pegadas no chão, etc... afinal, amo esse mundo de conto de fadas, das boas ilusões, da inocência pura e descompromissada.

Tudo teve início no seus primeiros dias de vida! Dei chocolate para ele provar sem medo algum. Várias risadas, mas sem registro... Vai que alguém me condena!?! (risos) 

Como boa adoradora de chocolate, não poderia tentar fazê-lo gostar. Nem também fazê-lo desgostar! (risos) 

Hoje foi o dia dele se esbaldar junto com o primo amado... Que dia doce, literalmente doce! Doce travessura, da qual eu adoro participar!!! Feliz Páscoa a todos!!!


(Elizabeth  Oliveira - mãe do doce e pequeno LG)

sábado, 26 de março de 2016

Mico??? Eu???

Nossa!!! Acho que, de todos, este está sendo meu texto mais difícil, porque parece que deletei de minha memória qualquer vestígio de vergonha que eu já tenha passado como mãe.

Já pensei em várias situações, mas não me vejo em uma dessas cenas absurdas que nos fazem corar só de lembrar.

Meu Deus, sobre o que vou escrever??

Não pensem que sou a perfeição em forma de mãe. Acabei de lembrar um fato lamentável no meu currículo...

A Bia devia ter uns quatro anos e vivia atrás de mim pelos cantos da casa. Queria ficar o tempo todo comigo. Morávamos na Vila em São Pedro, na época. Era noite e todos estavam na sala. Entrei no banheiro e percebi que a tampa do vaso sanitário estava toda suja e molhada. Então comecei a reclamar, a falar que haviam sujado o banheiro todo e limpei tudo.

Mais tarde, entrei no banheiro de novo e desta vez a Bia foi atrás de mim, percebi que a tampa do banheiro estava suja e já ia começar a reclamar, quando vi, no canto, um rato enoooorrrrrmeeee. Quase morri, saí de lá como uma louca gritando e esqueci a Bia no banheiro. Ela, sem saber o que fazer, subiu em uma balança e ficou parada.

Que susto, larguei a menina no banheiro com o rato, fiz o maior escândalo e meu marido ainda brigou comigo por causa dos meus gritos “desnecessários”. Fiquei um bom tempo me sentindo a pior mãe do mundo...

Hoje, damos boas risadas por causa disso.
(Carmem Lúcia Macedo - mãe da Bia e do Fillipe)

sexta-feira, 25 de março de 2016

Mico é o que não falta

Pensei, pensei, voltei a pensar e passei a semana nessa expectativa, forçando lembranças e nada me vinha à mente. Pior que sou campeã em micos, mas, como mãe, estava sendo difícil me lembrar. Então pedi ajuda aos universitários (filho, marido, pais) e me lembraram de muitos.

Um foi fritando batata-frita! Como sou ótima cozinheira (só que não), o fogo começou a subir na panela e eu, com minha baita experiência, em vez de fazer tudo que já aprendi, joguei água. Caraca! A labareda foi até o teto! Meu filho, na porta da cozinha, adorou! Caiu na gargalhada com minhas trapalhadas. Graças a Deus não aconteceu nada de pior.

Outro mico foi quando estava no ônibus com meu filho no colo, indo para o Rio. Parou em Araruama e entrou um cara horrível. (coitado!) Meu filho olhou para o homem e falou: -- Bicho ! Bicho! Eu entendi, mas, com medo de o homem também entender, comecei a fingir que estava matando algo no banco do ônibus e falando para o homem: -- Nossa, era um bicho enorme! kkkkkkkkk Até hoje o homem está procurando onde está o bicho. (risos)

Mas a mais engraçada foi quando fui buscá-lo numa festinha e tinha a portaria e do lado dela tinha um vidro de onde dava para ver a festa. Até hoje não sei o que fiz, pois, em vez de entrar pela portaria, subi o canteiro e dei de cara com o vidro. Aquele barulhão e em segundos um galo enorme cresceu na minha testa. Meu marido, no carro, não acreditou como consegui fazer tal proeza. E meu filho, que adora meus micos, caiu na gargalhada. E o bom é isso: rirmos sempre juntos das nossas trapalhadas.
                                                                   
(Cristina Helena Barata - mãe de Pedro, de 22 anos)

quinta-feira, 24 de março de 2016

Mamãe desnaturada e apelidos nada convencionais

Nunca um tema foi tão difícil para mim! Mas pelo que eu notei, não só para mim, não é? A maioria das mamães também teve um pouquinho de dificuldade para relatar seus micos. Além disso, não sei escrever texto divertido, gente! (risos) Me enrolo inteira e não acho nada engraçado depois de pronto. Triste! (risos)

Acontece que mico meu mesmo não encontrei nenhum, ou melhor, tenho, porém não lembrei de nada específico que mereça um registro aqui, eu acho.

O que eu vou contar não é bem um mico porque mico pra ser legal tem que ter muita gente vendo e, nesse caso, só meu marido presenciou. Lembro que quando Henry estava com uns dois meses, eu o fazia dormir na sala vendo televisão. No colo. Ele não dormia se não o balançássemos. Sei que foi nós que o acostumamos assim, mas não tinha mais jeito. Enfim, depois que ele pegou no sono, eu sentei no sofá com meu filhote ainda no colo e continuei vendo TV. Acontece que também peguei no sono. Depois de horas, vendo que eu não havia ido deitar ainda, meu marido foi até a sala e me encontrou num sono profundo e o Henrique também, só que ele estava nos meus pés. (risos)

Ele me acordou rindo, mas eu fiquei muito desesperada na hora, achando que tinha machucado meu bebê. Me senti muito mal! Depois que tive certeza que estava tudo bem, caí na gargalhada também. Henrique continuou dormindo tranquilamente em seu bercinho, porém. (risos)

Bom, mas agora escrevendo, me lembrei de uma situação engraçada que aconteceu recentemente. Não foi causada por mim e sim pelo Henrique, mas que fez com que eu passasse muita vergonha! Senhor! 

Ele tem mania de colocar apelidos nas pessoas. Acontece que são apelidos nada convencionais. Vou dar um exemplo: o da minha mãe é Maria Gadu, o dele é Raça Negra, do meu marido é Vitória, o meu é Lorena, de uma amiga é Jornal Hoje, do marido dela é Esporte Espetacular e do filho é Criança Esperança....e por aí vai! kkkkkkkkkk Podem passar meses e meses e até anos, o apelido sempre é o mesmo! Ele não esquece! 

Certo dia, ele foi comigo no salão e minha manicure, cujo apelido é Malhação, sabendo dessa mania dele, começou a pedir que ele desse apelidos para quem estava lá, gente que eu nem conhecia. Aí ele começou. O pior é que ele olha pra cara da pessoa e solta! Fiquei apreensiva porque sabia que boa coisa não ia sair. Eram três clientes. Ele olhou para a primeira delas, pensou, analisou e falou: Globo Rural! hahahaha Queria me enfiar num buraco. Mas tinha mais. Pra segunda, ele soltou um Shrek! A moça estava com os cabelos todo pra cima (parecia um moicano) esperando dar o horário da tintura. E pra terceira, e última, graças a Deus, ele deu o apelido de Soro. Vocês acreditam que a moça falou "-- Nossa, você acertou, porque eu tenho Lupus e não saio do hospital". Gente, vocês têm noção?!? Socorrooooo!!! Foi muito constrangedor pra mim. O bom é que todo mundo riu demais! 

Mas é tão engraçado que as pessoas adoram perguntar isso pra ele! Minha família morre de rir!
O que eu posso dizer é que, no final das contas, todas nós temos um mico pra chamar de nosso. Se ainda não aconteceu, não se preocupe que sua hora chegará.

(Simone Maróstica -  mãe do divertido e figuraça: Henrique!)

quarta-feira, 23 de março de 2016

Entre tombos e falhas... Qual foi o maior mico?

Não sei se posso dizer que foi um mico, mas foi inesquecível a minha segunda gravidez! O Elias estava vindo, quase quatro meses, mas eu não sabia que ele estava dentro de mim, pois, aos 34 anos, e  sempre  atrasada, não dava para imaginar que eu estivesse grávida. Os atrasos vinham acontecendo com frequência, às vezes um mês, dois meses, mas dessa vez por quase quatro meses seguidos.  Por isso, não me passou pela cabeça que era gravidez. Não sentia nada diferente, nenhum enjoo, qualquer sintoma de gravidez, mas ele estava lá, se formando dentro de mim, perfeito...

O caso foi que, numa tarde, eu saí de bicicleta, fui pedalar um pouco. Vi que a rua estava interditada com aqueles cavaletes amarelos, mas não percebi que tinham arames farpados ligando um a outro para que os motoristas não entrassem, eu não vi o arame e passei com todas as pedaladas que eu tinha direito, me esparramei no chão. Foi horrível! Mas nada grave. Só alguns arranhões nos braços e na barriga. Eu costumo dizer que se o Elias superou aquele tombo, ele é forte o bastante para suportar todos os tombos que a caminhada oferece. Difícil foi encarar os olhares, mas logo já estava de pé. Foi só um susto! E ele nasceu perfeito!!... No tempo certo!


Mas o que eu fiz com o Mateus realmente dói até hoje em mim! Era festinha do Dia das Mães na escola dele e eu tinha que trabalhar, não me lembro muito dos detalhes, pois já faz tanto tempo, mas acho que não foi esquecimento, é que eu estava em sala de aula. Quando cheguei lá, a festinha já tinha terminado. Me contaram que ele chorou e arrancou todas as pétalas das flores, uma por uma, e dizia que eu só ficava trabalhando, trabalhando, trabalhando!! Foi de cortar o coração, mas, enfim, passou. Sei que foi falha minha, mas não posso voltar atrás e consertar o erro.


(Maria José -  mãe do Mateus e do Elias)

terça-feira, 22 de março de 2016

Micos e neuroses


Confesso que, desde a criação do blog, este tema foi o mais difícil de TODOS. Perguntei para as minhas filhas, perguntei para o meu marido e eles não conseguiram lembrar de nenhum mico em especial. Contarei uma história que talvez tenha sido um mini mico. kkkkkkkkkk

Ao  voltarmos da praia, percebi uma mancha muito esquisita na barriga da Catarina. (OBS.: eu sou meio neurótica mesmo em relação à saúde delas). Olhei de um lado... olhei do outro... e fiquei encucada com aquela mancha que só escurecia com o passar dos dias. Mostrei para meu marido e ele falou que não era nada. Cooooooooooomo assim não era nada?!? Liguei para um dermatologista e marquei uma consulta – falei que era urgente. Chegando lá, ele a observou, analisou e me perguntou: -- “Mãe, vocês foram à praia nos últimos dias?" Não entendi muito bem do porquê da pergunta, mas respondi que “sim”. Ele deu um  leve sorriso, colocou a mão ao redor da barriga da Catarina e me falou: “-- Olhe só! É a marca certinha de uma mão (e... era mesmo kkkkkkkk). Alguém mexeu com limão e pegou a Catarina no colo”. Minha cara foi ao chão!!! Como não me lembrei disso??? Meu marido sempre faz caipirinha na praia!!! Ele pegou o limão e esqueceu de lavar a mão.

Meio envergonhada (só um pouco kkkkkkkkkkk), agradeci imensamente ao médico pelo encaixe (pois a agenda dele estava LOTADA, mas gentilmente me atendeu pelo “ urgente”). Saindo de lá, liguei para o meu marido e contei toda a história dizendo que essa caipirinha havia custado caro.(e como! kkkkkkkkkk).

(Maria Regina - mãe das gêmeas Beatriz e Catarina, prestes a completar 18 anos)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Eminentes micos maternos


Tudo começa com um “sim”. E dessa junção de seres, outros contextos se formam recheados de novos integrantes com suas peculiaridades. Nem fazemos ideia do que nos aguarda...  Se estamos ou não preparados para os imprevistos decorrentes das aventuras maternas, como saber sem experimentá-las? Então, aceitamos o desafio.

Para quem já caiu da ponte em um rio enquanto pedalava uma bicicleta; despencou de uma árvore ao tentar saborear uma fruta amadurecida no pé; não conseguiu galopar e caiu do cavalo; ficou presa na porta do ônibus porque o motorista a fechou com antecedência; tomou um banho de lama ao cair da moto com o namorado; saiu apressada para o trabalho e nem reparou que a roupa estava do lado avesso;  percebeu que fora roubada no ônibus no momento de pagar a passagem; foi passar a roupa para a futura sogra e queimou algumas peças; virou piada na família depois do infeliz comentário que fez ao ver, pela primeira vez,  um pé de jabuticaba: ”Nossa, jabuticaba dá no pau”!!...etc...etc...etc  Não seria tão difícil encarar mais emoções envolvendo novas criaturinhas que, a seu tempo,  certamente chegariam.

Depois da troca de alianças no altar e as comemorações posteriores, passei de menina à mulher e fui fazer jus às promessas proferidas naquele 31 de julho de 1982. Em poucos anos, as palavras “crescei-vos e multiplicai-vos” ganharam significado em casa na forma duas bênçãos: Danilo e Patrícia.

Ele: inteligente, esperto, inquieto, curioso, traquina, andou aos nove meses e antes de completar um ano já falava feito uma matraca. Um projetinho ligado nos 220 v. que pôs um ponto final no meu sossego! Não podia tirar os olhos desta criatura tão dinamicamente minha. Devido ao seu gênio docemente indomável, alguns micos tornaram-se inevitáveis e ao mesmo tempo previsíveis; cabia a mim ou ao pai, arcar com as explicações.

Um deles ocorreu na igreja, durante a cerimônia da missa. Enquanto o padre discursava e os fiéis o ouviam, meu filho o observava, e de repente saiu em direção ao altar,  sem aviso prévio. Parando em frente ao vigário, abaixou-se e ergueu a batina deste. Provavelmente ficara intrigado com o uso daquela vestimenta típica e quis verificar o que havia por baixo dela. Desconcerto geral na cerimônia, não havia quem não risse. O que poderíamos fazer para reverter o vexame? Nada! Só desculpas balbuciadas e recolher o menino ao colo.

Dali a quase dois anos chega ela: a pequena notável demonstrando desde já suas peripécias e habilidades. Esta, além de elencar as mesmas qualidades do irmão formando um par perfeito (para a minha alegria), acrescentou uns detalhes que me deixaram fora de órbita: não tinha trava na língua e colocou-me em saias justas diversas vezes. Dizia sempre o que pensava, doesse a quem doesse. Em alguns momentos, ela também expressava seus dotes artísticos: desenhava as pessoas e as presenteava. Tais  ilustrações eram ricas em detalhes naturais, ou seja, nuas. Faltavam-me as palavras para justificar sua originalidade.

Tão articulada era essa menina que, na escola, quando  escrevia textos, as professoras se recusavam a aceitá-los alegando que tinha sido feitos por mim, por conter ideias muito maduras para a idade dela. Como eu iria provar que a pequena era autossuficiente? Só eu sabia que sim. 

Certa vez, na mesma igreja em que o Danilo erguera a batina do padre, estávamos lá novamente em uma cerimônia de Primeira Comunhão da Patrícia. O padre fez o seu discurso em homenagem aos participantes daquele ritual religioso e, dirigindo-se às crianças, perguntou se alguma delas gostaria que sua mãe, representando as demais,  viesse à frente e proferisse uma mensagem. Estavam presentes diversas crianças, porém, de onde eu estava, escutei uma vozinha familiar dizendo: “EU”. Perante uma igreja lotada, seria indelicado recusar um pedido desse. Trêmula e gelada pelo imprevisto, respirei fundo e fui, nem me lembro do que disse. Vítima da boa intenção e inocência de minha filha,  paguei o maior mico, pois sou tímida.  

Embora ficasse desestabilizada com as situações embaraçosas que meus rebentos  me preparavam, eu amava aquelas traquinagens e me divertia junto. Entretanto,  o tempo vai estendendo, apressadamente,  seu tapete cronológico sem pedir licença e insere aqueles pedacinhos da gente no mundo adulto. Se precisasse, eu faria tudo novamente. Valeu a pena cada mico!

(Zizi Cassemiro - mãe do Danilo e da Patrícia)

domingo, 20 de março de 2016

Onde enfio a cara?

"Quem nunca morreu de vergonha pelo menos uma vez na vida, não sabe o que é ter boas histórias pra contar."

Li essa frase em algum lugar (não me lembro onde), mas é pura verdade! Eu, por exemplo, já passei por isso diversas vezes. Primeiro porque sou super atrapalhada e segundo, porque o Alberto puxou a mim e também é. (risos)

De tantos micos que já paguei com ele, resolvi falar de um, de quando ele tinha 2 anos...

Minha irmã, madrinha dele, sempre foi brincalhona e adorava ensinar besteira pra ele, do tipo que me fazia passar vergonha, pra ela ficar rindo da minha cara depois. Nessa época, ela o ensinou a dar um tapinha no bumbum das mulheres mais próximas (tias, amigas) e dizer "GOSTOSA".

Quando foi um belo dia, minha mãe estava num hospital em Araruama esperando atendimento, eu fui acompanhá-la, e ele, como companheiro de todas as horas, também foi comigo. E ele corre pra lá, corre pra cá, brinca aqui, brinca ali, foi quando ele viu uma moça encostada numa parede de costa com o bumbunzão virado pra ele e ele não perdeu tempo: foi lá e fez a bendita brincadeira! Deu um tapinha e disse "GOSTOSA". E a moça, que estava grávida, quando virou pra ver quem deu  o tapinha se acabou de rir.

Eu não sabia onde enfiar a cara, pedi desculpa mil vezes, e, por mais que tenha sido muito engraçado, eu fiquei muito envergonhada!!!

(Rosimery Arêas - mamãe do brincalhão Alberto)

sábado, 19 de março de 2016

Um mico de cada vez!

Pode parecer meio estranho, mas eu não me lembro, particularmente, de um mico desde que eu me tornei mãe. É claro que eu os cometo, até mesmo aqueles tão pequeninos que só eu testemunho. Sei, também, que já passei por inúmeras situações em que me pego rindo sozinha de alguma “besteira”, sabe como é? Acredito que todas nós passamos por isso, afinal não nascemos sabendo tudo. E todo “mico” é um aprendizado, de uma forma ou de outra.

Acredito que a maior lição tirada de cada situação que passamos é podermos rir de nós mesmas, levarmos as situações de uma maneira mais leve e divertida. E dos pequenos micos diários eu me recordo de alguns, agora podem parecer tão singelos, mas no dia no meio da situação só o que me restava fazer era rir e rir com VONTADE. (risos)

Já me peguei colocando a fralda ao contrário, saindo com a blusa pingando leite, me sujando toda de cocô, dormindo sentada... Essas são as de que mais me recordo, todavia devem existir mais algumas que estão fugindo da minha memória! 

Esses dias, por exemplo, eu sai com Matheus para ir no centro da cidade e, no meio do caminho, encontramos com uma mulher um pouco “cheinha”, daí Matheus vira e fala (bem alto): - “Mamãe, por que essa moça é tão grande dos lados?”. É óbvio que a mulher escutou e é mais óbvio ainda que eu fiquei com vontade de enterrar meu rosto no chão.

Agora ele está nessa fase de ser super sincero e de querer saber de tudo. Então eu já estou imaginando que isso é só o começo, que os meus micos só tendem a crescer. Mas está tudo bem, enquanto eu conseguir não levar as coisas tão a sério e ser capaz de rir dos meus tropeços, eu vou me adaptando bem a essas situações, afinal, mãe é para essas coisas!


(Alline Lyra Santana - mãe do pequeno Matheus)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Meu primeiro mico materno


Como sou nova no ofício de mãe, é claro que tenho poucos micos, mesmo porque tenho medo de sair de casa com o pequeno, o que acaba evitando muita coisa! Sorte minha! (risos)

Em uma bela terça-feira, pela manhã, combinei com minha prima de levar o pequeno LG ao médico de ônibus e lá fomos nós! Acordei cedo, me arrumei, arrumei o pequeno e saí atrapalhada para pegar o ônibus.

Eis que o mico surge... Ao descer as escadas, com medo de cair, um filhote de mariposa entra no meu nariz. Pronto! Avaria feita. Entro no ônibus louca. Meu filho, a esta hora, já estava no colo da dinda e eu me derretendo toda, aos pingos de suor, no ônibus com ar condicionado ligado no máximo. Detalhe: o primeiro horário faz frio pacas e eu suada fungando, soando o nariz, querendo tirar o bicho a todo custo... (risos)

Todos olhando, assustados, para mim, até que uma pessoa quebra o silêncio e diz:

-- Nossa! Essa cheirou tudo que tem direito!

Pai do céu! O bicho me mordendo, me incomodando, fazendo o maior auê dentro do meu nariz e eu ainda ganho fama de drogada! Vixe! Aí a resposta também logo veio:

-- Não sou viciada não, senhora. É que entrou um bicho no meu nariz...

O bicho andou do bairro Jacaré até a Avenida Joaquim Nogueira, onde resolveu sair do meu nariz. A essa altura eu já me via com nariz aberto de tanto que o bicho me mordia e, para variar, meu filho ria de mim... O primeiro (e até agora único) mico para a minha coleção! 

(Elizabeth Oliveira -  mãe do Luís Gustavo - vulgo LG)

quinta-feira, 17 de março de 2016

O vírus do Mico


Acho que nascemos "micadas". Sim, com o vírus do mico produzido a partir das melhores e mais puras intenções. Mãe alguma que eu conheça paga mico por que quer. Não há quem decida sair de casa se programando: "Hoje vou pagar um mico". As coisas simplesmente acontecem...

Há pouco mais de dezessete anos, meu filho ganhou um pirulito. O temido pirulito de bola. Acredito que algumas mães, assim como eu, passaram pelo pesadelo de imaginar seus filhos engasgados, roxos e sufocados por aquela mortal bolinha doce de aspecto inofensivo.
Muito bem, aconselhada pela madrinha, resolvi arriscar... Saímos à rua, ela segurando o príncipe e eu a cada cinco minutos , ou menos, conferindo o tamanho da bolinha, assim como sua localização. 

Até que por um momento raro de distração, deixei que o tempo passasse, esquecendo-me da missão que havia sido a mim e por mim conferida: tomar conta do raio do pirulito!!Percebi como num impacto, que naquela mão gordinha só havia o palitinho branco e nem sinal da bolinha. Pronto!! Meu mundo caiu. Comecei a gritar em desespero! Minha carreira de mãe havia se extinguido. Meu primogênito fora condenado por extrema negligência.
 
A madrinha do Renan, que sempre foi branquinha, empalideceu de vez, permanecendo estática como cúmplice da situação. Não satisfeita, enfiei dois dedos na boca da criança que, por sua vez, não esboçava reação a não ser o costumeiro meio sorriso no canto da boca. 

Meu escândalo foi tanto, que pessoas começaram a parar para assistir a tal cena: Uma mulher, nessa altura em completo desatino, descabelada, sacudindo um menino de cabeça para baixo a fim recuperar a bolinha do pirulito que estaria dentro dele. Nessa de vira para cima, sacode para baixo, chacoalha prum lado e pro outro, eis uma luz no fim do túnel: uma coisinha vermelha brilhava no outro lado da mão do menino. Era a bolinha!! Ele só estava segurando o fatídico pirulito ao contrário.


De lá pra cá, incontáveis micos se passaram, mas devo assegurar a todos de que não importa o período de encubação, pois quando se ama incondicionalmente, acabamos infectados e infectando a quem nos cerca. Não sei bem descrever a sensação daquele momento. Uma condensada mistura de alívio e vergonha tomou conta de mim. Comecei a chorar abraçada ao meu filho e a sua doce e tão terna madrinha: "-- Ele não engoliu!!! O pirulito está aqui!!!" Comecei, mesmo sem intenção, a justificar a todos os que nos rodeavam e que, de alguma forma , compuseram aquele cenário cômico- dramático de uma mãe pagando o maior mico de todos os tempos. 


Hoje, afirmo que não há como controlar o agente transmissor desse amor e, dessa forma, nos proteger do vírus do Mico. Ainda bem, né? 

(Mônica Jogas - mãe do Renan e da Maitê)

quarta-feira, 16 de março de 2016

Lucianices...

Sou mãe há 7 anos e nunca tive nenhum momento de vergonha pública, porque sou  muito organizada e programo tudo o que vou fazer. Ha ha ha, que mentira deslavada!!! 

Sou um tipo de mãe meio doida pra uns, desorganizada pra outros, mas, no meu ponto de vista, cheia de personalidade. E por conta da praticidade, desse estilo meio sem muita amarração, da necessidade de fazer as coisas com certa rapidez e, algumas vezes, por inexperiência, e outras,  por esquecimento mesmo, coleciono alguns momentos vergonhosos durante esse período. 

Lenços umedecidos, fraldas, paninhos cobre seio, a segunda peça de roupa, a própria bolsa com os documentos das crianças... São objetos que me fazem lembrar de alguns episódios vexatórios!

É preciso frisar que mesmo não sendo a rainha da organização, não sou indolente, muito menos relaxada, mas, como disse, o meu jeito " Luciana" de viver me obriga a ser objetiva e me impede de que determinadas coisas me escravizem... Não me programo e,  por vezes, acabo passando por cada situação... Alguns santos chamariam de defeito, os mais compassivos diriam tratar-se de uma pequena fraqueza, eu prefiro dizer que é minha marca registrada.

Hoje tomei coragem para confessar onde essas "Lucianices" me levaram! Já fui fazer compras "rapidinho" sem levar bolsa e acabei tomando um banho de coco; já tive que calar a boca de uma bebê, que urrava em pleno culto de domingo à noite, colocando o peitinho pra fora e dando aquele mamazinho (óbvio que sem paninho); já liguei para a pediatra por motivos banais;  já fui para festa infantil sem levar lencinho umedecido e tive que pedir a uma estranha; já mandei minha filha para a dentista sem dar nenhuma informação a quem a levava; já tive que ir milhares de vezes à escola para fazer uma única matrícula, porque a cada vez esquecia um documento... Já chorei na frente de todo mundo no primeiro dia de aula delas, na primeira reunião de pais, e, de lá pra cá, parece que uma cascata incessante brota dos meus olhos a cada apresentação delas na escola, transformando a minha cara num espetáculo de horror e comédia para quem quiser ver, como a foto bem comprova! 

Já me acostumei... Agora só falta o mundo se adaptar! (risos)

       (Luciana Thompson -  mãe desprogramada da Liz e da Giulia)

terça-feira, 15 de março de 2016

Mico planejado x Mico real

Apesar de eu ser a "rainha dos micos", foi difícil me lembrar de um mico específico, como mãe! Eu nunca levei repelente para a praia no lugar de protetor, nunca perdi a hora e esqueci Miguel na escola, nunca levei à festinha do coleguinha no dia errado, nada, enfim, que merecesse menção honrosa aqui! Não sei se fico feliz, triste, ou aliviada por isso! (risos) Confesso que cheguei até a cogitar a ideia da minha amiga Cristina Barata de eu forçar um mico, em cima da hora, só para ter material para esta postagem! (risos) 

Eu e Miguel nos lembramos de um mico que não chegou bem a acontecer. Isso vale?!? Explico. Eu e o pai dele, mesmo já separados, tínhamos nos desentendido, só para variar, e, na época, a criatura chegou a cogitar não ir à festinha de Dia dos Pais na escola do filho, só para me atingir. Não me fiz de rogada e já estava planejando tudo. Separei uma camisa de time (Neeeeense!), uma bermuda larga, tênis (que eu nem suporto usar!), um boné e ia desenhar um bigode. O pai poderia até não ir, mas... EU IRIA, vestida de PÃE, só para não cortar o barato delezinho, ora bolas! Simples assim! Imaginaram a cena?!? Eu também, mas nem isso me faria desistir de colocar o plano em prática. (risos)

Claro que não foi preciso nada disso, pois o pai acabou caindo na real e foi à festinha, mas até hoje Miguel se lembra dessa minha fala, e mamãe também. Elezinho diz que seria um grande mico, e eu até concordo que seria meio atípico, talvez até cômico, mas mico muito maior (no sentido pejorativo) seria o do pai, pois aposto que toda mãe que se preze entenderia essa minha atitude! Sem falar que, nas fotos, mesmo correndo o risco de bancar a ridícula para alguns (e eu ligo?!?), eu estaria lá, presente, com toda a minha loucura, e o pai não, por pura imbecilidade! Enfim... sempre vou preferir ser a louca da história!!! (risos)

Se esse mico, por acaso, não valer, por ser apenas "planejado" e não executado, tenho um outro, não tão engraçado, mas real e foi o único de que me lembrei. Miguel adorava os desenhos do Homem-Aranha, aí eu, empolgada e tal, o levei para passear de trenzinho! Quando o Homem-Aranha se aproximou, em vez de alegre, Miguel ficou APAVORADO, querendo sumir, mas eu, achando que fosse só o impacto inicial ou a emoção de ele estar diante de um ídolo, insisti, e ainda pedi para tirarem uma foto juntos! Conclusão: a foto nem saiu (a que eu coloquei aqui veio de um print do vídeo), porque a anta aqui, pra completar, tinha deixado a máquina em "vídeo" e não em "foto" e depois ainda fiquei me torturando pelo desconforto causado ao meu filhote. E pior ainda: eu tendo de ver inúmeras vezes isso! É, mãe sofre...!!!   



(Andreia Dequinha - mammy do Miguelito, de 6 anos e 7 meses)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Micos emprestados


Tentei me lembrar de micos que tenham acontecido comigo como mãe e não consegui. Nem estou querendo me gabar ou me achar a mãe mais exemplar do mundo. Acredito que isto ocorre porque eu não sou uma pessoa muita espontânea. Penso muito antes de falar ou fazer algo. Isto pode ser bom, mas também pode trazer bastante sofrimento (porque nem sempre é possível prever tudo o que vai acontecer e temos que aprender a lidar com imprevistos...)

Enfim, com a ajuda da minha família, lembrei-me de umas histórias em que eu estava envolvida. Não fui a figura central, mas estando presente e acontecendo com pessoas que amo, me senti pagando mico também.

No final de 2009 foi anunciado que o Parque da Mônica fecharia definitivamente no ano seguinte. A Mari tinha 2 anos e achamos que ela teria que ir lá para conhecer, ainda que não se lembrasse um dia. As fotos registrariam tudo e guardariam a lembrança daquele passeio. 

Estávamos super empolgados. Todos somos fãs desta turminha e estar em um parque temático deles, seria mais do que um sonho.

Logo que entramos, o primeiro miquinho aconteceu! Mari estava maravilhada pela linda decoração... Luzes, desenhos, brinquedos! Havia pessoas caracterizadas como os personagens, que interagiam com os visitantes. O primeiro com quem encontramos foi o Cascão. Ele veio todo feliz, pulando e conversando... A voz era igualzinha à do desenho da TV. Mas foi só ele se aproximar para a Mari pular no meu colo e chorar compulsivamente... O personagem ficou visivelmente envergonhado, já que o choro chamou a atenção de todos ao redor... Ele saiu disfarçando, balançando os ombros, como quem quisesse dizer “Fazer o quê? ” Eu quis cavar um buraco no chão e sair com a Mari rapidinho.
    
Dali para frente, era só ela achar que havia um personagem passeando pelo parque, que ela pulava em meu colo. Nem a Mônica, o personagem mais esperado, escapou do medo dela. Quem entrou na casinha e tirou foto foi o pai. Eu fiquei com a bebê agarrada em meu pescoço, lá fora.

Para completar os micos, meu marido quis interagir com os personagens e gravar a conversa, tipo foto “selfie”. Mas, como ele tem um problema sério em memorizar nomes e vive trocando-os, vocês já podem imaginar o que ocorreu. Chegou todo feliz ao personagem Jeremias e disse: 
   
- Que legal!!! Estamos aqui com o Pelezinho!
- Eu sou o Jeremias!!! Você não lê gibi? – respondeu o personagem.
E meu marido: 
- Não... Faz tempo que não leio. 
- É. Deu para perceber... – disse o personagem, de forma sarcástica.

Neste momento eu já estava lá no estacionamento me escondendo... (risos). Brincadeira! Eu não saí correndo! Mas confesso que me distanciei um pouquinho, fazendo a linha “Nem sei quem é esse moço ali pagando mico...”.

Enfim, estes são momentos de que nos lembramos e rimos muito atualmente, ainda que na hora em que ocorreram não foram tão divertidos assim. Mas a vida é assim, não? 

(Nina Marinho, mãe da Mari, de 8 anos e da Analu, de 2 anos)

domingo, 13 de março de 2016

O melhor passeio

Agora com filhos crescidos, as férias já não coincidem: um trabalha no banco, a outra quer sair para a balada, o outro já começou a arrumar um tanto de compromissos. Com isso, hoje quase não tenho fotos de nós quatro juntos (só a do Ano Novo) e tornou-se uma raridade sairmos juntos também. Claro que eu sinto falta. Remeto-me ao texto "Antes que elas cresçam", de Affonso Romano de Sant’Anna, quando ele relata a saudade da bagunça no banco de trás.  Poxa... Isso passou tão rápido!

Vou relatar então um passeio das antigas e outro muito recente. O primeiro, quando meu filho foi competir ginástica olímpica e eu estava grávida de 8 meses do caçula. Fomos todos: eu, o Renan (o atleta), a Lívia, o Ramon na barriga e o pai. Foi um passeio maravilhoso para a cidade histórica de Ouro Preto.

Depois disso, quase não saíamos mais todos juntos! Filhos adolescentes passam a ter outras curtições. Nem o Mc Donalds chama mais atenção... (risos)

Então, hoje, o passeio que mais curto e que me dá um orgulho danado não inclui os três filhos. É quando me levanto aos domingos de manhã e saio para ir à igreja. O Ramon levanta de bom humor, pega a Bíblia e me acompanha. Não tem como não me emocionar mais. Não há passeio que se compare a este! O melhor passeio acontece todo domingo! 


"Ensina a criança no caminho em que deve andar, 
e, ainda, quando for velho, não se desviará dele". (Provérbios 22:6) 

(Vânia Oliveira - mãe da Lívia, do Renan e do Ramon)

sábado, 12 de março de 2016

Momentos juntos!

PASSEAR... 

Difícil escolher o melhor passeio. Pensando nisso, vejo que temos ótimas recordações juntos. Pedacinhos de carinhos que tornam os dias mais ternos. 

Com a vida tão corrida, falta tempo até para ficarmos juntos. Então, todo ano, acho sagrado que tiremos férias. Sempre viajamos. É nesse breve espaço de tempo que reforçamos nossos laços. Curtimos uns aos outros e já sinto saudade de um tempo que virá em que, já grandes, nem a Bia nem o Fillipe estarão disponíveis e viajaremos sós. Mas enquanto posso, vou curtindo cada passeio, cada viagem, cada instante.

Fora isso, resta-me comemorar os pequenos momentos, entre um trabalho e outro, para ficarmos juntos. Já fico feliz em poder, na hora do almoço, durante a semana, compartilhar nem que seja meia hora e assistir a alguns desenhos chatos só para ficar ali, junto, e voltar com um sorriso de um dos dois e levar nos ouvidos um “até logo, mãe, eu te amo”.


(Carmem Lúcia Macedo - mãe da Bia e do Fillipe)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Realizar sonhos


Muito difícil pensar no melhor passeio, pois todos foram inesquecíveis! Amamos passear, viajar, então isso sempre fez parte da nossa vida. Todo mês de julho sempre passávamos pelo menos uma semana no Rio para irmos ao Zoológico, Planetário, andar de metrô (ele adorava!), parques e tudo que desse para fazer naquela semana.

Se eu perguntasse para ele qual o melhor passeio, acho que diria um bem simples, como a ida ao Zoológico. Pena que fechou, pois outro dia bem que deu vontade de voltarmos a fazer aquele passeio, mesmo ele estando agora com 22 anos.

Pensando muito, acho que o primeiro melhor passeio foi realizar um sonho dele. Nós, mães, podendo, amamos realizar seus sonhos. Ele nunca havia andado de avião, então, na época, mesmo estando com meu dinheiro contado, pensei numa maneira de levá-lo a uma viagem de avião. Com o dinheiro curto, pensei no lugar mais perto e mais barato e a ideia foi ir a São Paulo. Seria o lugar mais em conta. E transformou-se num passeio delicioso, pois viajamos, fomos ao Parque da Mônica, mergulhamos em piscina de bolinhas (sonho meu também realizado -- risos), passeamos pela cidade. Ficamos num apart hotel -- por sinal muito lindo --, pois, em cidade grande, o mais simples torna-se chique para nós. E ele adorou!

E depois desse vieram mais sonhos realizados e eu, podendo, continuarei a fazer. Sonhos de filhos são sagrados. Pequenas realizações que fazem muito bem à nossa alma e às nossas lembranças.

(Cristina Barata - mãe do Pedro)

quinta-feira, 10 de março de 2016

E no mar estava escrita uma cidade...

Era final de ano, mas a viagem para o Rio estava marcada desde julho. A primeira viagem em que iríamos somente nós três. A primeira viagem de avião do Henrique. Confesso que eu estava mais eufórica que ele, por dois motivos: iríamos conhecer a cidade maravilhosa e receberia uma notícia que poderia nos devolver a esperança de dias melhores.

Assim que, do avião, avistei aquela paisagem incrível, me emocionei demais...ciscos e mais ciscos caíram nos meus olhos rs. Sensação única! Ficamos hospedados em Copacabana e aproveitamos muito. Visitamos o Pão de Açúcar, o Aterro do Flamengo, a Quinta da Boa Vista, o Maracanã (que estava em reforma), o Drummonzinho (meu amor) e o Cristo Redentor. Ahhh, o Cristo! Nunca esquecerei a carinha do Henry ao vê-lo! Coisa mais linda!


Não fomos a passeio, mas estando lá, como não passear?


Engraçado é que esse foi o melhor passeio que fizemos juntos e também foi aquele que jogou na nossa cara a verdade nua e crua! Foi nessa viagem que os especialistas do Hospital Sara Rio disseram que o Henrique nunca (eu disse nunca) iria andar sem apoio. Fomos até lá na esperança de ouvir algo diferente ou tentar algum tratamento novo...não deu.

Realidade doída, mas necessária, porque, a partir daquele momento, passamos a encarar tudo com outros olhos. Até então, vivíamos na expectativa de que um dia ele iria conseguir, porém era chegada a hora de ACEITAR de uma vez por todas nossa condição.

E assim fizemos. E assim, depois dessa viagem inesquecível,  somos mais felizes e totalmente entregues ao nosso filho.

(Simone Maróstica - mãe realizada do Henrique)

quarta-feira, 9 de março de 2016

Gente que chega de uma viagem já pensando na próxima!


Há momentos em nossas vidas que são inesquecíveis, marcantes e eternamente mágicos! As nossas viagens para o Rio Grande do Norte, posso dizer que são tudo isso e muito mais! E o melhor é que continuam acontecendo com o mesmo entusiasmo, quase todos os anos, pelo fato de meus pais e irmãos residirem lá.

Eis o roteiro: Dezembro de 1997, Mateus com um ano e oito meses. (Primeira longa viagem dele, foi quando minha mãe o conheceu, meu pai veio nos visitar no ano que ele nasceu.) E eu grávida, esperando o Elias. Viajamos de avião. Dezembro de 2000, primeira vez de carro próprio, três dias na estrada, as mais incríveis aventuras. Mateus quatro anos, Elias dois anos. (Primeira longa viagem do Elias, para minha mãe conhecê-lo, meu pai também veio nos visitar quando ele nasceu.) Dezembro de 2004, viajei com eles de avião, sem o pai. Só nós três de Cuiabá a Natal, inesquecível! (Estava cheia de medos, mas fomos!) Anos: 2006, 2009, 2010, 2012, 2014, 2015, as aventuras continuaram, todas de carro próprio. Amo viajar. As rodovias do Nordeste são perfeitas. Já sabemos cada lugar onde vamos almoçar, jantar e dormir. A estrada já virou caminho da roça!

Tenho certeza de que eles aproveitaram cada momento, se divertiram muito, passearam de jegue, curtiram as muitas chuvas de 2004, a paisagem verdinha, os banhos de represa, a praia e tantas outras coisas encantadoras que o Nordeste nos oferece.

Eles cresceram e isso traz uma felicidade enorme e muito marcante para o Mateus, pois, agora habilitado, ajuda o pai dele a dirigir. Isso é incrível! Gostoso de apreciar! Já estamos pensando na próxima viagem. Meus pais já estão com 74 e 75 anos e eu desejo vê-los todos os anos, enquanto Deus permitir a vida a todos nós, pois a vida é muito curta pra tão longa distância! (3.500 km) 

E os nossos passeios continuam...

Além das viagens para o Nordeste, também viajamos para outros lugares mais perto, aqui mesmo no MT. Isso acontece sempre nos feriados prolongados, umas duas vezes por ano, desde que eles eram bem pequenos. Acampamos todos os anos no período de carnaval, é um retiro onde sempre tem aproximadamente 350 a 400 pessoas de vários lugares do Brasil e de outros países vizinhos. É simplesmente incrível! Eles amam! Por tudo isso, não temos o "passeio inesquecível". São "Os passeios inesquecíveis" Cada um melhor que o outro!!


Como disse João Guimarães Rosa, e eu também digo: "O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia."

                                                                                                    (Maria José - Mãe de Mateus e Elias)

terça-feira, 8 de março de 2016

O melhor passeio a gente nunca esquece...

Como escolher o melhor passeio de todos??? Foram... são... e sempre serão únicos. Então, resolvi perguntar para minhas queridas filhas qual/ quais passeios foi/foram o(s) melhor(es) que fizemos juntas. Por unanimidade: “Nossa ida à Disney”.

Confesso que também pensei nessa aventura, mas fiquei com receio de que elas talvez escolhessem outro... sei lá... de repente... vai saber...

Foi muito mágico mesmo, pois, como dizem os especialistas, nos projetamos “um pouco” nos filhos e me diverti tanto quanto as duas (às vezes acho que foi até mais! hehehe).

Antes de irmos para Orlando, passamos dois dias em Nova Iorque. E, certo dia, depois de comermos um lanche na 5ª Avenida... -- está ai a foto do que aprontamos (kkkkkkkk) -- as pessoas passavam... olhavam... mas... estava muito feliz em poder realizar meu sonho e o sonho delas e... os outros?!!! Quem são os outros mesmo???

Depois fomos para Orlando e fizemos os passeios que todas as pessoas fazem quando vão para Disney (faltaram muitos! hehehehe).  Conhecemos vários parques, tiramos várias fotos, andamos muuuuuuuuuito, enfrentamos looooooooooongas filas, mas tudo valeu a pena . E COMO!!!


Elas também disseram que gostaram muito da nossa ida à Fortaleza. Andamos com "mais ou menos" emoção no passeio de buggy, conhecemos várias praias, andamos de “pau de arara”, escorregamos nas dunas (a parte da subida... puuuuuula!!!!). Eu sempre falo para meu amigos que não me importo com luxo, carro novo, reformas em casa... mas viajar... amooooooooooooooooooooo!!!

                                      (Maria Regina - mãe das gêmeas Beatriz e Catarina de 17 anos 11 meses )

segunda-feira, 7 de março de 2016

Páscoas especiais

     
De uns anos pra cá temos nos tornado, os quatro, ótimos companheiros de caminhada e, principalmente, de correria. (risos) Mas o dindim tá curto e os passeios mais divertidos que fizemos datam bem pra trás.

A ACM – Associação Cristã de Moços – do Rio tem uma sede campestre em Araras, perto de Petrópolis, e passamos a Semana Santa lá 3 anos seguidos. Na verdade, kkkkkkkkkk, pra escrever agooora, neeesse minuto, eu já nem sei mais em qual deles fizemos o que, né... Tem uns chalés, com beliches, uma área verde enooorme, com trilhas que viram um intenso  barreiral quando chove (o que sempre acontece), subidas enooormes também (haja pernas), piscina de águas naturais megasupergeladas, quadras esportivas e INSETOS, muitos, de todos os tamanhos, cores, cheiros, barulhinhos e estilos de picadas.  Dois  professores de Educação Física pra dar conta de ginásticas, brincadeiras, dinâmicas, conversas ao pé da fogueira (na verdade, uma lareira), enfim, atividades várias, paras faixas etárias várias.

Teve um ano que a Talita quebrou o pé dois dias antes de irmos, hahaha, mas a gente já havia reservado, combinado, arrumado, não ia ser um mero pé quebrado a estragar nossos planos, né... Um detalhe não tão insignificante, considerando que o local é absolutamente montanhoso, nada que muletas não resolvessem, rsrs. Ela participou até da caçada noturna, uma caça ao tesouro à luz de lanternas, percorrendo toda a sede em escuridão total.

Um enorme sino de bronze, na varanda, tocava, para anunciar que o almoço estava servido. No domingo de Páscoa o Tariq estava sentado no murinho beeem embaixo do sino. Antes que o senhor do sino chegasse, o Tariq se levantou de um pulo e literalmente tocou o sino com a cabeça – Bléééééim!!! Tadiiinho do meu menininho... Abriu um beiço na cabeça... escorria aquela sangueeeira camisa abaixo, aqueles cachinhos, tão fofos, empapados, ai ai ai, que cena dramática... O certo teria sido catar um posto de saúde pra dar uns pontinhos naquele cucuruto, mas um saco de gelo resolveu, no momento. E depois do almoço, ele participou da busca pelos ovinhos, apertando o saco de gelo no ovo que cresceu na sua cabeça.

Quem chegasse atrasado para as refeições ou perdesse algum objeto tinha de pagar uma prenda; dar voltas ao redor da giganteeesca mesa. E as noites traziam o aconchego das conversas ao pé da lareira, preces e muita reflexão.

Hahaha, era cada escorregão na trilha... A gente se segurava num galhinho finisquinho de árvore e íamos, nós e ele, catando cavaco. Eram inúmeros riachinhos labirínticos pedregosos, formávamos uma fila para ajudarmos os outros a escalar as rochas, atravessar os cursos d’água e descer do outro lado.

     
Aqueles dias longe da disciplina de horários, à parte das brigas diárias e desgastantes, foram um refrigério... Como a gente se curtia, como nos descobrimos companheiros, cúmplices, como nos unimos! 

Estamos aqui juntos papeando e lembrando nossos momentos e planejando passar essa Páscoa lá outra vez!!! Juntando moedinhas em 3, 2, 1!!!

                                                                                  (Else Portilho - mãe da Talita e do Tariq)