terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

MIG: meu (eterno) campeão!


Independente das medalhas já conquistadas no Karatê, o Miguel é medalha de ouro (e até de diamante, se existisse!) em simpatia e em espontaneidade! Desde bebezinho falava com todo mundo e eu levava um ano para ir de casa à padaria, na esquina, porque ele simplesmente parava para cumprimentar e dar beijo e abraço em todo mundo. Era um barato! Hoje em dia tem ficado mais na dele e só se lança mesmo àquelas pessoas que falam mais alto ao seu coração! Acho que é fase, da idade mesmo! Mas, por sorte, acho que antipático não tem como ele ser, visto que nem o pai é, nem a vó e nem eu! 

Se tem outra coisa que eu adoro observar no Miguel é a sua espontaneidade! Sempre chama a atenção por onde passa, com seu jeitinho especial de ser, de agir, de interagir. Faz amizade facilmente, cativa as pessoas, é carinhoso, mas também fala "na lata" o que acha que tem que falar. Não liga se vai estar diferente dos outros, se ele estiver bem com ele mesmo e como isso é raro, ainda mais num mundo em que a pessoa deseja tanto ser aceita! 

Gosto também de sua criatividade, da sua maneira de sair inovando e criando histórias, brincadeiras, mundos... mas acho que essa característica, na verdade, está ligada à anterior, ao fato de saber e poder ser espontâneo. Só gente com a auto-estima bem trabalhada que consegue se soltar, ser ela mesma independente do que vão pensar ou falar. 

Ele também tem um lado carinhoso, carrapato, que gosta de ver filme grudado na gente, mesmo com tanto calor que tem feito, o que às vezes até me irrita, confesso! Mas basta convidá-lo para vir ficar na minha cama que ele logo se muda da dele, com seus inúmeros travesseiros (dorme com cinco, sem exagero! he he he). É meu parceiro, meu querido, meu amado, meu campeão! E que Deus permita que ele seja sempre assim: cheio de medalhas, reais e/ou simbólicas, pois merece! 

(Andreia Dequinha - mãe do campeão  chamado Miguel)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Ele é medalha de ouro em alegria!

Demorei tanto para entender o tema de hoje aqui do blog e... noooossa! Mega fácil! Estava na minha cara o tempo todo e eu nem havia percebido! (risos) 

Eu procurando um jeito de escrever, já que ele não pratica nenhum esporte, ainda, mas, caçamba, ele é medalhista em alegria!! Pense em um menino que te cutuca de manhã, às seis horas, pedindo sua mamadeira, com aquele sorrisão todo e seus grunhidos! Aí eu já sei exatamente o que ele quer: mamadeira e celular para assistir aos seus desenhos. 

Não existe sorriso mais lindo para mim nesse mundo e ele conseguiu até tirar meu mau humor matinal, tão mágico ele é! 

Meu campeão, meu primeiro lugar sempre (claro que quando começar a sua vida esportiva, pois ainda tenho que esperar mais um ano). Que ele possa aprender a alegria da vitória e a tristeza da derrota  mas tenho fé de que estarei ao seu lado, chorando junto, vibrando muito também.

Ele também é meu medalha de ouro em sacanear as pessoas... Pense em um menino que você pode gritar, chamar a atenção de todas as formas, mas se você tropeçar e cair... Show! Rapidamente ele olha e racha o bico! (risos) 

E fica zoando as pessoas! Aprendeu a fazer isso! Mole? Caraca! A avó dele sofre, já jogou um "came came" na velha e derrubou o pai... Afe! Ele se amarra, ele racha o bico de tanto rir... Sapeca! kkkkkkkkkk  Nesse ponto ele puxou aos pais e ao avô paterno, que adora implicar com as pessoas, fazer hora com a cara... Medalhista, com certeza! 

(Elizabeth Oliveira - mãe mais boba do mundo do zoador Luis Gustavo )

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A primeira bolsa a gente não esquece!


Na verdade, eu não sabia que ele chegaria naquele dia. Meu tão esperado filho, meu  primogênito! Mas, depois da consulta, o médico deu a notícia: É Hoje!!... Eu não sabia se ria ou se chorava, porque não tinha arrumado a bolsa e já fui direto para a internação, pois o médico falou que eu não tinha condições de ter parto normal! Bom, mas isso não vem ao caso agora...

Não me lembro mais de como as minhas coisas e as roupas do nenê chegaram em minhas mãos! Acho que foi o meu marido que arrumou.  Na verdade, já estava tudo limpinho e passado, mas a bolsa, de fato, ainda não estava arrumada! 

Porém, com a segunda gravidez, ocorreu o contrário: com data marcada para a cesárea e também para a  laqueadura, portanto, a bolsa já estava arrumadinha! E ele chegou! Trazendo alegrias que duram até hoje!

"Até aqui o Senhor nos ajudou". (I Sm 7:12)

                                                                                (Maria José - mãe de Mateus e de Elias)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Maternidade, aqui vamos nós!


Se tem uma fase que eu adorei em minha vida foi a de quando eu estava grávida, pois me sentia a própria mamãe-canguru, carregando meu filhote naquela bolsa linda chamada barriga e, por conta disso, nem precisaria de mais nada, de nenhuma outra bolsa ou bagagem... já tinha em mim tudo o que eu, de fato, precisava -- elezinho e minha coragem,  mas, mesmo assim, levei uma bolsa para a maternidade, é claro! (risos)

Ser ansiosa tem lá as suas vantagens, como a de ser organizada e deixar tudo direitinho, antecipadamente, mesmo que ainda faltasse um mês ou até mais! Sem falar que ainda cismei que, seguindo o meu exemplo, Miguel anteciparia a sua chegada! Então deixei a bolsa prontinha dentro do berço, do meu lado, e todo dia eu olhava para ela! (risos)

Fiz questão de eu mesma cuidar de tudo! Lavei cada roupinha com sabão em pó de coco (carííííssimo!), passei (e olha que eu odeeeeeeeio essa tarefa, pois sou calorenta por natureza!), escolhi cada uma delas com carinho e coloquei um look completo dentro de cada saquinho plástico. Etiquetei também cada um deles: "Look para o primeiro dia", "Look para o segundo dia", "Look para o terceiro dia", "Look reserva", "Look para a saída da maternidade". 

Além disso, levei duas pomadas da Turma da Xuxinha (sempre detesteeeeeei o cheiro do Hipoglós e como aquilo grudava na pele, eca!), sabonete neutro da Granado, xampu e condicionador "Mamãe Bebe" da Natura, um potão de lenços umidecidos, escovinha para cabelos, chupeta (que ele nem usou!), duas toalhas, duas fraldas de pano, um saquinho de dormir, uma mantinha, dois cueiros, termômetro, um pacotinho de fralda para recém-nascido e outro tamanho P (lembro-me de ter levado da Pampers, porque minha irmã disse que tinha usado nas minhas sobrinhas e que era muito boa e tal... mas depois usei a vida toda no Miguel a Tripla Proteção, da Turma da Mônica, que achei beeeem melhor e nunca vazou nem deu alergia!). Não levei muito mais coisas porque a clínica era perto da minha casa e todo dia tinha gente lá, que poderia levar o que faltasse! Não me lembro de ter precisado de nada além disso, porém! 

Na minha bolsa, também foi pouca coisa... Toalha de banho e de outra de rosto, chinelo de pano beeem confortável, um pijaminha para eu dormir, três vestidos, quatro calcinhas, um sutiã para amamentação, um pacotão de absorventes cirúrgicos, escova de dente e de cabelo, batom, sabonete, xampu, condicionador (estes três últimos quase nem usei, porque faltou o principal lá na maternidade: água! Dose! Estresse! Mas isso fica para outra história...).

Ahhhh, levei também, claaaaaaaaro, máquina fotográfica! Ou então não seria eu! (risos) Mas acabei de perceber, depois de anos, uma grande falha minha: não tenho uma foto sequer da minha bolsa, que me acompanhou por tantos meses e por tantos lugares! Que pena! Que gafe! Nem na minha última foto grávida, indo para a maternidade, eu estou com ela! Já estava no carro! Era verdinha, como a cor predominante do meu enxoval, e muito fofa...!!!! Me amarrava nela!!! Pôxa...!!! A mais parecida que eu encontrei:
(Andreia Dequinha - mamãe canguru do Miguelito, com muito orgulho)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Bolsa X Mala

Pense em uma pessoa confusa! Prazer! Sou eu! Nunca tive tanta dificuldade na minha vida em arrumar uma bolsa para maternidade... Que suplício! Socooooorro!

Entro eu no quarto do menino e começo a enfiar tudo e mais 10% na bolsa, aí vêm os palpiteiros de plantão:  tira isso, põe aquilo... Pronto! Fechou o tempo! Neurônios fumaçando já... e isso só para arrumar a bolsa do menino! Pense agora na minha...! Já lá pelas tantas consegui fechar os modelitos do "boy magia", que tinha, claro, que "causar" na maternidade! Primeiro filho e naaaada poderia dar errado (mas só que não)! 

Minha bolsa, mil vezes maior que a do menino, até mesmo pelo tamanho das roupas, e olha que nem foram tantas: duas camisolas, um short e uma camiseta, várias calcinhas, toalhas, sabonete, shampoo, absorventes (do tamanho de um bonde), fralda (que não cabe em mim, mesmo no tamanho XXGGG, e abafa que meu pandeiro é mega!). kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Como fiquei cheia de dúvidas para saber o que levar... Aí alguém pergunta: e os aventais da própria maternidade? Aqueles lindos aventais não cabem em mim, quer dizer cabem, mas deixam minhas partes à mostra, beeeem visíveis, se querem saber (isso provei nas várias visitas feitas na maternidade).

Aí lá fui eu para a maternidade... Tudo lindo... pronto... aí chego lá e -- pahhhh -- não vou internar! Me mandaram voltar dali a uma semana! 

Pronto! Nesse tempo, cismei de incrementar ainda mais a bolsa! Na bolsa dele, mantive tudo o que levei no começo e mais um pouco: vários sabonetes para o menino, pois não havia ido nenhum, cremes de assaduras (que também havia me esquecido de colocar), lenços umidecidos trocados por um pacotão deles! (pois vai que se suja e eu aí limpo o moleque todo no lenço! risos). Agora em minha bolsa já entrou uma revistinha de palavras cruzadas e uma almofada, pois se já tivesse que esperar eu ia aproveitar para me distrair um pouquinho! (risos) Desta vez nem mais shampoo foi, já que minha vizinha, com dó, fez um trança para prender os meus cabelos rebeldes, para eu não ficar feia na hora da visita! Coloquei mais uma toalha de banho, outra de rosto, chinelos e até m ventilador! 

Agora sim, prontos, lá fomos nós e desta vez ficamos! E eu que achei que iria demorar, esperei apenas 30 minutos para que o pequeno viesse ao mundo, depois de muitas piadas no centro cirúrgico, já que a anestesia fez um efeito alucinante legal em mim! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Só sei que bolsa de maternidade é algo que não tem fundo, pois sempre cabe mais meia dúzia de coisas... sempre...

(Elizabeth Oliveira - mãe atrapalhada do Gustavo)

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Até aqui o Senhor nos ajudou!!


Tudo o que mais precisamos para educar os nossos filhos é, primeiramente, sabedoria, e isso só é possível quando buscamos sabedoria divina, pois "Feliz de quem tem o Senhor como auxílio..." (Sl 146:5). Além disso, uma boa dose de paciência, amor e coerência, contribui muito com a finalidade que temos de formar um cidadão de caráter e coerente em suas atitudes.

Mesmo tendo tido uma educação muito rígida, eu sei que tudo o que minha mãe fez para educar os filhos foi pensando simplesmente no nosso bem. Hoje eu sei que tomar conta de "um exército", vivendo na pobreza, que vivíamos nunca foi uma brincadeira! Tudo isso passou e nós vencemos! Agradeço a Deus por ela e por tudo o que fez por nós (sete filhos).

Tentei criar os meus filhos de maneira diferente, mas seguindo certos princípios que aprendi com os meus pais, pois foram regras de condutas muito preciosas e que valeram muito para o meu crescimento como pessoa. Claro que, em algumas situações, procurei agir com menos dureza e mais conversa. Nunca gritei com eles, e esse foi o grande propósito da minha vida como mãe. Foi fácil!?!... Não!!... Não foi! Mas como eu sempre trabalhei fora, tinha um propósito comigo, como ficava muito tempo fora deles, procurava sempre chegar em casa com a maior tranquilidade do mundo, se tivesse alguma coisa errada, conversávamos e resolvíamos.

Com certeza fui megera em algumas situações, disse "não" quando poderia ter dito "sim" e muitas vezes bati sem necessidade. Vencemos e posso dizer: "Até aqui o Senhor nos ajudou"! Tenho muitos arrependimentos como mãe, mas já diz o dito popular: arrependimento tarde, não salva ninguém.(risos)

O tempo passou e hoje tenho a certeza de que com a ajuda de Deus e do meu esposo formamos dois cidadãos de bem, pois os dois são homens responsáveis, dignos, trabalhadores e certamente serão pais de família muito responsáveis e maridos exemplares para as felizardas que tiverem a grande sorte de se casarem com esses meninos. Mãe coruja, né!?!... Só um pouquinho!! (risos) 

Só conseguem me deixar muito irritada, porque nossos ritmos são completamente diferentes: eu tenho pressa, eles não!!!... Eu sou rápida no banho, eles não!!!...Entram no banheiro e se esquecem de sair, chego a pensar que morreram!... É que eles seguem o ritmo do pai, mas se até agora foi assim, isso não muda mais. Tenho que aceitar, porque dói menos!!! (risos)

                                                                      (Maria José - mãe dos "sem pressa" Mateus e Elias)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Ter de educar também nos educa!


Costumo brincar que eu era excelente mãe, até o Miguel nascer! (risos) Impressionante como a gente parece ter solução para todos os problemas dos outros, fórmulas mágicas para os filhos dos amigos, para os nossos sobrinhos e por aí vai! Tudo parece ser muuuuito fácil, até a gente ter nossas próprias crias. No meu caso, menos pior: minha própria cria -- no singular. Um só, mas que vale por dois (ou mais). Tantos dilemas... e sei que muitos outros ainda me esperam! Coragem, Dequinha! (risos)

No fundo, todo mundo queria poder ser sempre uma mãe controlada, equilibrada, zen, então confesso que sofro quando perco a paciência ou que preciso dizer NÃO, e isso parece doer muito mais em mim do que nele, que logo esquece e me abraça, enquanto eu fico ruminando e com o coração apertado por um bom tempo, principalmente quando me excedo e acabo gritando e até batendo! Foram raras as vezes em que precisei bater, ao contrário de minha mãe, e nunca bati com outra coisa que não fosse a mão! Nada de chinelada nem cipó, objetos que tanto remetem à minha infância! 

Pra ser sincera, não tenho muito do que reclamar do Miguel. É uma criança boa, pura, carinhosa, nunca foi de bater em ninguém nem de morder, nem de fazer pirraça nos lugares nem de se jogar no chão e espernear (acho que eu o pegaria pela orelha, porque acho suuuuuuper feio!). A única coisa que me irrita nele é a teimosia, mas basta o segundo grito para ele baixar a bola. (risos) 

Além disso, também me irrito com a mania que tem de fingir que não está ouvindo quando lhe convém... fica distraído... no mundo da lua... Como sou ligada no 220, me emputeço também com a lentidão dele em fazer as coisas, assim como ele fica irritado com a minha pressa e rapidez para tudo. Conviver é cada um ceder, independente da hierarquia presente na relação de "mãe e filho". Tenho tentado educar o meu filho para que seja um ser humano de bem, que respeita as pessoas, que é carinhoso com todo mundo, agradável no trato, mas, acima de tudo, noto que ele também muito me educa, numa deliciosa e rica troca! 

Com ele, tenho percebido que não posso querer que tudo saia do meu jeito, porque ele também tem as suas escolhas... de roupa, de brincadeira, de sonho, de livrinho, de passeio, de amiguinhos preferidos, de comidas, de músicas... é um mundo paralelo ao meu, e que a cada dia mais eu vou perdendo o poder de controlar, de invadir. Só me resta orientar, aconselhar... gritar de vez em quando, ameaçar colocar de castigo ou dar umas boas palmadas (risos)... ou simplesmente reconhecer que também erro e, claro, ceder, entrar em um acordo civilizado. 

(Andreia Dequinha - a mãe que "apanha" um bocado para educar o Miguelito)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Hoje é o dia dele: Mateus!!!

Hoje eu invadi o blog para uma postagem extra, já que a data é mais do que especial: aniversário de meu amado filho!


E vinte e um anos se passaram...! Que linda foi a sua chegada!.... Mas aquele bebezinho cresceu, e como cresceu! Agora está com aproximadamente um metro e oitenta. Me sinto tão pequena perto dele!! (risos)

Todos os dias, desde que entrou na minha vida, agradeço a Deus por ter você como meu filho! Foi graças a Ele que consegui transferir o melhor que havia em mim. Ver você crescendo tornou a nossa família muito mais abençoada e invadiu a nossa vida de amor, de muito amor e muita felicidade!

"O Senhor te abençoe e te guarde". (Nm 6:24), que saúde nunca lhe falte e que receba sempre o melhor de Deus em sua vida. Você é um filho muito amado e tenho certeza de que Deus o ama muito, e que estará sempre cuidando de você!

Que neste dia tão especial você se sinta muito mais abençoado e lembre-se de que com o Senhor tudo se torna mais bonito, mais feliz, e muito mais fácil na sua caminhada. Que muitas outras outras graças ainda sejam derramadas na sua vida e que o dia de hoje seja repleto, principalmente de muita gratidão!

Deus sempre abençoa as pessoas genuínas, inteligentes e boas como você. E hoje é provável que as bênçãos sejam em dobro, já que é o seu aniversário! Que todos os seus sonhos se tornem realidade! Um dia fantástico para você!

Amo você, meu filho! Tenha um feliz aniversário e que Deus o permita comemorar ainda muitos anos de vida! Parabéns!!..."E o SENHOR te guiará continuamente..." (Is 58:11)

                                                                                         (Maria José - mãe do aniversariante Mateus)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A difícil arte de dizer NÃO


Hoje consigo refletir bem no que diz respeito ao que meu compadre me disse certa vez na vida: “ --Vá ter seus filhos para depois se meter na educação dos filhos dos outros”! Isso me doeu taaaaanto na época, pois se tratava da minha afilhada, que amo de paixão, minha primeira filha, minha menina e o pai dela me disse isso, mas agora, depois que tive o LG, eu entendo essa parada aí...

Educar é um processo difícil e doloroso, porque queremos sempre o sorriso de nossos filhos, mas pecamos, nós como mães erramos muito, pois um bico, um sorriso, até mesmo uma lágrima nos comovem muito e é aí que, ao meu ver, começamos a errar.

Eu quero muito não errar na educação de meu filho, pois exemplo de pai ele não tem, pois este tem a vida torta e esse é o meu grande medo, pois sempre que tentamos mudar algo na vida de nossos filhos eles sempre se bandeiam para o lado errado... Mas espero, de coração, que isso não aconteça com o meu pequeno!

Me dói dizer NÃO para ele, ser dura, e ele é muito mimado, então meu medo de deixá-lo triste me faz errar demais nisso, mas ainda dá tempo de mudar, pois quem vai querer um menino mimado do lado, né?!? Ninguém tem paciência para as necessidades dele, vejo às vezes elezinho triste e amuado em um canto, esperando por mim, porque até sei que é errado, mas nos entendemos pelo olhar. Sem a fala, usamos nossas expressões corporais para nos comunicarmos e tem dado certo, mas eu vou até o mundo dele, invado mesmo, só que as outras pessoas não, apenas criticam, então nesse momento vem à minha mente a tal frase que meu compadre me disse há anos e ela é mais do que certa! Que cada um cuide dos filhos, que não dê palpite na vida dos filhos dos outros, se não tem a solução para aquele problema... toda crítica é bem-vinda, se ela vier acompanhada de uma solução! 

Sei que vou apanhar muuuuuito ainda, pois minha sábia mãe não está aqui para me orientar, então conto com uma grande amiga: minha pequena Rose, mas ela tem sua vida, seus problemas, porém, mesmo assim, ela me educa, me ajuda a ver a vida com outros olhos, a pensar de forma mais radical, digamos assim! Educar um filho é dizer muitos "nãos", mas devemos sempre explicar o porquê de cada um, pois dizer "não" também é um grande jeito de amar.

(Elizabeth Oliveira - a inexperiente mãe do LG)

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ó que saudades que eu tenho!


Ó que saudades que eu tenho das nossas férias tão lindas! Das viagens coletivas que os anos não trazem mais! Que alegria! Que prazer, naquela estrada tão longa! Juntinhos com nossos risos e com a nossa canseira! Como foram belos os dias que  desfrutamos unidos de tamanha alegria!

Desde que os meninos eram bem pequenos, viajávamos coletivamente para curtir as tão sonhadas férias no Nordeste, onde meus pais moram.

Nossas viagens sempre foram muito divertidas e inesquecíveis! Era muito cansativo, mas era a nossa grande alegria, o acontecimento mais esperado do ano. Ao todo, foram sete viagens de carro, percorrendo 3.500 km (três dias na estrada) e duas vezes de avião. 

Quanta saudade eu tenho disso! Dói só de pensar que dificilmente teremos férias ao mesmo tempo, porque estão trabalhando e não mais terão férias ao mesmo tempo que eu!

É isso que o tempo faz com a gente: os filhos crescem! Eles cresceram!?! Nem percebi! (risos) Estão trabalhando, namorando! E as nossas férias juntos!? Ahhh!  Eu acho que isso está mais para fantasia do que para realidade...

Até o acampamento espiritual que fazíamos juntos quase todos os anos no período de carnaval, essa será a primeira vez que viajaremos sozinhos. Triste! Mas não podemos mudar o rumo das coisas, elas acontecem conforme a vontade de Deus e isso me conforta!

                                                       (Maria José - mãe dos tão crescidos e ocupados Mateus e Elias)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

F - É - R - I - A - S


Não me lembro de férias que mereçam menção honrosa, pois sempre fazemos praticamente a mesma coisa, mas me lembro bem de em todas elas me prometer tentar economizar para poder viajar com o Miguel nas próximas, nem que seja para um lugar pertinho, já que mamãe não toparia nos acompanhar e, deixando sozinha, eu não consigo me desligar para curtir como deveria! Se ela topasse ir, também não teria quem desse comida ao meu zoológico: dois cachorros, uma gata e um peixe. (risos) 

De uns tempos pra cá nem é uma questão de economia, já que o (des)governo vive aprontando e descontando o que não deve, além de não dar aumento nem de um centavozinho! Vergonha! Com isso, vamos ficando por aqui, tentando gastar o menos possível e saindo da mesmice do jeito que a gente pode! Criatividade é o que não nos falta, nem, claro, diversão! 

A exemplo das anteriores, fomos ao cinema várias vezes, depois demos uma passadinha no MC Donald´s e eu fui "obrigada" a comer MC Lanche Feliz só para ele ter o dobro dos brinquedos que vêm de "brinde"! Também passamos na Americanas para conferir as novidades, as promoções e, claro, para comprarmos barra de chocolate! 

Apesar da "invasão" de turistas, para variar, conseguimos ir à praia, nos divertimos, e passeamos no fim da tarde para tirarmos fotos... rirmos... tomarmos um sorvetinho e/ou comermos uma pipoquinha básica (impressionante como a de casa nunca é igual a de pipoqueiro, né?). Quase todo dia aproveitamos a nossa piscina (e este ano aposentei a antiga e compramos uma nova, igualzinha, zero bala!), com direito a dois momentos diários: um logo assim que acordamos, e outro no finalzinho da tarde, quando bate pouco sol. Teve um dia que estava tanto calor que fomos até à noite... a água quentinha... uma delícia... sem precisar passar protetor solar! Urrú! 

Quase todo dia a gente assiste a filmes, brinca de desenhar e de pintar, joga mil joguinhos (e não me refiro só aos eletrônicos não, graças a Deus!), inventa lanchinhos (salgadinhos, brigadeiro,  mousse de maracujá, bolo, minipizzas, açaí!) e bate ponto no Churrasquinho de Maria, nossa vizinha! Os treinos de karatê são as únicas coisas que nos conectam à rotina! (risos)

Da lista dele, falta ainda o piquenique com os amigos na Praça do Senninha... o parque (que eu joguei para o pai)... o passeio de trenzinho (mesmo ele falando que é "programa para bebezinho"), pelo que eu me lembre, mas logo logo ele colocará tudo isso em prática! 

Enfim, nada de novo, mas nem por isso estamos deixamos de ter férias maravilhosas! Estar ao lado dele é o que conta, é o que, de fato, vale! O resto é resto... negociável... todo ano...

(Andreia Dequinha - mãe do sapequinha do Miguelito)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Férias deliciosas em casa

Com quase três anos de idade, junto a meus medos, eu e o meu LG ainda não tivemos as nossas férias de arrasar, mas teremos, afinal de contas, nós merecemos, pois vejo que, por um tempo, seremos parceiros, cúmplices e, quem sabe, até "fechamento"! (risos)

As primeiras férias dele ainda estão sem muita emoção, pois praia com esse calor infernal e de buzão, esquece! Estou passando a vez para a próxima surtada que estiver a fim de ir! Imagina enfrentar ônibus cheio e chegar na praia e encontrá-la mais cheia ainda e ainda correr o risco de o garoto se perder... Nãããão! Afe! Deixa isso quieto (ainda são efeitos da minha amiga chamada "Síndrome do pânico").

Então vamos de piscina mesmo, que é na varanda de casa (detalhe: somente nu... será que vai ser naturalista?!) e vamos quase toda hora, pois o bonito pede assim que o calor corpóreo aumenta, e lá vamos nós! Eu nem posso entrar na minúscula piscina porque provoco um tsunami... ele adora, quem não gosta é o pai, que tem que limpar a escada, mas aí nem esquento, entro mesmo com tudo e faço bem de propósito!  kkkkkkkkkkkk

Estamos resumido as férias nas residências: na nossa casa e na casa da dinda, que também tem piscina (pense no moleque para gostar de água, pena que meu Cocker morreu se, não seriam dois...). Mas estamos fazendo de tudo em casa, um pouco de coisas de escola, tais como pinturas, massinhas, lanches quase toda hora (por isso está virando uma bolinha), desenhos, brincadeiras, pois somos todos os bonecos do Ben 10 e cantamos as músicas da casa do Mickey... Claro que ele canta e fala do jeito dele, mas já me faz entender o que deseja, ou seja, sinaliza que tipo de desenho quer somente pelos gestos dos heróis... Graças a Deus o Homem Aranha se aposentou, pois estava tendo um infarto todos os dias... o menino se pendurando de ponta cabeça,  ai ai ai ai! (risos)

Enfim, nas nossas férias eu ainda acho que rolam mais algumas coisas, como parque, circo, cinema, lanchinhos... só não vai rolar viagem, por enquanto, mas pretendo fazer isso com ele em breve, afinal ,ele precisa conhecer novas coisas, novos lugares, novas pessoas e experimentar novos amores, como toda criança!!


(Elizabeth Oliveira – mãe parceira do LG)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Piolhos em dose dupla!


As fases de nossas vidas são todas muito especiais e as histórias de cada um também, e muitas delas são idênticas a de muitos no nosso universo, inclusive sobre piolhos! 

Ahhh! Os piolhos!?... Aqueles seres invasivos, persistentes! Quantas vezes medi força com  eles, pois também fui invasiva e persistente, persegui essa turminha do mal com muita determinação! Ficava horas sentada, catando piolhos, e matando com a unha, o que era até divertido, pois o Elias gostava de ouvir o barulhinho da mortandade dos piolhos, (risos).

Usei muito também o pente fino, acompanhado de um pano branco, para enxergá-los melhor, além do uso de um sabonete para tentar inibir a ação dos nojentinhos, pois a coceirinha era cruel -- e inevitável. E todas nós, como mães, sabemos que quando a criança tem piolhos ela não sabe disfarçar a coceira, esteja onde estiver.

Não são tão boas as lembranças, mas catar piolhos faz parte das muitas tarefas de uma boa mãe, porque é muito comum na infância as crianças serem atacadas por esses bichinhos indesejáveis! Acredito que todas passaram por isso! Ou não? 

                                                                               (Maria José, mãe de ex-piolhentos, Mateus e Elias)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Xô, piolhos!


Tive que lidar na marra com esses bichinhos nojentos chamados piolhos quando o Miguel era ainda um bebê, com uns seis meses, e de quinze em quinze dias ele se coçava, porque era de quinze em quinze que seu irmão por parte de pai vinha cá para casa e trazia esses hóspedes inconvenientes. 

Lembro-me de que liguei para a pediatra, apavorada, porque não sabia mais o que fazer, a não ser tirar piolho por piolho, já que ele ainda não podia usar o tal do Ivermectina. Não havia mais nada a se fazer, a não ser exigir que o pai fizesse alguma coisa e mandasse a mãe limpar para ele vir pra cá, porque eu não achava justo (e, de fato, cá pra nós, não era) o meu filho, tão novinho, ser punido por puro relaxamento dela (sem falar que com 11 anos já se podia tomar o remédio, coisa tão simples de se resolver!). Depois disso, adeus, piolhos, graças a Deus! 

Teve contato com piolhos outra vez, na Waldemira, e todo dia eu tirava um monte e todo dia ele voltava com mais um monte... Era um inferno e só de me lembrar a minha cabeça já coça, imediatamente! (risos) Foi essa luta durante uns dois anos, mas felizmente o coleguinha que tinha piolho (e um cabelo rastafári de fazer inveja ao Bob Marley) saiu da escola e eu dei graças a Deus, não serei hipócrita. Já foi tarde... ele e a família extensa de piolhos... (risos)

Houve, ainda, uma terceira vez, recentemente, na escola atual, mas aí logo resolvi. Limpei tudinho com aquele pente especial, coloquei Alfazema no pescoço e orelhas, e já pude dar meio comprimido a ele, que foi super eficaz. Agora já sei o que fazer com esses chatinhos coçantes e abusados! 

E acho que é super normal a criança (maior e em época de escola) pegar piolho, por ser algo inevitável, por mais cuidado que se tenha, mas acho, sim, que é porca a mãe que não quer perder tempo limpando, todo dia, até cessar, e não engulo a desculpa de "falta de tempo", porque teeeeem que ter tempo quando o assunto é filho, sempre! Eu, por exemplo, trabalho pacas, tarde e noite, chego tarde, cansada, e mesmo assim ainda vou olhar a cabeça do Miguel e ajudar nos deveres de casa. 

Lembro-me de ter tido muuuuito piolho, assim como a maioria dos meus colegas de classe, mas também me lembro da luta da minha mãe me livrar disso, com pano branco e pente fino... caía cada piolhão de dar nojo... gordão, de tanto sangue que me roubava... e eu, felizmente, sobrevivi a álcool, vinagre, a Neocid e a tantos panos enrolados na minha cabeça... Sorte do Miguel que as coisas evoluem e não precisará passar por nada disso! 

(Andreia Dequinha - mãe do limpinho Miguelito)