Palavras doem, ferem, machucam, fazer chorar e fazem rir... Tive uma semana de palavras doídas, sofridas, mas que precisam ser ditas, expostas, verbalizadas para rasgar a carne, ferir o peito e a alma, fazer sangrar, mas precisavam ser ditas. Para mim, não houve palavras, não consegui proferi-las, pois as lágrimas saíram aos borbotões, inacabadas, descontroladas, as palavras (as minhas) ficaram presas na garganta, mas as palavras que me foram ditas, essas sim, trespassaram-me o corpo e a alma. E o tema dessa semana é a primeira palavra... Qual foi mesmo a primeira palavra dita pela Sâmia? Mãe... seguida de uma imensidão delas, pela palavra e da palavra vive minha filha. Falou aos nove meses e falou muito. Hoje ela sabe o valor e o poder da palavra mal dita, bem dita, mal pronunciada, bem pronunciada. E uso aqui todo o poder da palavra e pela palavra digo, não para o que os outros saibam, mas para que ela saiba: TE AMO, MINHA FILHA!
(Irene Sena, mãe da Sâmia)
Belo post...
ResponderExcluirSofia ainda não fala, só balbucia, resmunga...as vezes sai um "mama", mas não vejo a hora de ouvir "mamãe" em alto e bom tom...
bjs
http://soumaepravaler.blogspot.com
Muito bonito! Cheio de sentimentos..
ResponderExcluirGostei muito, Irene
Beijos
Irene, você é o pincel, as palavras são a tinta. Estou aqui encantada, apreciando essa obra de arte fantástica!! Parabéns!!
ResponderExcluirPalavras são mesmo paradoxais e podem ir, em fração de segundos, de um pólo para o outro.
ResponderExcluirMas, independente de qq coisa, não vivo sem elas! São fascinada por elas! Viciada!
Espero que já tenha se recuperado das palavras doídas desta semana e que se prepare para o subir do balanço, amiga, que promete sensações inversas. Saboreie-as! Merece!
Linda declaração de amor para a minha querida amiga Sâmia! Parabéns! Beijos.
Que post poético, Irene. Amei!
ResponderExcluirIrene, muito emocionante e criativo o seu post! Uma viagem! Uma doçura! Parabéns!!
ResponderExcluirBjos
Muito poético seu texto, Irene.Parabéns!!
ResponderExcluirEu acho que deve ser uma emoção sem tamanho quando uma mãe ouve o filho falar pela primeira vez e ainda mais quando esta palavra é "mãe"! Belo texto, Irene!
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