O pediatra já tinha vindo nos visitar cedinho e dado alta para ele e, a partir daí, comecei a contar os minutos para a obstetra chegar para também me dar alta e podermos sair da maternidade e vir para a nossa casinha. Lembro-me de que fiquei um bom tempo sozinha, só olhando dormir aquela coisinha miúda, rosadinha, com dedos minúsculos e tão bem feitinhos, como todo o resto. O pai tinha saído cedinho para vir para casa pegar o carro.
Aproveitei para tirar muitas fotos dele ali em seu bercinho provisório e até hoje me lembro perfeitamente de cada detalhe da roupinha que escolhi para registrar esse marco: um conjuntinho lindo de calça comprida e casaquinho, creme com verde, que havia sido presente de uma xará que trabalha comigo! Juntei a isso, claro, touca, e sapatinhos do Fluminense, para agradar o pai babão! A espera pela obstetra demorou 15 minutos, mas foram os mais demorados da minha vida! Lembro-me de que era uma manhã ensolarada de domingo, dia 16 de agosto, 11:15 h. Senti-me uma escrava que finalmente tem em mãos a sua carta de alforria! Estava doida para chegar em casa e mostrar tudo ao meu príncipe, principalmente o cantinho dele, que tinha ficado lindo, graças à ajuda da minha irmã, já que eu ainda não tinha colocado o conjunto do berço e nem feito os últimos retoques!
Aproveitei para tirar muitas fotos dele ali em seu bercinho provisório e até hoje me lembro perfeitamente de cada detalhe da roupinha que escolhi para registrar esse marco: um conjuntinho lindo de calça comprida e casaquinho, creme com verde, que havia sido presente de uma xará que trabalha comigo! Juntei a isso, claro, touca, e sapatinhos do Fluminense, para agradar o pai babão! A espera pela obstetra demorou 15 minutos, mas foram os mais demorados da minha vida! Lembro-me de que era uma manhã ensolarada de domingo, dia 16 de agosto, 11:15 h. Senti-me uma escrava que finalmente tem em mãos a sua carta de alforria! Estava doida para chegar em casa e mostrar tudo ao meu príncipe, principalmente o cantinho dele, que tinha ficado lindo, graças à ajuda da minha irmã, já que eu ainda não tinha colocado o conjunto do berço e nem feito os últimos retoques!
Senti neste dia que não só eu e Jeter estávamos radiantes ao podermos chegar em casa com nosso tesouro -- além, claro, de mamãe, a vovó mais apaixonada do mundo -- mas também cada cômodo da casa assim ficava quando nós três, como numa procissão, passávamos. Sem dúvida alguma, nossa casa ficou incomparavelmente mais bonita, alegre e mágica neste dia e só, claro, ficaria ainda mais se o vovô Antônio estivesse aqui também nos esperando. Mas sei que ele estava. De um outro modo, mas estava. Meu coração sentia e não há dúvida alguma quanto a isso.
(Andreia Dequinha - mãe babona meeeeeeeesmo do príncipe Miguelito)
Está certíssima em ser babooooona, afinal é o mínimo que fazemos como agradecimento a um presente chamado filho. Casa que tem uma criança difere: tem mais cor, tem mais esperança,tem mais alegria, tem muito mais beleza. As pessoas renascem. A luz trazida pela criança contagia todosssss sem exceção. A vinda de um filho torna melhor o ser humano, eu vivo dizendo isso e vou continuar dizendo porque somos prova viva dessa verdade. Não há como negar. A chegada de um pequeno numa casa é sempre uma recepção especial, cada canto da casa foi feito para Ele. Eu acompanhei virtualmente e emocionei-me a cada foto ou palavras que falavam do Miguel e continua assim. Esse meninão encanta quem está perto e longe. Entendo perfeitamente a sua euforia e aplaudo: você merece essa alegria, essa bênção! Amei esse texto que me fez voltar um pouco no tempo.
ResponderExcluirDequinha,
ResponderExcluirConfesso que não tinha tanta voltade de ir embora não, pois "imaginava" o que teria pela frente, e sabia que teria que ser eu e eu, pois não tenho mãe, e minha sogra mora longe.Mas graças a Deus,Ele colocou no meu caminho pessoas muito especiais que me ajudaram como se fossem anjos.
Andreia, como sempre o seu texto extravasa de emoções!
ResponderExcluirLindooo!! Encantador!!
Parabéns para o Miguel, por ser o seu filho, por você ser a mãe dele, essa mãe tão boboooooona e tão maravilhosa!!
"E o SENHOR te guiará continuamente..." Isaías 58:11
Bjos
Zizi, querida, casa que tem criança tem tudo isso mesmo, e mais gritaria, coisas espalhadas pela sala... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMas naquele dia eu ainda não sabia disso, então... cada descoberta no seu devido tempo! O dia da chegada de Miguel ao lar só não foi perfeito, pq eu queria ter um momento só meu, dele e do pai... e mamãe, claro... de brinde... mas tive que ter um outro brinde: Aquilles. Me senti muito invadida, mesmo gostando muito do meu enteado! Jeter não soube entender essa minha necessidade... como depois não entendeu muitas outras dela, infelizmente. :-(
Obrigada por sempre acompanhar a minha vida, a minha historia, e sempre participando ativamente delas, mesmo longe, fisicamente. Eu amo muito vcs! Muito mesmo! E meu filho não demora muito vai herdar esse amor e demonstrar através da escrita. Aguarde! Beijos.
Maria Regina, eu tive muita ajuda da minha mãe, claro, mas não temos empregada... e mamãe tem lá as limitações dela... mas mesmo se eu tivesse que ficar sozinha, com Miguel, eu preferiria vir embora, sem dúvida. É a nossa casinha, as coisas do nosso jeito, mesmo errando. No hospital não tive ajuda de ninguém. Foi péssimo o antedimento, assim como foi grande o estresse, por não ter o mínimo de que precisávamos: água. Duvido que, nessas circunstâncias, vc quisesse ficar! rs rs rs
ResponderExcluirA minha sogra tb morava longe, mas infelizmente fez questão de vir... Não fazia a menor questão! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Um beijo enorme e Deus realmente sabe nos oferecer todas as ajudas de que necessitamos... e quando não há alguém previsto, ele cria situações, as mais diversas. Ele é ótimo!
Maria, muito obrigada pelo carinho de sempre, querida, e que o Senhor realmente possa me guiar, sempre... como tem me guiado até agora! Amém! Beijos.
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