Mãe e filha
Linda, muito mais que linda
Essa menina agora
Linda, muito mais ainda
A se descobrir...
Através da voz, da fauna e da flora
Na misteriosa forma de crescer
Tu és a mãe e és a filha
Desse eterno renascer
Minha doce companhia,
Pela vida afora
Te desejo só um guia
Nessa trajetória
Achar o teu espaço
Abrir o braço
Para aquele que vier depois
Fazendo jus, a ser feliz,
Brilhante como é o sol
O que reluz, está em ti,
O Amor
(Zizi Possi)
Linda, muito mais que linda
Essa menina agora
Linda, muito mais ainda
A se descobrir...
Através da voz, da fauna e da flora
Na misteriosa forma de crescer
Tu és a mãe e és a filha
Desse eterno renascer
Minha doce companhia,
Pela vida afora
Te desejo só um guia
Nessa trajetória
Achar o teu espaço
Abrir o braço
Para aquele que vier depois
Fazendo jus, a ser feliz,
Brilhante como é o sol
O que reluz, está em ti,
O Amor
(Zizi Possi)
A minha saída do hospital foi marcada por alegrias e tristezas, mas qualquer tristeza foi superada por toda alegria do mundo: minha filha! Inicio esse post com a música “Mãe e Filha” de Zizi Possi (que fala lindamente da relação entre mãe e filha), mas ao mesmo tempo me vem à mente bela canção "Filho" de Milton Nascimento, que maravilhosamente nos diz: “Toda vida existe pra iluminar / O caminho de outras vidas / Que a gente encontrar / Homem algum será deserto ou ilha / Como não pode o rio negar o mar...”
E saí do hospital com a certeza de que aquele pequeno ser iluminaria não só a minha vida, mas a de toda gente que cruzasse seu caminho. E mais ainda, tive a certeza de eu jamais estaria só, que nunca eu seria deserto ou ilha, pois tenho a minha filha, meu norte, meu porto seguro, razão de minha luta, motivo maior para o prosseguimento de minha caminhada. Sem ela, extinguir-se-iam as razões, cairiam por terra os motivos.
Minha broa já abriu as portas do navio, ganhou o mundo, mais ainda somos um par de jarros, como eu sempre disse: “cara de uma, focinho da outra”, quase iguais na aparência, gêmeas na essência..., mas ela nunca me deixou só, nunca estaremos longe uma da outra, desde o seu nascimento até hoje, a cada dia que passa me descubro nela, me crio, me recrio e me reinvento, por amor, por minha filha!
E saí do hospital com a certeza de que aquele pequeno ser iluminaria não só a minha vida, mas a de toda gente que cruzasse seu caminho. E mais ainda, tive a certeza de eu jamais estaria só, que nunca eu seria deserto ou ilha, pois tenho a minha filha, meu norte, meu porto seguro, razão de minha luta, motivo maior para o prosseguimento de minha caminhada. Sem ela, extinguir-se-iam as razões, cairiam por terra os motivos.
Minha broa já abriu as portas do navio, ganhou o mundo, mais ainda somos um par de jarros, como eu sempre disse: “cara de uma, focinho da outra”, quase iguais na aparência, gêmeas na essência..., mas ela nunca me deixou só, nunca estaremos longe uma da outra, desde o seu nascimento até hoje, a cada dia que passa me descubro nela, me crio, me recrio e me reinvento, por amor, por minha filha!
(Irene Sena - mãe da Sâmia)
Não conhecia essa música, aliás, como conheci tantas músicas lindas graças a vc, amiga! Obrigada! E que alívio ver seu texto aqui, pois pensei que tivesse ficado magoada comigo e tivesse chutado o balde. Que bom que eu estava errada! Graças a Deus! Seus textos são ótimos! Vc é ótima! A Sâmia é ótima! É lindo demais conhecer mais um pouco de sua historia envolvendo a broa (que é minha amiga e foi graças a ela que nos conhecemos, lembra?)! Um beijo grande.
ResponderExcluirIrene
ResponderExcluirVocês têm uma a outra e isso é tão lindo!
Linda música e lindo o texto.
Beijocas
Irene, que linda declaração de amor à sua filha! Emocionei-me com brilho molhado no olhar e tudo mais. Maravilhoso e perfeito essa letra da Zizi Possi, mas o seu texto ficou ainda mais lindo!! Seus textos são presentes para nós. Obrigada!!! Sua relação com sua filha lembra-me a minha com a minha filha, a diferença é que a Patrícia é a cara do pai, mas tem a mãe(Euzinha) dentro dela heheh!!
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