Engraçado escrever sobre isso um dia depois do Henrique ter me pedido um "Aquiles" de verdade. O Aquiles é o cachorrinho da minha tia, um youkshire muito fofinho. E eu estou fingindo que não ouvi ele pedindo (pecado, né?) porque eu sei que é "fogo de palha", como diria minha finada vovozinha.
Bom, deixa eu começar do começo. Eu, quando criança/adolescente, sempre tive uma quedinha por gatos e tive alguns, mas sofria muito quando acontecia alguma coisa com eles e por isso, resolvi não ter mais. Minha irmã teve outros, mas eu nem me aproximava muito porque tinha medo de sofrer de novo. Trauma mesmo. Meu marido também nunca teve bichinho de estimação, então quando nos casamos, nem cogitamos a possibilidade de ter um cachorrinho ou um gatinho que fosse. A gente gosta, mas não pra ter em casa. Animalzinho é como criança, não dá pra você ter pela metade, cuidar pela metade, tem que ter tempo, paciência, enfim, pra nós não daria certo. Morria de dó de pensar que o bichinho ficaria a maior parte do tempo sozinho em casa. Optamos por não ter, aliás, nem falamos sobre isso.
Com a chegada do Henrique, nada mudou...rs. Continuamos sem cogitar a ideia de termos um bichinho. Mas as pessoas falam, dão palpite, não é mesmo? E isso acontecia/acontece sempre e por conta dos probleminhas dele, muitos amigos e conhecidos disseram que pra ele iria ser muito bom a convivência com um animalzinho. Eu também acho, confesso. Ele adora a equoterapia, adora seu cavalo Natalino...mas é diferente, o cavalo não mora em casa...rsrs.
O fato é que o Henrique tem ARREPIO de cachorrinhos e gatinhos! Mas é engraçado porque ele quer, só que ao mesmo tempo, tem medo, fica tenso quando eles chegam perto e se eles se afastam, fica chamando...vai entender.
E ontem foi assim! Ele queria porque queria um Aquiles de verdade. E TODO MUNDO dizendo que era pra eu comprar um. Vou acabar sendo vencida, mas tô até vendo que vai sobrar pra eu cuidar do cachorrinho e cuidar do medo e do arrepio do Henrique também. Enquanto isso, ele vai continuar brincando com o Louro José, que é super obediente e só fala quando a gente quer. O Henrique adoraaaa! rs Ah, e também tem o Bife, um guaxinim de pelúcia que fica na bateria dele olhando-o tocar. Acho que tá bom assim, né?
Ps: frases do Louro: "Vai tomar banho, fedô! Eu não tô aguentando esse seu cheiro!", "Se você continuar com esse dedo na minha boca eu vou te morder, hein...ehehe", "Humm, que cheirinho ruim! Quem fez pum?", "Me larga, vai dormir, eu não aguento mais, eu tô estressaaaaado!", "Qualé que é, qualé que é, eu sou o Louro, eu sou o Louro José!", "Acorda meu, vamo cuidar da vida!", "Tira o dedo do nariz, seu porquinho, guarda esse tatu!", "Estuda, mané! Eu não estudei, olha só onde eu vim parar, virei boneco!", "Aeee, que é que tem de rango nessa casa hoje, hein?", "Ah, eu também quero experimentar essa comida", "Vamo agitar essa casa agora!! ahahaha", "Ô, eu tô aqui, me dá atenção, eu tô carente", "Ô, meu, vai pentear macaco, não o Louro, né? ahaha"
Simone Maróstica, mãe "preguiçosa pra cachorro" do Henrique
Ai, Simone...
ResponderExcluirDá ocachorrinho para a criança,dá!rs.O louro José é muito tagarela, uma má influência,kkkkkkk
Bjs
Sério mesmo que estas são as frases do louro??? Rolei de rir!!!!! Ele é mal educado!!!! kkkkk
ResponderExcluirBom, me identifiquei muito com seu texto porque tb não temos bichinho de estimação, embora a Marianinha seja louca para ter um... Como moramos em apartamento, achamos que seria um sofrimento para todos (para nós, para o bichinho).
Bjs
Si,
ResponderExcluirÉ duro todo mundo ficar dando palmites, mas aqui vou eu...Amiga, na minha opiniao toda criança deveria ter direito de ter, pelo menos uma vez na vida, um cachorrinho.Minha infância foi rodeada de cachorro, morria um, arrumavamos outro todos vira lata.Como sou filha única, eles sempre foram meus companheiros, e assim que me casei arrumei a Kika , que viveu conosco quase 15 anos(pincher)e o Kiko (11 anos).Hj temos a Tina(pincher) Rex(SRD) e há um mês chegou o Nik- um york doado por não ter sido vendido.Vou colocar mais detalhes no dia da minha postagem, mas esse tal de yorkshire é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito carinhoso.Pense com carinho.
PS Ele não solta peloooooooooooooo uruuuuuuuu
Morri de rir com o seu post! E juro que senti vontade de comprar um Louro José desses pro Miguel, que ia amar, pois fala bem mais do que o Shrek dele (que ainda fala em inglês e ele fica tentando traduzir, aportuguesar, do jeito dele, pelo som! Uma comédia!). rs rs rs Onde eu acho? Nunca tinha visto antes, Índia!!! Se bem que não sei se seria uma boa aquisição, pois Miguel já fala pelos cotovelos e iria aprender mais doideiras!!! Já tem uma Loira José em casa, que sou eu!!! kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAcho que cada um sabe o que pode ter e o que não pode, o que dá conta e o que não dá, então... Respeito as decisões das pessoas... mas é comum toda criança gostar de ter um bichinho de estimação! Estou pensando em comprar uma tartaruga pro Miguel, que adorou a da minha madrinha! Não dá trabalho, não solta pêlo, não precisa dar banho... e não sai correndo pela casa com a gente atrás! Pense nisso! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Simone, eu te entendo.
ResponderExcluirÉ preciso pensar muito mesmo...quando o Barthô chegou morávamos numa casa grande, com quintal amplo...hoje moro numa casa que quase não tem espaço para o Barthô e ainda temos a Sofia, no começo eu não queria nem deixar ela no chão por causa da quantidade enorme de pêlos que ele solta, fora a sujeira, etc...é realmente preciso pensar muito antes de tomar a atitude de adotar um animal, depois que ele entra na família, não tem como viver longe...é amor pra valer!
Simone, sei que dá trabalho, mas o carinho que a gente recebe do animal compensa tudo.
ResponderExcluirO Henrique vai ficar mais feliz e mais humanizado também.
Grande abraço.
Manoel.
Simone, ter ou não ter bicho de estimação é um dilema até para quem gosta, pois há muitos "prós" e também muitos "contras". Já perdi as vezes que decidi não ter bicho nenhum no meu quintal, mas dali a dias estou eu de bichinho novo (rss)Ora eu encontro um animal com fome e machucado e fico com pena e levo para casa para alimentá-lo e cuidar dos "dodóis", ora eu encontro um bichinho perdido, todo confuso atravessando a rua de lá para cá correndo o risco de ser atropelado e levo para casa para dar um lar a ele e acabo ficando com o bichinho, etc...etc. O mais duro é que a gente se apega ao animal e na hora do inevitável "adeus" é uma dor com lágrimas, não tem como ser diferente. Por outro lado, um animal em uma casa traz mais alegria, desenvolve mais sentimento de humanidade porque aprendemos a vê-lo mais do que um simples "bicho"; passamos a compreender a diferença entre um bicho e um ser vivo.Percebemos que ele fala e nos responde (do jeito dele), que ele tem amor às pessoas e demonstra isso de um jeito diferente do nosso. Além de outras coisas, há uma interação,um elo na troca de amizade e de carinho.Que dá trabalho, isso sim, que requer tempo, paciência e dedicação, isso também. Mas o que nesse mundo não nos dá trabalho? Até um quadro na parede ou um brinquedo requer cuidados como limpeza, zelo para não quebrá-lo....a diferença é que nesse caso não há um "feedback".
ResponderExcluirJá estou em pâncio aqui pensando na minha postagem dessa semana. Eu não tenho bichinho de estimação e nem deixo meus filhos terem, por morarmos em apartamente e pela falta de tempo de cuidar.
ResponderExcluirPenso que para termos um animal de estimação é preciso dar a ele atenção e cuidados. Não se dever ter um sem a determinação de realmente poder cuidar dele.
Amei o tagarela do Louro José. rsrs
Aaaaah, Simooone, infância sem bichinho é que nem a música do Claudinho e Buchecha... namoro sem amasso, queijo sem goiabada, faz uma big diferença... Deixa mesmo o Henrique sentir esse gostinho, deixa... Cuidar de um ser vivo, ainda mais cachorro, que vira a nossa sombra, que se submete às nossas vontades, que nos consola, deixa marcas deliciosas, insubstituíveis, no nosso mental...
ResponderExcluirNusssss, dá pra imaginar ele sentadinho com o cachorrinho dormindo no colo, vai ser uma companhia e tanto, um amigo de verdade!!!
Agora, uma curiosidade: por que o Bife tem esse nome? Kkkkk, estamos aqui imaginando!!!
Bjim procês, Simone!!
Simone, lendo o seu texto entendi a sua preocupação, além de cuidar do bichinho, tem que cuidar do medo do Henrique. Por outro lado, lendo os comentários das colegas, de repente pode ser interessante para o Henrique conviver com o animal.
ResponderExcluirEu já tive cachorros em casa, hoje não quero mais, é muita bagunça e precisa tempo para cuidar. Gosto muito deles, mas todos longe de mim. rsrsrsrs
Bjos
Simoneeeeee, acho que vou comprar um louro deste para mim. kkkkkkkkkk Adorei as frases dele! kkkkkkk Amiga, acho que um cachorrinho também será ótimo para Henrique, vai acabar com este medinho dele e vai ser uma excelente companhia. Porém tem que pensar bem na raça, para ser uma bem mansinha e que goste de criança.
ResponderExcluirGente, você são fogo, hein!!!! kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirVou ter que dar um cachorrinho mesmo?? ehehehe
Adorei todos os comentários!
PS: Else, nem eu sei pq é Bife, só sei que ele voltou da escola com esse bichinho e eu perguntei como íamos chamá-lo e veio na cabeça dele Bife kkkkkk