Nunca gritei com os meninos, sempre fui de agir na calma, nunca briguei com eles por terem quebrado alguma coisa, nunca puxei orelhas, nem dei beliscões e nada de xingamentos. Mas sorrateiramente pegava-os de surpresa por alguma coisa que me irritava muito: "mandar mais de uma vez."
Hora de arrumar para irem à escola, estava sendo um Deus nos acuda! Percebi que não estavam obedecendo à minha primeira ordem para tomarem banho, quando percebi estava mandando três, quatro vezes. Quando foi um belo dia, os mandei tomar banho... Nem se mexeram, mandei de novo e nada! Pensei: É hoje! ... Fui lá fora caladinha, peguei uma varinha e peguei os dois! Sem gritos, sem falação. Santo remédio! No outro dia não precisei mandar. Sei que parece uma atitude de violência, mas quando você conversa e explica os motivos, isso não traumatiza, funciona.
Tirando as vezes que precisei usar a varinha, não me
lembro de ter tirado alguma coisa deles enquanto eram pequenos. Mas, depois de bem crescidos, foi preciso agir
com o Elias, eu me lembro muito bem, pois foi muito recente, começo de 2014. Fui
à escola para uma reunião de pais e mestres e, para o meu espanto, recebi uma
reclamação: “O Elias está na turma do fundão, conversando muito”. (Puxou ao pai, conversa demais!) Isso foi uma
surpresa para mim, já que durante a vida escolar deles nunca recebi nenhuma
reclamação, pelo contrário, estava acostumada a receber elogios e era prazeroso ouvir: "-- Seus filhos têm excesso de educação”.
Diante disso, eu tomei uma atitude. Um mês sem sair com
amigos, nada de sorveteria, nada de nada! Só sai para ir à escola e aos treinos
do futebol. Na época ele estava fazendo um
curso à noite, de “Segurança do trabalho”. Quando foi uma bela noite, cheguei da
escola por volta de nove horas. Perguntei: " -- Cadê o Júnior? (É assim que o
chamamos) O Mateus me respondeu: “-- Chegou e saiu”.
Liguei imediatamente para ele: " – Onde você está?” ”-- Na sorveteria com os amigos”. Perguntei: “-- Quem te deu permissão” "-- Ah, mãe, pensei que porque estava dentro do horário do curso e saí mais cedo, achei que podia” ”-- Ah é? Não podia não! Venha para casa agora”. Resultado: veio na mesma hora. Eu sei que parece uma bobagem da minha parte, parece até com disciplina à moda antiga, mas as decisões devem ser respeitadas.
Da infância para a adolescência é a fase em que há o descobrimento maior do que é o mundo e tudo que ele aprendeu, como educação, saber como se comportar… é a herança que devemos deixar aos nossos filhos. Quando o fazemos com responsabilidade, nós colhemos os frutos com grande alegria.
"Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios 22:6)
Liguei imediatamente para ele: " – Onde você está?” ”-- Na sorveteria com os amigos”. Perguntei: “-- Quem te deu permissão” "-- Ah, mãe, pensei que porque estava dentro do horário do curso e saí mais cedo, achei que podia” ”-- Ah é? Não podia não! Venha para casa agora”. Resultado: veio na mesma hora. Eu sei que parece uma bobagem da minha parte, parece até com disciplina à moda antiga, mas as decisões devem ser respeitadas.
Da infância para a adolescência é a fase em que há o descobrimento maior do que é o mundo e tudo que ele aprendeu, como educação, saber como se comportar… é a herança que devemos deixar aos nossos filhos. Quando o fazemos com responsabilidade, nós colhemos os frutos com grande alegria.
"Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios 22:6)
(Maria José - mãe de Mateus e Elias)
Engraçado como as crianças nos testam! Dá a impressão que querem mesmo que tomemos atitudes mais radicais. Precisam mesmo sentir a autoridade, saber quem manda e principalmente não tem opção: têm que obedecer e pronto!! Há pais que procuram compensar sua falta agindo de forma permissiva, daí os pequenos ficam sem limites. O mundo não perdoa criança mal educada e o dedo acusativo é direcionado aos pais, principalmente à mãe. Portanto, pelo bem deles e dos demais, um pouco de rigor, cobrança, punição faz parte sim da educação. Eu sempre digo que qualquer método usado é válido, desde que funcione. Há aqueles que acatam as palavras, mas há também os teimosinhos desafiadores que nos tiram a paciência achando que já são donos de si mesmos, essa hora é o sinal: palavras são trocadas por varinhas! E funciona! Se o mundo levasse mesmo esses detalhes a sério, não teríamos tantas crianças desrespeitando os professores e demais profissionais, o que é lamentável. Mesmo aqueles bonzinhos têm os cinco minutos de chatice e de intolerância às regras. Se precisar, varinha neles!! Adorei sua história cheia de carinho misturada a rigor e parabenizo pela calma com que lida com situações difíceis.
ResponderExcluirRealmente Zizi, é a falta de disciplina em casa que torna tudo mais difícil. Se a gente puder manter a calma na hora da correção, melhor para eles. Crianças que não são disciplinadas têm tendência a se tornarem adultos frustrados e infelizes. Obrigada por ter lido o meu texto. Muito grata pelo carinho!
ExcluirMuito feliz por você ter conseguido mais manter a calma do que tê-la perdido, ao contrário de mim, e olha que Miguel só tem seis anos e meio! Sei que ainda tenho muito caminho pela frente e tomara que ele se torne um rapaz ajuizado e obediente que nem os seus meninos!
ResponderExcluirMazé, parabéns ! Tem nada de moda antiga, educar é educar. E viva a santa varinha ! rsrs
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