É muito difícil, pra mim, falar sobre amamentação. Acredito que o sonho de toda mamãe é ver seu filhote agarrado em seu peito, com aquela carinha satisfeita olhando fixamente para ela, como que agradecendo tanto amor dedicado a ele naquele momento.
Infelizmente, como todas devem imaginar e como acho que já comentei aqui, não pude amamentar o Henrique e consequentemente, não pude sentir e nem vivenciar tudo o que a Irene escreveu em seu post e que eu achei tão lindo!
Como ele nasceu prematuro, precisou ficar 13 dias no CTI, mamando por sonda e eu lembro bem que nos primeiros dias, eram 3 ml de leite a cada "mamada". O leite era meu. Eu tirava com aquelas "bombinhas" manuais e congelava pra levar no Hospital no dia seguinte. Era um martírio tirar o leitinho desse jeito porque, além da dor física, ainda tinha a emocional, que me rasgava por dentro. Eu lembro que sentava no sofá, respirava fundo e começava a chorar, antes mesmo de começar a tirar... e aos poucos, como eu não tinha os estímulos da boquinha do Henrique sugando, meu leite foi secando, secando e fim. Secou de vez!
Quando ele foi pro quarto, meu leite já não existia e então tivemos que aderir à mamadeira e ao Nan, bendito e caro Nan! rs
Eu queria muito ter amamentado. Não foi dessa vez. Não foi DESSA vez! Quem sabe eu tomo logo coragem e aí, quando a Alícia chegar (já falei dela aqui? rsrs), esse momento de pura doação finalmente aconteça, né?
(Simone Maróstica, mãe do Henrique)
Oi Simone querida
ResponderExcluirPosso imaginar sua sensação de tristeza ao ter que retirar seu leite...ao invés de amamentar diretamente seu filhinho. Estou torcendo para que a Alicia venha realmente...rs
Beijos Linda
Simone índia amada, eu imagino o tamanho da sua dor, pois passei por algo semelhante nos primeiros dias... e só não fiquei mais pobre ainda porque parei de usar o Nan e passei pro Bebelac, tão bom quanto, segundo a opinião da minha irmã, que é nutricionista e trabalha com pediatria, e a metade do preço! Mesmo assim, Deus resolveu me presentear, quando eu menos esperava, com leite em abundância... Tanto que até hj eu vazo... transbordo... sou um chafariz!
ResponderExcluirSeu filho é um vencedor e tem lhe dado muitas lições, que eu sei! Nada é e vão e tudo tem um porquê. Sei que com a Alícia (falou já dela pra gente sim!) será tudo beeeeem mais fácil. Beijos e força na peruca, sempre. Te amo.
Simone, sempre estamos fazendo planos, pois precisamos deles para direcionar nossas vidas, entretanto nem sempre os acontecimentos estão de acordo com o que imaginamos. Daí vem a necessidade de adaptar-nos, de rever e refazer e continuar em frente. Eu conheço tantas mães que não puderam amamentar e criaram bem seus filhos. O amor supera as dificuldades e dá jeitinho pra tudo!
ResponderExcluirSimoooone querida, seu relato emocionado me chacoalhou... Tô aqui catando as palavras, mas não acho, onde se esconderam?...
ResponderExcluirUm beijo muito carinhoso procê!!!!
Simone amiga querida, seu texto me emocionou muito! Não foi dessa vez, mas com certeza você ainda vai sentir esse prazer.
ResponderExcluirEu amamentei só um pouquinho, dois meses no máximo de cada um deles, não tinha leite, o peito ficava sequinho em poucos minutos, aí tive que partir para a mamadeira. Fazer o quê?
Bjos!
Simone,
ResponderExcluirLindo seu relato. Quando Alícia vier... eitcha!Muitas mamadas, hein?
Meninas, eu fico tão emocionada com os comentários de vocês! Realmente foi triste pra mim porque eu sonhava em amamentar, mas como a Zizi disse, o amor supera as dificuldades e dá um jeitinho.
ResponderExcluirE ainda tem a Alícia...hahahaha
Beijos, lindonas ;)