Mais uma vez um tema difícil pra mim. Não sei, mas eu acho todos os temas difíceis pra mim na verdade. Não pra escrever em si, mas porque toda vez parece que tenho que lembrar vocês que com o Henrique é tudo um pouco diferente. Pode ser chato pra quem lê, né? rs Enfim...
O Henrique não pode (no passado..rs) ser um menino travesso. Até os quatro aninhos eu simplesmente não tinha motivo pra ficar enlouquecida, berrando pela casa ou quase infartando por conta de alguma coisa que ele aprontava. Ele não aprontava nada porque estava sempre com alguém que o ajudava em tudo. No máximo, uma engatinhadinha pela sala até chegar no botão do play do DVD. E isso não é travessura que se preze, não é mesmo?
Depois que ele foi pra escola, parece que ele ficou um pouquinho arteiro. Talvez a convivência com outras crianças o encorajou a isso. Então, um dia, a professora estava explicando algo e de repente ela parou e todos se voltaram pra olhar o Henrique batucando na carteira uma alegre melodia do Jorge Aragão (ou do Zeca ou do Benito ou do Jorge Ben...não me lembro). Foi a primeira bronca oficial dele! Mas vieram outras, pois virou um vício ele fazer isso, até que a diretora teve um séria conversa com ele e mais tarde, uma mais informal comigo...rs. Hoje em dia, ele só batuca em mesas e pratos de restaurantes, em mesas dos consultórios médicos, nas pernas dele quando não tem mesas por perto e muitos outros lugares inusitados que ele faz de bateria.
E agora, com seis anos, penso que se ele andasse eu estaria como um zumbi, pois ele seria uma criança incansável. As travessuras dele são basiquinhas: quando acaba de tomar água, manda o copo (de plástico SEMPRE) longe se eu não for pegar logo em seguida, quando vai ao banheiro, picota o rolo de papel higiênico se eu esqueço de tirá-lo de lá, faz questão de rasgar revistas e capas de DVDs só pra irritar, desce do sofá sozinho quando eu não ajudo porque sei que o que ele quer é beliscar meus pés e os do papai, puxa a toalha da mesa com tudo em cima, abre a torneira e deixa a água escorrer mesmo se eu digo que ela está chorando, dá um grito ensurdecedor do nada só pra me matar de susto e por aí vai....
E eu dou minhas broncas, viu!! rs
São coisas que crianças da idade dele não fazem mais. Talvez os mais novinhos façam. Ou não. Hoje eu disse uma frase para uma amiga que me perguntou dele e que vou repetir aqui: "Muitas vezes eu até esqueço que o Henrique não anda, de tão adorável e encantador que ele é". Olhem ele mais novinho e reparem que carinha de sapeca, mas até então, era só a carinha mesmo...ehehe
Sem travessuras ou com travessuras, convencionais ou não, Henrique é um presente especial que Deus fez questão de me dar. O motivo eu desconheço, já que eu não sei se mereço tamanha riqueza, mas que vou cuidar com todo o amor que há em mim!
Sem travessuras ou com travessuras, convencionais ou não, Henrique é um presente especial que Deus fez questão de me dar. O motivo eu desconheço, já que eu não sei se mereço tamanha riqueza, mas que vou cuidar com todo o amor que há em mim!
Simone Maróstica, mãe do pouco travesso Henrique