quarta-feira, 22 de junho de 2011

E chega a hora...

Minhas postagens sempre se dividem, afinal são dois momentos distintos. Mas a emoção da chegada não, a mesma ansiedade e todo o resto foi igual.

Madrugada do dia 14 de agosto de 1998, dores, corrida para achar alguém com carro para me levar ao hospital. Mais dores... exame... internação... e... às cinco horas da tarde, depois de achar que meu corpo todo estava se abrindo, ela decidiu que era o momento de conhecer o mundo.

Manhã do dia 15 de junho de 2004, nada de dores, nada de corrida... só internação e às oito horas da manhã, ele saiu para também conhecer o mundo.

Dois partos tão diferentes!! E tão paradoxalmente iguais!

Não tem como descrever com palavras a emoção de ver seu bebê pela primeira vez -Todas que escrevem aqui sabem o que estou falando-, é uma mistura de sensações tão intensas quanto perturbadoras. Medo, insegurança, felicidade, nervosismo, ternura... e, acima de tudo, um amor inexplicável. Acho que só Gonçalves Dias - sem saber- foi capaz de traduzir esse amor:

"Se se morre de amor...
... E desse amor se morre..."

E é assim que sinto meu amor pelos meus filhos.


(Carmem Lúcia - mãe da Bia e do Lipe)

6 comentários:

  1. Carmem, eu morria e não sabia que a Bia e o Miguel fazem aniversário no mesmo dia! Que barato! Não me esqueço mais! E o seu filhote e o meu têm em comum, praticamente, a hora em que nasceram! Em comum temos tb, como todas as mães, penso, esse amor que mal cabe em nós, de tão grande que é e que vive transbordando!!! Um beijo, amiga.

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  2. Eu não sei mas posso imaginar a emoção de ver a carinha do bebê assim que vem ao mundo! Deve ser algo incapaz de ser descrito. Adorei o post!

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  3. Carmem, a chegada de cada filho é sempre acompanhada de muita emoção porque nada causa tanta expectativa quanto o momento do nascimento. Você, assim como eu , dois filhos: duas emoções reunidas. Não há presente melhor.

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  4. Gonçalves Dias conseguiu mesmo traduzir esse nosso amor...sem igual, sem medida, sem cobranças. Maior amor com certeza não há, né, Carmem?

    Beijosssss

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  5. Carmem

    Realmente, os momentos são diferentes, mas as sensações são como você mesma mencionou: tão iguais!! São mesmo inexplicáveis! Emocionantes!!

    Bjos

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  6. Curtinho e na medida, Carmen!! Você usou muito bem as palavrinhas certas para esse momento tão único pra cada uma de nós!
    Bjim!!!

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