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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Certamente sentirei falta...



Eu não sinto falta, mas sei que ainda sentirei das noites em que coloco meu filho pra dormir. Pra mim, esse é o melhor momento do dia; é um ritual. Deito na cama com ele, o "fiote" levanta, escolhe o livrinho e eu começo a leitura. Depois da leitura vem a oração. Eu faço a minha, ele faz a dele e depois rezamos o Pai Nosso abraçados. E logo em seguida a oração de Nossa Senhora Sant’Ana, padroeira da cidade. Pra finalizar, juras de amor e beijos de boa noite... muitos, muitos beijos.

Como não ser o melhor momento do dia? Hoje ele já é alfabetizado, mas ainda prefere que eu leia, pois eu faço “as vozinhas” e a história fica “mais legal”. A minha oração, na verdade, é agradecimento. Agradeço por tudo... por todos... pelo dia bom... pelo dia ruim e a dele é uma cópia da minha, mas numa versão melhor; bem melhor. Ele agradece pelo brinquedo, pelo coleguinha Hércules que vem brincar com ele, pelo sol, pelos pássaros e por eu ser “a melhor mãe dele” e Robson por ser o melhor pai. 

Um certo dia resolvi rezar o Pai Nosso abraçados – estava com preguiça de sentar para rezar (risos). Ele gostou da ideia e agora só rezamos assim, abraçadinhos. A oração de Nossa Senhora Sant’Ana apareceu no “ritual” depois que o avô deu de presente um cofrinho que vem a imagem e a oração da santa. Pronto! De lá pra cá, primeiro o Pai Nosso e em seguida a oração de Nossa Senhora Sant’Ana. Tem dias que o cofrinho não está na cabeceira da cama e eu, cansada, pulo pra parte das juras de amor. Ele balança o dedinho e diz que ainda falta uma coisa. Levanta, pega o cofrinho e manda eu ler a oração.

As juras de amor são muitas, os beijos também; na verdade, um “caminhão de beijos” como a gente fala. E aí ele me abraça forte e diz que vai dormir “grudadinho” com a mamãe e que ele adora. Fico deitada com ele por um tempo e quando penso que dormiu e já posso levantar; ele agarra meu braço e eu fico mais um tempinho ali, “grudadinha”. Penso naquele momento, agradeço e o coração já fica apertadinho de saudades...
(Dani Lino - a mamãe do Cauã)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Atenção... Sentido!



Esta é a mais nova foto do meu filhote, Cauã. Cheguei do trabalho cedo e quando ele me viu fardada pediu que eu colocasse a roupa do bombeiro nele. A bota ficou tão engraçada, então resolvi tirar uma foto, claro, prestando continência para a mamãe aqui, rs. Ele se diverte horrores quando coloco a farda nele.

Nunca havia colocado a bota, mas desta vez ele pediu o uniforme completo, no padrão, e lá fui eu realizar seu desejo e deixar registrado, claro.

(Dani Lino, mãe do Cauã)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Filho de peixe, bombeirinho é!

 Este tema foi difícil pra mim, pois o nome do meu filho é Cauã e o seu sobrenome é travessura, rs. É difícil escolher as maiores travessuras dele, pois são tantas!Desde pequenino meu rebento prega peça nessa mamãe que vos fala. Aos quatro meses de vida ele caiu da cama pela primeira vez, depois mais uma, mais uma e pra completar deu um salto do cercadinho e caiu de cabeça no chão. Coisa boba... mamãe quase enfarta, mas tudo bem!
A pior de todas foi quando com quase dois anos ele resolveu sair da pizzaria onde estávamos comemorando a formatura do meu cunhado e ele simplesmente abandonou o parquinho em que brincava e saiu a caminhar pela avenida mais movimentada da cidade!Procurei pelo parquinho e nada, quando já estava indo para a porta da pizzaria vejo uma adolescente com meu filho nos braços. Quando me dei conta do perigo que ele correu, podendo atravessar a rua a qualquer momento... Ai, não gosto nem de lembrar!
Teve também a vez em que tivemos que pintar as paredes do seu quarto, pois ele cismou em mostrar sua veia artística pelos quatro cantos. Tem dias que ele acha divertido se pintar e quando vejo, lá está ele puxando a minha roupa para que eu o veja TODO pintado. Também teve uma vez em que ele e meu sobrinho estavam brincando no quintal da casa dos meus pais e eu ouvi lá da cozinha meu sobrinho falando “pula, vai, pula!”. Quando fui olhar ele estava em cima de uma pilha de blocos e se preparando para dar um salto. Ufa!Foi por pouco, como ele mesmo diz. Vez em quando ele se esconde nos lugares mais inóspitos (tudo bem, é exagero de mãe), tipo guarda-roupa, caixa de papelão, balde, entre a grade e a janela do quarto, embaixo da cama e por aí vai.
Tem também as travessuras que a mamãe e o papai fazem com o menino travesso, rs. Como no dia em que colocamos para andar a cavalo sozinho. Ele achou divertidíssimo e até hoje pede para andar no cavalo “peto”. E a outra vez em que colocamos para ele fazer rappel. No iniciou ele estava achando o máximo, pediu para colocar o equipamento todo e toda hora perguntava se tinha chegado a vez dele. Quando realmente chegou, ele não achou nada engraçado e pediu pra voltar pra casa, rs. Passado o susto ele me pede pra fazer de novo, mas darei mais um tempinho com essa travessura, mainha e painho disseram que vão mandar nos prender se fizermos de novo. Tenho culpa se meu filho gosta de aventura? Filho de peixe, bombeirinho é!
                                
                                       (Dani Lino - mãe travessa do travesso Cauã)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eu rodo, ele roda, nós rodamos



Cauã começou a passear cedo, com um mês de vida apenas. Como não moro na mesma cidade da minha família e estava de férias por tempo indeterminado, resolvi levar o fiote para passear e conhecer minha querida Juazeiro.

A minha condição financeira na época não me permitia ter meu Super para me ajudar durante a viagem. Então, fomos só eu e meu Bisco, de ônibus, numa viagem de seis horas. Fora o fato de eu não ter levantado momento algum para ir ao banheiro, beber água, a viagem foi tranquila.

Cauã em cima de um travesseiro ora dormia, ora mamava e, graças a Deus, não fez caca neném durante a viagem. Eu, imóvel, sem sede, sem vontade de comer, ora dava de mamar, ora dormia. Cauã ganhou muitos elogios dos passageiros, afinal nem parecia que tinha uma criança dentro do ônibus (na época ele não era chorão como hoje), já a mamãe ouviu muitas críticas, afinal que mãe louca leva uma criança pra fazer uma viagem de seis horas, num ônibus com ar condicionado e sem ninguém para ajudá-la?! Só mesmo euzinha!

Bom, o importante é que Cauã sobreviveu e adora viajar. Todo mundo fica besta pelo fato de meu Bisculisco viajar direto e não chorar, esperar pacientemente, até chegar ao destino. A única vez que o vi reclamar na viagem foi quando fomos de carro para Juazeiro e na metade do caminho ele disse que queria chegar logo, pois seu bumbum estava doendo.

Vale ressaltar que as viagens de Cauã se resumem em... praia! Como minha mãe sempre aluga casa para veranear, ele desde os três meses de idade toma banho de mar. Tudo bem que com três meses só foi um banho rapidinho, no último dia para ser batizado. Mas agora, amigas, se deixar é o dia todo na água. E agora que aprendeu a mergulhar, então! Ninguém segura essa criança! Sem contar que aqui onde moro fica próximo de Salvador, então, vira e mexe nós estamos lá... nas praias. rs.

Acho que sem querer acertei. Desde um mês de idade meu filho viaja e ele adora passear, seja de ônibus, seja de carro. Esse menino puxará aos avós maternos. Será uma criança rodada!

(Dani Lino, mãe do rodado Cau)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Era uma vez um Biu



Meu Bisculisco ganhou de presente do dindo um passarinho, lindo. Como tem uma historinha que conto para ele, em que o personagem principal é o passarinho Biu, o fiote prontamente colocou o nome de Biu no seu mais novo amiguinho.

Confesso que nunca fui fã de criar animais engaiolados, mas, como foi presente, aceitei  e fiz minha criança feliz. Só que EU não estava feliz; nem eu, nem o pai, pois ficamos com dó de Biu. Afinal ele ficava lá quietinho, só comendo, bebendo água, sem cantar... Passava na frente da gaiola e me dava uma tristeza em ver o Biu lá, preso!

Cauã já nem dava bola pra o bichinho, na verdade nem lembrava que tinha um pássaro em casa. Conversei com meu Super e decidimos soltar o tadinho do Biu. Conversamos com Cauã, explicamos a situação e soltamos juntos, Biu.

Acontece que Biu voltou para a gaiola!Deixamos lá com a gaiola aberta duarante uma semana e nada de Biu voar. Conversava com ele, Cauã também e nada do bicho ganhar liberdade. Soltamos de novo e dessa vez escondemos a gaiola. Biu nunca mais voltou, ganhou a liberdade e nós a consciência tranquila. Cauã perdeu o Biu de verdade, mas ainda é fã do passarinho da historinha. Bem melhor assim!

(Dani Lino, mãe do pai de Biu)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Em 2012 desejo... Um pediatra para meu filho!


Não sou de procurar pediatra por tudo, aliás, não sou de andar em consultórios e também não levo Cauã por qualquer coisa ao médico. Faço as consultas de praxe todo ano, com direito a exames, medidas, etc. Graças a Deus meu Bisculisco é uma criança sadia e raramente fica doente.

O máximo que ele tem é uma gripezinha de leve e um tal de nariz corizando, sempre que o clima muda. Procuro fazer tudo de acordo com a sabedoria popular e por isso evito levá-lo ao médico. Só levo mesmo quando não tem jeito - pra mim! Outro dia levei-o na emergência (dois dias de febre!) e o médico bem com cara de paisagem disse que não era para me preocupar, a febre era aceitável devido à gripe e seu eu estava dando um remédio que não baixava a febre... que desse outro, ora bolas!

A pediatra de Cauã é Drª Edilma, super simpática, não é de receitar antibióticos e por isso gostei dela e, ainda, considero-a pediatra de Cauã. Ela não aceita mais o plano dele e não sei o que será de mim em 2012, quer dizer, de Cauã, de nós!

Enquanto 2012 não chega, vigilância total com relação a alimentação do fiote (muita salada, muito feijão. Tudo comidinha de Super Homem) e de olho já no valor do Pantelmim.  Vocês sabem, né? Verão chegando, mar, praia, areia, queijinho, acarajé e vermes, muitos vermes!

                         Dani Lino, mãequeaindanãoachouopediatradeCauãpara2012.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eu tenho a força


Bem que me avisaram e eu não dei importância. Depois que você vira mãe, você paga com a língua. Tudo aquilo que você, enquanto tia, madrinha, vizinha via e achava abominável nas outras crianças, um dia, aliás, um terrível dia você cai na real e percebe que ser mãe é “outros quinhentos”.
Eu sempre dei má nota às criancinhas infelizes que resolviam tudo na porrada. Achava o fim; subia uma raiva em mim e dava vontade de dar uma chacoalhada na criancinha, já que não podia bater no filho alheio. Nos pais das criancinhas dava vontade mesmo de dar uma lição de como educar seus filhos.

Trabalhei numa creche quase um ano com crianças de sete meses até quatro anos. Pasmem, mas  criancinhas de toda faixa etária resolviam seus perrengues com tapas, mordidas, puxão de cabelo e outras porradas mais. A pedagoga explicava aos pais dos agredidos que aquilo era uma fase, que não adiantava reclamar com os pais dos agressores e pererê caixinha de fósforo. Revi meus conceitos e melhorei muito a visão que tinha das criancinhas infelizes que resolviam tudo na base da porrada, mas continuei com vontade de abordar os pais, dos pequenos , na saída da creche e dar uma lição de como educar  filhos que estão na fase do resolvertudonabasedaporrada.

Hoje sou uma nova mulher. Sou mãe e consigo enxergar o mundo com outros olhos. Olhos de mãe que compreende outra mãe. Cumplicidade, sabe? Sem julgamento. Tipo, o meu não faz isso, mas consigo compreender sua aflição ou então, o meu já passou por essa fase. Isso passa!
Então, contei tudo isso para chegar neste ponto: MEU FILHO BATE NOS COLEGUINHAS E EU ODEIO ISSO NELE!! Pior de tudo é que me coloco no lugar dos pais das crianças agredidas e compreendo toda indignação deles, até quando pedem para seus filhos revidarem. Não concordo, mas compreendo. Sem julgamentos, lembram?
Não bato no meu filho (ooooooooooooooooh!) porque acho contraditório pedir que ele não bata, batendo. A minha única arma é a conversa. Converso muito com ele, mas fico triste quando minha conversa não serve pra nada. Fico triste, já chorei de raiva dele, de mim, dos outros – por não entenderem que é só uma fase etc e tal -  e porque eles temem que seus filhinhos brinquem com minha criancinha que está na fase do resolvertudonabasedaporrada e isso parte o meu coração.

Converso muito com ele, explico que fico triste e os coleguinhas também. Confesso que nem sempre tenho essa calma. Sou ser humano e muitas vezes perco a paciência. Depois de tanta conversa ele já melhorou bastante. Consegue brincar um dia inteiro sem bater no coleguinha. É uma vitória para nós dois. Quando o amiguinho vai embora,  eu abraço o filhote e digo que estou muito feliz, ele olha pra mim e nós sorrimos de felicidade. Eu por diminuir a força do He-Man e ele por alegrar She-Ha. Ou seria Feiticeira?
                                               Dani Lino, mãe da criancinha que tem a força.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cadê a raiva que estava aqui?



Gente do céu! Que difícil... São tantas coisa que Cauã faz e me deixa boba!Ultimamente tenho adorado o seu jeito de me imitar e fazer igualzinho quando eu quero que ele pare de chorar. É assim: ele chora, chora, chora e eu peço para parar. Então ele diz que parou, mas continua choramingando. Seguro no queixo dele e peço que dê um sorriso pra mamãe. Ele dá um sorriso falso, mas dá e para de chorar.

Acontece que ele faz a mesma coisa, mas não quando estou chorando, mas quando estou brigando com ele, muito brava!Ele, sabiamente, diz que quer mamãe feliz. Eu digo que estou feliz e óbvio que minha cara me denuncia e ele segura no meu queixo e pede um sorriso. Desarma a mulher na hora!!!!!! Tenho vontade de gargalhar, mas me controlo e dou um sorriso falso pra ele. Ele abre um sorrisão que não tem mais tamanho e a raiva vai embora, rapidinho. Pluft!

                                                                                              Dani Lino, mãe do espertinho Cauã

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A primeira e última


Como uma boa mãe de primeira viagem que eu era, e ainda sou, não me liguei em procurar um pediatra para Cauã. Partiu de mamy essa preocupação e ela mesma marcou a consulta. Eu só sabia ficar sentada no sofá da sala ou na minha cama dando de mamar para o bezerrinho.
Lembro que no dia da consulta inventei, não sei por que, de colocar por baixo da roupa um macacão c-o-l-o-c-a-t-u-d-o-n-o-l-u-g-a-r que me apertava horrores e pra completar o auge da primeira consulta do filho o fecho dele era embaixo, juntamente com os pontos do parto “anormal”. Fiquei aguardando a vez de Cauã rezando para que ele não sentisse fome (já que a anta aqui colocou uma blusa que não facilitava nem um pouco a amamentação, só a exposição do meu macacão super “sequici”) e eu não sentisse vontade de ir ao banheiro pra não precisar abrir o fecho e (ui!) fechá-lo novamente.
O interessante, nesse dia, foi a sensação que tive ao ouvir a recepcionista chamar o nome Cauã na hora da consulta e não o meu nome. Achei estranho aquilo, pois jurava que, como sempre, seria o meu nome a ser chamado. Esqueci, por um breve momento, que tinha outro ser em meus braços e não era mais só eu. Era eu e ele dali em diante.
A consulta demorou muito. Nunca mais Cauã teve uma consulta tão demorada quanto aquela. A pediatra examinou tudo, fez várias recomendações e eu, claro, fiz muitas perguntas. A recomendação que levei à risca e hoje me pego reproduzindo para algumas mamães: seu filho chorou. Não é cocô, não é xixi, então é peito. Dê o peito sempre! Ela ainda brincou dizendo que na próxima consulta queria um Cauã “bolota”.
Vale ressaltar que nessa consulta tão demorada meu filhote ficou quietinho, sem chorar, na maior tranqüilidade... E foi assim por um bom tempo. Passou um maravilhoso período sem chorar pra tomar injeção, nenhumazinha, gente! Agora, até com vacina gotinha ele dá um escândalo,esperneia, grita e eu lá me virando nos trinta - braços - para segurá-lo. Ai, ai...
P.S: Nunca mais, nunquinha mesmo, depois daquela consulta eu usei o tal macacão. Quando voltei para casa a vontade que tive foi de tacar fogo nele, mas como foi minha irmã querida (?) que me emprestou e ela queria ter outro filho, guardei para nunca mais vê-lo, nem com fechos de ouro!

                                                                                 Dani Lino, mãe antimacacão (pós-parto) de Cauã

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Abracadabra!

Quando passamos a ser mãe é difícil escolher um momento e defini-lo como mágico. A maternidade me deixou mais sensível e atenta a cada detalhe, cada descoberta do filhote, cada momento que poderia se transformar em mágico. Fiquei pensando e cheguei à conclusão de que vivo esse momento  todas as noites quando coloco Cauã para dormir.
É um momento em que estamos só nós dois, juntinhos na cama e trocando juras de amor,rs. Eu leio historinha para ele, rezamos juntos e, confesso, fico muito, muito boba toda vez que o  vejo rezar a oração do Anjo da Guarda. Muito fofo! Pra finalizar ele fala: “Bom- dia (mesmo eu falando que é boa-noite) Papai do céu. Te amo, mãe!” E dá uma beijoca gostosa na mamãe.
Sem dúvida, a hora de dormir é um momento mágico. Nós ficamos agarradinhos, muitas vezes ele pede para dormir no meu peito (mania de bebê que perdura até hoje) e ainda pede que eu cante. Tem dias que estou morrendo de sono, sem vontade de levantar para pegar a historinha dele, aí improviso e de vez em quando sai umas historinhas engraçadas. Assim nasceu O Macaquinho Bisculisco ;  ele adora e sempre pede bis,rs.
O nosso momento mágico envolve apenas contar história, fazer uma oração, dar carinho, cantar música, e agradecer a um Deus maravilhoso que nos proporciona todos os dias o encanto e a magia existente entre mãe e filho.

(Dani Lino, mãe de Cauã Bisculisco)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não há melhor lugar do que a nossa casa!

Depois de ter passado uma noite horrível no hospital, com direito a muriçocas, roncos e calor, muito calor. O que eu mais queria era voltar para minha casa. Não dormi nada, apenas cochilava, pois me assustava cada vez que Cauã colocava o resto do parto para fora. Parecia que ele ia morrer engasgado. Estava insegura, era minha primeira noite como mãe e eu estava longe da minha.
 No outro dia pensei que fosse sair pela manhã, mas tinha que esperar o obstetra e a pediatra liberarem e o hospital não informava que horas os médicos apareceriam para dar alta. Particular do SUS é assim, gente, sem programação. Quando eles resolveram aparecer, lá pra três horas da tarde, a pediatra olhou meu Bisculisco e achou a pele dele estranha. Perguntou se ele tinha passado do horário de nascer e ficou lá examinando meu filhote. E eu, ao lado, rezando MUITO pra não ter que passar mais uma noite naquele hospital. Ela então nos liberou e imediatamente liguei para o meu Super pedindo que fosse nos pegar. Tenho certeza de que ele não demorou mais de uma hora, mas eu liguei umas duas vezes, super nervosa, pedindo que ele fosse logo. Eu queria sair logo daquele lugar. Cauã já estava todo empacotado, tadinho, esperando o papai. Meu Super chegou, junto com mainha e painho. A comitiva toda (por isso a demora, eles estavam se “emperequetando”) para nos tirar do hospital.
Cheguei em casa e coloquei o filhote na minha cama (até hoje ele prefere a nossa) para, enfim, tirar a primeira foto dele. Depois disso deitei ao seu lado e fiquei olhando para ele e cheirando (eu fazia muito isso, rs). Não fiquei por muito tempo, pois estava exausta e adormeci feliz da vida por estar com meu filhote, com minha mãe, na minha cama e na minha casa. Bem no estilo Dorothy de "O Mágico de Oz", sonhando feliz e repetindo: não há melhor lugar do que a nossa casa.
(Dani Lino, mãe Dorothy, de Cauã)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

“Amamentar é um ato de amor”

Antes de ser mãe eu lia, ouvia essa frase e ela não significava nada para mim. Só depois de Cauã é que consegui “captar a mensagem” e toda vez que a amamentação virava uma tortura essa frase ficava pairando na minha cabeça como um mantra. Juro. Depois que você passa a amamentar um filho você começa a compreender porque muitas mães deixam de amamentar e passam a oferecer outro tipo de leite. Hoje sou mais compreensiva com relação a isso, antes achava um absurdo. Hoje compreendo. Não concordo, mas compreendo.
Tem que ser muito guerreira para amamentar. Eu, graças a Deus, fui. E sinto uma saudade enorme daquele tempo em que vivia para amamentar meu pequeno. No início foi sofrido... peito rachado, sangrando; mastite; sem tempo para... nada!Só amamentando! Perdi peso rapidinho e fiquei só “a capa do Batman”. E o mantra não saía da minha cabeça. Hoje vejo as fotos e recordo o quanto foi bom amamentar meu pequeno.
Nada no mundo apagará da minha memória os olhinhos de Cauã e sua mãozinha alisando meu peito enquanto eu amamentava. Era mágico!Hoje quando tomo banho com ele, às vezes ele pede, na molequeira, para mamar no peitinho de mamãe. Eu digo não, mas bate uma saudade... Então olho para o “peitinho de índia” e o mantra novamente: amamentar é um ato de amor. De muuuuuuuuito amor!

Dani Lino, ex-“capa do Batman”, eterno “peitinho de índia”.    

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..."

Nunca pensei que educar filho fosse tão difícil, tão angustiante, tão sofrido. Quantas vezes já me peguei olhando para o meu pequeno enquanto dorme e pedindo desculpas por ser uma mãe tão má... E como é horrível se sentir uma “mámãe”. Minha consciência nunca mais teve sossego, coitada. A cada não dito, bate um remorso, uma tristeza e uma dúvida: preciso ser tão dura? Preciso mesmo me preocupar em estabelecer horário para comer, controlar o excesso de guloseimas, pedir que arrume o quarto mesmo sabendo que ele odeia fazer isso? Tem dias que canso, confesso.
Ninguém é obrigado a ser forte o tempo todo. Juro que bate um cansaço, uma sensação de sóeuqueestouerradaeomundotodotácerto e aí é dia de comer salgadinho com refrigerante no quarto, de pular no sofá e de dormir com o quarto todo bagunçado. Mas ela, sempre ela - a maldita - consciência me chama pra ser novamente a mãe má.  
Se estou certa em agir assim, se estou errada, não faço a mínima ideia. O importante é que tenho (bendita?) consciência e ela sabe me dizer o que é certo e o que é errado, mesmo que o mundo todo ache que ela (maldita, bendita, sei lá!) esteja errada. Um dia, quem sabe, sentirei a delícia de ser uma “mámãe” porque a dor... Essa eu sinto todos os dias.
(Dani Lino, "mámãe" de Cauã)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nem chá das cinco...


Quando engravidei estava desempregada e dependia do meu Super. Ele sempre foi contra gastar dinheiro com qualquer tipo de festa. Acha tudo isso uma extravagância, dinheiro jogado pelo ralo, e coisa e tal e tal e coisa... Eu até pensei em fazer um chá de fraldas, pensando em gastar pouco para ganhar muuuuuitas fraldas. Em vão... Meu Super d-e-c-i-d-i-d-a-m-e-n-t-e não gosta de gastar dinheiro com festas. Juro que tentei, mas a pessoa "lisa" fica sem argumentos nessas horas,rs. E como não trabalhava, achava mesmo uma judiação colocar meu Super pra bancar tudo sozinho e também nossas prioridades eram outras. Seria loucura da minha parte gastar dinheiro com chá de bebê. Eu não quis arriscar pra saber se teria o retorno... E assim Cauã nasceu, sem chá de fraldas, sem chá de bebê, sem chá das cinco, sem aniversário de um, dois anos... Mais o de três aninhos está chegando e agora, tcharam!Eu tenho o poder, hehehehe. Super que me aguarde!Estou confabulando com mami. hohohohoho!

P.S: Estou aqui pensando, fui até lá na comu pra me ajudar, mas não encontrei. Não sei se tive um chá de fraldas organizado pela Arte e Manhas ou se foi só um mimo das artemanhosas. O importante é que adorei ter recebido o carinho de vocês. Abri os presentes encantada com tudo e feliz por ter ganhado amigas virtuais especiais!Obrigada, mais uma vez!
(Dani Lino - mãe do Cauã)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tagarela Nato



Cauã, ao contrário do papai e da mamãe, é muito falante e desde cedo exerceu muito bem  arte de falar,rs. Ficarei devendo qual foi a primeira palavrinha, pois, sinceramente, não me recordo. Acho que pelo fato de ele ter começado a falar cedo, não consigo lembrar a euforia da primeira palavrinha. Sei que não foi mamãe. Isso tenho certeza. Resolvi pedi ajuda - não aos universitários do google e nem a vovó - recorri mesmo foi aos meus escritos e a única coisa que achei foi o vocabulário Cauãzito que compartilho com vocês...

Avinha: água
Copidero: helicóptero
Pepêga: manteiga
Papai Duel: tcharam!
Pim: aimpim
Carninha preto: carne do sol
Titibol: futebol
Isculpir: cuspir (amo, amo, amo)
Lancho: lanche
Devanta: levanta

Não colocarei todas para não cansar, mas foi muito bom recordar. Algumas palavras ainda fazem parte do seu vocabulário, como o verbo "isculpir" e o "devanta" e com certeza algumas novas serão acrescentadas, pois ele faaaaaaaaala muito. E nem cansa...rs
(Dani Lino, mamãe ouvinte de Cauã)

sexta-feira, 22 de julho de 2011



Tentei lembrar de um graaaande perrengue que passei por causa de Cauã, mas não veio nada de interessante... nada que já não tivesse contado aqui, como por exemplo, o parto, o curso de formação para soldado bombeiro e o fato de ter que ficar longe do meu filho uma, duas vezes por semana. Este último merece ser comentado mais uma vez, afinal ainda sofro com isso,

Comecei a trabalhar nesta cidade (distante da minha 102 km) mês passado. Quando me deram a notícia que iria, fiquei triste e lembrando da época difícil que foi o meu curso de formação; o quanto foi ruim ficar uma semana longe do meu filhote, durante nove meses. Meu Super me tranquilizou e pensei: "não será tão difícil assim".

Logo no primeiro dia de serviço tive que dobrar, ou seja, ficaria dois dias seguidos longe de casa, do meu filhote, do meu Super. É costume  fazer isso, já que eles (meus colegas de trabalho) não querem pegar estrada toda semana. Acontece que eles são pais... e eu sou mãe! Meus dois primeiros dias de serviço foram horríveis, demoraram a passar... e não tinha nenhuma mulher para eu dividir minha angústia de mãe. Era só eu e um monte de homem. Fiquei trancada no meu alojamento engolindo o choro pra não sair na ocorrência com o rosto todo inchado de tanto chorar. Vez ou outra não conseguia conter as lágrimas...

Quando penso que já havia me acostumado com essa vida de ficar dois dias fora de casa, semana passada tive uma recaída "braba". Nossa!Foi duro, viu?!Já estava me preparando para dormir quando resolvo ligar pro Super e saber das novidades. Meu filhote pega o telefone para conversar comigo e no fim da conversa fala: "tô com saudade de mamãe". É eu sei, eu sei, coisa boba!Ele fala isso direto pra mim, mas naquele dia, naquela noite, foi o suficiente para acionar o botão da tristeza e eu derramei litros de água. Fiquei lá no meu alojamento, sem tv, sem net, sem som. Só com a minha cama e meu travesseiro (que ficou encharcado, tadinho!) chorando, chorando, chorando.

Cheguei em casa numa tristeza só  e com uma vontade de não voltar nunca mais pra lá. Ou de pelo menos nunca mais dobrar serviço. E foi isso que fiz esta semana. Oxi, chega de sofrimento, de choradeira. Credo!Quem faz nosso céu e inferno somos nós mesmos. Então decidi e estou decidida. Pegarei estrada toda semana, gastarei mais, é verdade, mas pelo menos não precisarei ficar dois dias longe do meu Filhote. Pelo menos enquanto eu estiver assim, fragilizada. Depois quem sabe... Deus proverá!!!

Dani Lino -  mamãe chorona de Cauã

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sou mãe e minha feliz missão na Terra é construir, é defender!


Eu sofri duas vezes o fato de ter que deixar o filhote para trabalhar. Comecei a trabalhar quando Cauã ainda tinha cinco meses de vida e mamava feito um bezerrinho. Acabara de passar num concurso público, provisório, e assumi a vaga, antes que alguém assumisse por mim. Foi terrível. Eu deixava minha criança em casa para cuidar de... crianças numa creche. Era um sofrimento, para mim, acalentar crianças chorosas enquanto a minha estava em casa, com o pai e sem o meu peito, sem o olhar cúmplice de mãe e filho na hora da amamentação. Ele teria que se virar com o pai, a mamadeira e o leite materno requentado. Cansei de sair da sala de aula para chorar no banheiro. Chorar pelo leite derramado, literalmente; pela saudade do filhote; por não ter minha mãe por perto; por ouvir choro de criança e lembrar do meu pequeno, em casa, com o pai,  e sem o meu peito! Foi assim durante as primeiras semanas até que me acostumei e sair de casa já não era tão ruim.

Foi então que fui convocada em outro concurso público, dessa vez teria a tão sonhada estabilidade financeira, e me preparei para fazer todas as três etapas. Depois de aprovada em todas, só restava aguardar. Aguardar e sofrer, por antecedência, outra separação. E essa foi, foi... traumatizante para mim. Primeiro  precisei "tirar o peito" de Cauã, já que poderia ser chamada a qualquer momento e não queria que o desmame fosse assim, de forma brusca. Então, fui tirando aos poucos e pedaços de mim foram juntos, acreditem! Enfim, fui chamada dia 21 de dezembro de 2009 para fazer o curso de formação, durante nove meses, à 100 km de distância de meu filho, que estava com 1 ano e dois meses. Eu sabia que seria difícil, só não sabia que seria tãããããão difícil.Nas primeiras semanas eu chorava só em ouvir as palavras família, filho, mãe. Eu chorava, mas chorava muito. Era uma dor, uma angústia no peito. Dessa vez não se passaram algumas semanas até eu me acostumar com a ideia. Eu, simplesmente, chorei os nove meses de curso.

Eu passava a semana toda longe de meu filho e só aos finais de semana  voltava para casa (casa da sogra, a grana, durante o curso, era uma mísera bolsa de estudo). Isso quando não tinha aula aos sábados (só durante dois meses que não tive), ou quando ficava "de serviço". No meio do curso, já não aguentava mais (e não podia desistir, por Cauã) acordava quatro horas da manhã, assistia aula o dia todo, pegava o buzu de volta, fardada (um perigo!), só pra dormir em casa. E era dormir mesmo, porque eu não aguentava mais nada. E no outro dia, começava tudo de novo. Mami, preocupada comigo, resolveu levar Cauã para minha cidade natal (lá se vão mais 500 km de distância) e eu passei, quase um mês sem ver o meu filhote. Só sabendo notícias suas... e chorando, chorando.

Hoje sou bombeira militar, meu "escritório" é a Bahia.  Há pouco tempo comecei a trabalhar em uma cidade 102 km distante de meu filhote. Meu bisculisco passa 24h sem a mamãe, com o Superpai, sem meu peito, e compreende que "mamãe vai tabaiá no bombeiro e depois volta". E volto, feliz da vida para ficar três dias só curtindo o meu filhote. Acho que valeu a pena...
(Dani Lino - mamãe, bombeira , de Cauã)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Graaaaaaaaaaaaaaaaças a Deus!!!


Bom, tive que mudar o título do meu post de última hora, pois seria o mesmo da  Mariuza. Então escolhi esse porque, assim como o "anormal", o "graças a Deus" também marcou o dia em que meu Cauã "bisculisco" nasceu. Passei a noite em claro contando no relógio o intervalo das minhas pseudocontrações. Sentia umas dores bobinhas e achava que já estava sentindo as tão faladas contrações. Primeiro de meia em meia hora, depois de uma em uma, novamente de meia em meia hora, de cinco em cinco, uma em uma de novo... E eu lá, bem mamãe de primeira viagem, jurando que já estava em trabalho de parto. Nada de borra vermelha na calcinha, nada de líquido no meio das pernas, só as pseudocontrações. E foi assim a noite toda. Como a dor era suportável (eu estava me achando a super mulher parideira!) eu não quis acordar ninguém pra me levar ao hospital. Mami, papi e meu digníssimo dormiram tranquilos aquela noite enquanto eu aguentava firme  a dor (mais tarde fui saber o que era dor!) do parto.

Pela manhã, as "contrações" já tinham parado e eu não sentia Cauã mexendo. Comentei com mainha e resolvemos partir para o hospital. Chegamos lá cedinho e não tinha médico para fazer o toque (particular do SUS é assim, gente!). Fiquei esperando o médico na maior expectativa, pois me falavam horrores do tal toque. O médico chegou, fez o toque e eu não senti nada de mais (ô cambada de mulher frouxa!Isso é dor?!). Meu mundo caiu quando ele disse que eu só estava com um dedo de dilatação e que era melhor ficar lá... no soro! Ai, Jesustomaconta! Pedi pra voltar pra casa, mas ele não deixou. Entrei na salinha às nove horas com aquela roupinha ordinária e de cara vejo uma mulher sentada, gritando e dizendo que não aguentava mais de dor, e a enfermeira beeem "particular do SUS" mandando ela sentar senão a filha iria cair no chão. Fui pra minha caminha e me colocaram na tal indução. Fiquei em pé, andando de um lado para o outro e bem caladinha, pois já haviam me alertado que enfermeira não gosta de mamães feias que gritam. E foi assim por mais ou menos duas horas, três horas, sei lá. Só sei que eu continuava me achando a super mulher parideira porque não via razão para as outras mamães (frouxas, frouxas!) que estavam lá comigo gritarem tanto. Até que... veio mais uma injeção no soro, contendo o líquido do terror  e aí, meu bem, eu realmente comecei a sentir dor. Comecei com uns gritinhos tímidos, quase inaudíveis, mais depois, "binha", eu urraaaaaaava de dor. Ficava em pé, sentava, deitava e a dor vinha lascando tudo. Depois a enfermeira veio novamente pra colocar mais injeção no soro. Eu olhei aquela cena e pensei "é hoje que morro de tanta dor! Quem vai ter outro é o @$#$$###"!!!!! Sentia dor, levantava. A dor ia embora, sentava. Sentia dor, esticava as pernas (não sei como não tive cãibras). A dor ia embora e eu não queria que ela voltasse nunca mais, nunca mais. Mas ela voltava e voltava com força total. Eu berraaaaaaava e as enfermeiras perguntavam quem era a histérica (mamãe feia, muito feia!) e  foi assim até que o médico fez o toque e disse que já estava na hora. Fui correndo pra sala de parto e já fui deitando na cama e abrindo as pernas. O médico pediu, dando risada, pra esperar  e ficou lá demorando uma eternidade até que me permitiu abrir as pernas de novo. Mandou fazer força e eu, no auge do meu desespero, fiz uma força só e Cauã nasceu, às 16:55.

Dei um grito "graaaaaaaaaaças a Deus" e médico e enfermeiras me olharam espantados. A enfermeira colocou meu filhinho em cima do meu peito, todo sujinho de sangue e fiquei cheirando a cria por um bom tempo. O médico conversava comigo, mas eu só fazia cheirar meu filhote. Chorei de emoção e de alívio. De emoção por ter visto o rostinho do meu filhote, coisa mais linda!De alívio por... bem, vocês imaginam!No outro dia já estava em casa, amamentando  e cheirando meu filhote de 50 cm e 3,440g, graças a Deus!
Dani Lino, mamãe (histérica) de Cauã

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Olha o pintão do garoto aqui!

Bem, primeiramente vou logo me desculpando pela péssima mãe que sou e por ter intuição zeeeero! Calma, calma... vocês irão me entender. Assim, desde a descoberta da gravidez eu sempre me imaginei criando uma menininha, aliás, desde a minha tenra infância. Nunca, nunquinha da vida que tive um filhinho nas minhas brincadeiras de casinha.  Até o Maneco, um bonequinho lindo que fazia xixi no vaso, eu consegui transformar numa Maneca. Colocava vestidinhos, cortava o cabelo, pintava o rosto... Um horror! Acho que ele nunca conseguiu superar esse trauma, tadinho. Voltando à minha gravidez. Passeava pela rua e olhava os vestidinhos lindos, bolsinhas e mais frufrus na minha princesinha, que já tinha até nome, Mariana. Eu até conversava com ela, gente. Juro! Eu tinha cer-te-za que viria uma menininha.

No quarto mês de gestação nada de saber o sexo; pernas fechadas para manter o mistério. Ignorava as simpatias, em que TODAS deram menino e ainda um site cabalístico etc e tal que acertava em 99% e deu... Menino! Eu seria o 1%. E lá no quinto mês, entra eu, sogrona e maridão para ter a certeza que Mariana estava a caminho, quando o médico fala: "Olha o pintão do garoto aqui! Vou até medir: 1cm. Estão vendo?" Eu não vi naaaaada. Queria ter visto a minha cara de decepção, isso sim. Foi a primeira vez que me senti a pior das mamães. E aquele papo de "intuição feminina nunca falha" comigo falhou, e feio. Pedi perdão ao meu filho, ali mesmo na sala do médico, por ter chamado ele de Mariana. Ai que horror!

Hoje o meu Cauã é a razão da minha vida e não me vejo mãe de uma menina. Eu sou muuuuuito "estabanada" e minhas brincadeiras, acreditem, não combinam com princesinhas. E Mariana, não vem? Bom... Pelo trabalho que o garoto do pintão está me dando, só se for como nora.
(Dani Lino)