Agora
com filhos crescidos, as férias já não coincidem: um trabalha no banco, a outra
quer sair para a balada, o outro já começou a arrumar um tanto de compromissos. Com isso,
hoje quase não tenho fotos de nós quatro juntos (só a do Ano Novo) e tornou-se
uma raridade sairmos juntos também. Claro que eu
sinto falta. Remeto-me ao texto "Antes que elas cresçam", de Affonso Romano de
Sant’Anna, quando ele relata a saudade da bagunça no banco de trás. Poxa... Isso passou tão rápido!
Vou relatar
então um passeio das antigas e outro muito recente. O primeiro, quando meu
filho foi competir ginástica olímpica e eu estava grávida de 8 meses do caçula.
Fomos todos: eu, o Renan (o atleta), a Lívia, o Ramon na barriga e o pai. Foi
um passeio maravilhoso para a cidade histórica de Ouro Preto.
Depois
disso, quase não saíamos mais todos juntos! Filhos adolescentes passam a ter
outras curtições. Nem o Mc Donalds chama mais atenção... (risos)
Então, hoje,
o passeio que mais curto e que me dá um orgulho danado não inclui os três
filhos. É quando me levanto aos domingos de manhã e saio para ir à igreja. O
Ramon levanta de bom humor, pega a Bíblia e me acompanha. Não tem como não me emocionar mais. Não há passeio que se compare a este! O melhor passeio acontece todo domingo!
"Ensina a criança no caminho em que deve andar,
e, ainda, quando for velho, não se desviará dele". (Provérbios 22:6)
(Vânia Oliveira - mãe da Lívia, do Renan e do Ramon)
Que texto lindo, Vânia! E sem dúvida não há passeios mais belos e emocionantes do que esses! Muito difícil criar filho dentro da igreja, ainda mais nos dias de hoje, com tantas coisas aparentemente mais convidativas lá fora, né? Parabéns pra você por ter tido essa tamanha bênção! Eu preciso voltar à igreja, levar o Miguel, mas confesso que tenho muita preguiça de ir, até porque as ruas ficam tão desertas aos domingos e a igreja de que gosto fica um pouco longe. Mas preciso dar um jeito nisso! Seu texto só me confirmou isso! Obrigada! Beijos.
ResponderExcluirVânia, a realidade é essa mesmo: quando os pequeninos pensam que são grandes, já não fazem mais questão de estar por perto, compartilhando das conversas nem dos lugares que a gente costumava fazer juntos (antes dessa nova fase acontecer), isso sem falar que muitas vezes eles vão morar em outras cidades para estudar e se preparar para o futuro (como aconteceu comigo) É doloroso sim, não há como negar porque para os pais os filhos deveriam estar sempre próximo, queremos vê-los todos os dias, se pudéssemos... Eu me identifiquei com o seu texto porque meus pequerruchos já criaram asas e hoje quando falo em criança, refiro-me ao meu netinho que mora comigo e estou aproveitando que ele ainda sai comigo kkk Mas, por outro lado, todas essas fases fazem parte da evolução deles, temos que aceitar e não pensar que somos "um peso" para eles. Há outras belezas a apreciar, como por exemplo, os filhos buscando seus sonhos e valores de forma independente. É esse o adulto que vamos deixar para o mundo: preparado e independente, assim como está escrito em outras palavras na Bíblia...
ResponderExcluirVânia, que lindo!! Também tenho essa rotina adorável todos os domingos de manhã, mesmo os meus que estão com 20 e 18 anos nos acompanham... isso é lindo de ver! Adorei! Parabéns!! Bjos
ResponderExcluirVânia, seu texto mexeu comigo porque eu sou muito nostálgica, mas muiuuito mesmo e tenho problemas com isso. Tenho problemas com o tempo tá
ResponderExcluirNão queria que certos momentos e rotinas de acabassem :'(
Que bonito o Ramon te acompanhar! São raros os filhos que fazem isso.
Texto lindo! Beijos de sua amiga-rival kkkkk
Vania, que orgulho ver seu filho acompanhando por livre vontade. Realmente tem que ser o melhor passeio.
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