quarta-feira, 11 de maio de 2016

Agora sou mãe, mas já fui filha...


Tal mãe, tal filha... ou seria... Tal filha, tal mãe?!?

Minha infância foi maravilhosa!!! Sou filha única, mas brinquei demais! Subia em árvores, andava a cavalo no sítio do meu avô, rolava no barro... Vixe... Tive uma infância bem “moleca”. E isso sempre tentei passar para minhas filhas. Não sou daquelas mães que acham que não pode se sujar, que sempre a roupa deve estar limpa... Elas também aproveitaram muito isso.

Outra coisa que importei da minha infância  foi o gosto por trabalhos manuais – fazer fuxico, crochê, tricô, brincos, pulseiras... Como não tínhamos muito dinheiro, minha mãe me ensinou a fabricar minhas próprias coisas. Aqui em casa sempre estamos mexendo com algum artesanato - caixinhas, velas, sabonetes, pulseiras... E assim vai. Ahhhh!!! Elas também gostam de montar quebra-cabeça (e eu também).

É óbvio que trazemos no corpo, na alma e na mente lembranças boas e más, tento filtrar e passar somente as coisas boas para elas. Mas somos humanos e, sendo assim, falhamos (tento aceitar isso). Em alguns momentos, percebo que minhas falas e algumas atitudes são iguaizinhas as da Dona Lourdes (minha mãe), até mesmo algumas chantagens do tipo: “ -- Vocês sentirão minha falta quando eu não estiver mais aqui!” kkkkkkkkkkkkkkk

Às vezes falo ou faço alguma coisa para elas e me lembro que eu falava para minha mãe: “ -- Isso jamais farei com meus filhos!” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Até parece! Doce ilusão! Sei que elas também pensam assim, mas só quando o dom da maternidade chega é que percebemos  que  MÃE É MÃE e só muda de endereço. hehehehehe

Minha mãe não me deixava lavar a cabeça no primeiro dia de menstruação, dormia quase todos os dias de meia, e também fiz isso com elas e não me arrependo. Sou “da moda antiga”, acredito demais na sabedoria dos nossos sábios anciões. Agora o “não tomar banho depois da janta” passou mesmo em branco por aqui...  kkkkkkkkkkkkkkkkk

(Maria Regina - mãe das gêmeas Catarina e Beatriz - 18 anos)

8 comentários:

  1. Assim como você, amiga, também aproveitei bastante a minha infância... e eu era bem moleca, quase um menino! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Subi muito em árvore, ralei meus joelhos, roubei manga do pé (tudo bem que da minha própria casa! ha ha ha) e chupava com as mãos, deixando tudo escorrer pelos braços, pernas... e depois ia direto pro banho de mangueira. Raramente eu ficava doente. Vivia rodeada de bichos: muitos gatos, cachorro, galo, galinha, pintinhos, passarinho, coelho... e era um barato!

    Tb gostava muito de jogos, de quebra-cabeças, de pular elástico, de brincar de boneca (principalmente as de papelãlo!), de pique com os meninos e até, que sapeca, de "pêra, uva, maçã e salada mista"!!! Um barato!!! Ô período rico de experiências e que me permite ter um monte de histórias pra contar... ainda bem!

    E como a gente vai fazendo uma mistura curiosa de coisas que experimentamos como filhas e queremos que nossas crias também vivenciem e de broncas que as mães nos davam... os papeis mudam e observar isso é um barato, ainda que às vezes incomode, ao notarmos que repetimos o que, na época, víamos como erros... Como a visão muda quando se é mãe e como a gente passa a entender tanta coisa que nos incomoda naquela época... Eu adoro!

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    1. Ahhhhhhhh, Dequinha... Eu aproveitei mesmo kkkk e foi muito bom. Infelizmente algumas mães não permitem que seus filhos se sujem... uma pena!!!
      Nossa visão muda muito, passamos a entender " certos" puxões de orelha de nossa mãe, compreender e até mesmo aceitar alguns " nãos"...

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  2. Amiga, também tive uma infância ótima ! E também me vejo falando frases da minha mãe. rsrs Não tem jeito ! Agora entendemos muitas coisas. bjkss

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    1. Se entendemos heim, Cris... Comentei com a Dequinha !

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  3. Isso sim é aproveitar a infância! Esses valores adquiridos nessa época carregamos para sempre. Acho certíssimo passar isso para os filhos, mesmo sabendo que há tanta coisa hoje em dia que os atrai e os tira dos nossos objetivos. Sei que cada um traça seus caminhos, mas se os jovens ouvissem mais os pais e seguissem os bons exemplos, nosso mundo não estaria um caos desprovido de valores humanos.

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    1. Zizi, para sempre mesmo.. Temos concorrentes fortíssimos, mas eu ainda acredito no poder do amor familiar, das reuniões, das conversas... Penso que nossos jovens precisam aprender na " pele" assim como nós aprendemos muitas coisas. Nós pais às vezes queremos poupar esse processo.

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  4. Que texto lindo!!! Uma mistura perfeita de alegria e doçura!!! Lindas experiências!!! Adorei!!!

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    1. Obrigada pelo carinho, Maria José!!!

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