segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ainda bem que arrependimento não mata!


Dia desses eu estava vendo uma reportagem que comentava que as mulheres atualmente são mais estressadas, principalmente no quesito MÃE. Até concordo, mas não deixo de defender. Antigamente as mulheres costumavam ficar em casa, apenas cuidando da casa, do marido, dos filhos, vivia, enfim, só para o lar... e hoje em dia a maioria delas continua fazendo tudo isso, só que somada à tarefa de estar trabalhando fora, batalhando seu lugar ao sol, numa dupla (ou até tripla) jornada! O estresse, pra mim, vem dessa sobrecarga. E notei isso não só quando fui mãe, mas quando tive que ser a mãe e a professora, voltando ao trabalho. Não foi naaaada fácil. 

Isso faz quase sete anos, mas até hoje me sinto dividida entre dar mais atenção ao meu filho ou à minha profissão. Quando estou brincando com o Miguel, me sinto roubando tempo de corrigir minhas provas ou elaborar minhas aulas e minhas atividades... e quando me dedico a isso e vejo meu filho ao meu lado, brincando sozinho, também me culpo, e tem sido assim, sucessivamente...

Não tenho mais muitos arrependimentos, confesso, já que optei por trabalhar menos e deixar todas as minhas manhãs livres e, portanto, disponíveis para o meu filhote. Nelas a gente brinca, eu o levo às suas atividades, ajudo a fazer as tarefas da escola, enfim, eu aproveito para curti-lo, sem culpa. É a minha carta de alforria (momentânea e diária) da Andreia professora! Ali eu tento ser apenas a mãe do Miguel... e olha que já é coisa pra caramba! Dá até pra cansar! (risos)

Sim, me arrependo apenas de ter trabalhado numa escola particular, três manhãs e com tantas turmas, dando aulas de Redação e trazendo pra casa tanta coisa para corrigir. Para trabalhar, eu tinha que deixá-lo sozinho com minha mãe... sobrecarregando a mesma... e privando elezinho de estar mais comigo, de acordar e me dar um "bom dia" e um abraço apertado que dinheiro nenhum a mais nunca vai compensar! Fora as horas também roubadas dele corrigindo uma pilha de texto! Foi aí que percebi claramente que quanto mais a gente ganha, mais se gasta, sem falar que o estresse vai nos fazendo pifar! O dinheiro que vem a mais logo sai para remédios e/ou médicos... e o que fica vai embora inevitavelmente depois, para o voraz Leão do Imposto de Renda! 

Foi a melhor coisa que eu fiz na vida: trabalhar menos...!!! Não me arrependo de ter tomado essa decisão!!! A gente até toma menos sorvete, come menos pizza, vai menos ao cinema, não viaja, compra menos roupa... mas não tem preço pegar um sol com ele na pracinha, pela manhã, enquanto ele anda de bicicleta (e ainda dá pra rolar um sacolé... he he he). São as escolhas que a vida e o nosso coração nos obrigam a fazer! 

Ahhhhh, acabei de me lembrar de um arrependimento recente, bem recente... na verdade, ocorreu anteontem, à noite. Eu, morrendo de dor por causa da Chikungunya, estava deitada e elezinho pulou da cama dele pra minha, dando, sem querer, uma joelhada justamente onde mais eu estava sentindo dor. Veio apenas me dar um beijo de boa noite e um abraço  (tão carinhoso ele é, tanto quanto é desastrado) e eu, movida pela dor intensificada, dei a maior bronca nele e o mandei voltar pra sua cama... A carinha de desapontamento dele foi mais afiada do que qualquer lâmina e como feriu meu coração! Fere sempre! Tem esse poder! Me arrependo, sim, desta e de todas as outras vezes em que me estresso com ele, à toa, em que dou bronca em vez de compreender... em que grito em vez de conversar calmamente...  em que choro em vez de gargalhar com ele... em que julgo em vez de explicar... Minha sorte é que sei pedir desculpas quando noto que me excedo (e são muitas as vezes, eu bem sei!) e ele, generoso e compreensivo ao extremo, sempre me perdoa! 

Enfim, ser mãe não é nada fácil... ser mãe e profissional é mais punk ainda... Como erramos! E como devemos estar atentas para comemorarmos também cada acerto! É dificílimo a gente encontrar o ponto de equilíbrio... Até hoje eu o tenho buscado, incessantemente, e tomara que um dia eu o encontre, para dar uma paz mais constante ao meu coração!

(Andreia Dequinha - mãe do Miguelito que sempre me perdoa!)

17 comentários:

  1. O tema é muito convidativo, porque se encaixa perfeitamente com o que somos exatamente! Erramos muito e nos arrependemos muito também!! Isso acontece com todas as mães!... Por vários motivos, cada uma de nós carrega arrependimentos... Muitos deles decorrem de uma rotina estressante de trabalho! Muito tempo fora de casa, fora do ninho.

    Muitas vezes a gente fica triste, porque poderia ter esticado mais a paciência... mas não deu!! Snif!!! Snif!!!

    É esse detalhe que mexe muito com a gente e nos deixa com a sensação de fracasso e é essa sensação que nos deixa muitas vezes com um aperto no peito e uma vontade enorme de mudar as nossas atitudes!... Que bom que podemos fazer isso!!!

    E que bom que você decidiu trabalhar menos e ficar um pouco mais com O Miguel. Melhor pra você, melhor ainda mais pra ele. É o tipo de escolha que merece aplausos!

    Sim é verdade, a gente ganharia muito mais se compreendesse em vez de dar bronca...se conversasse calmamente em vez de gritar... gargalhasse em vez de chorar e explicasse em vez de julgar.... Mas é exatamente isso que todas nós somos!

    O texto está perfeitinho! Cheio de muita emoção e doçura!!! Adorei!!! Bjos

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    1. Que alívio saber que você me entende (e espero que as outras mamães também!) e como às vezes a gente parece ter que lidar com o desafio "não errar ou não errar", visto que não há muitas escolhas e, de uma forma ou de outra, a gente parece estar errando! Como foi duro aprender a lidar com as abdicações... e sei que terei sempre de lidar com elas, especialmente como mãe, e como mãe de rapazinho que nem sete anos tem ainda, mas que já sabe exatamente o que quer e o que não quer. Nem sempre minha opinião bate com a dele e sei que isso é só o começo...

      Valeu pelo carinho e se tem algo de que não me arrependo (nem mesmo quando fico no vermelho, quase sempre! rs rs rs) é ter reservado mais tempo para o meu filho, para curti-lo. Beijos.

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  2. Que bom que consegue arrumar tempo para ficar com o Miguel em um período e curtir passeios, brincadeiras, coisas que não tem preço. Essa fase passa muito rápido e o que fica na lembrança deles são nossa companhia e parcerias.
    Entretanto, somos seres humanos e por isso passíveis de falhas, não conseguimos (por mais que tentamos) agir racionalmente. A emoção de uma mãe conduz as atitudes na maioria das vezes. São os tombos que nos ensinam, são as falhas que nos fazem refletir e mudar alguns conceitos "pré-fabricados".
    Os filhos sabem que erramos por amor e eles tb erram e não nos amam menos por isso. Tudo é crescimento, é construção. Se pudéssemos planejar e seguir à risca....mas nada disso! A ocasião determina a ação.
    Concordo com vc que o acúmulo de aulas só serve para trazer nervosismo e alimentar o leão... ( eu que o diga, neste ano a mordida dele doeu-me na alma). Mas há outros motivos que me fizeram aceitar essa carga (de burro )
    Continue dando o melhor de si e não se sinta culpada se as coisas não seguirem regras. Nossos filhos sabem que eles são prioridade, mesmo que de vez em quando as coisas engrossem. Vc é uma mãe muito presente, parceira, amorosa, disso ninguém tem dúvida, inclusive o Miguel.
    Seus textos, como já comentei antes, transbordam carinho quando o assunto é Miguel. Consegue ser tão exata dentro da sua subjetividade. Palavras não a intimidam, palavras são vencidas porque vc está a frente delas. Obrigada por compartilhar mais essa emoção e nos ensinar que mãe perfeita não existe, o que é perfeito é ser mãe!

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    1. Zizi, não me arrependo de ter reservado mais tempo para o meu filho, se não perderia muitos momentos importantes (já perco uns, inevitavelmente!) e acho que depois me puniria taaaaaanto que doiria mais do que ver minha conta no vermelho quase todo mês por ganhar pouco! (risos) Até porque eu não pretendo ter outro filho, então...

      Tomara mesmo que os filhos saibam que não deixa de haver amor quando dizemos NÃO, nem quando os colocamos de castigo, quando nos exaltamos, quando erramos... Acho que há, talvez, até um excesso de amor, um amor grandioso, gigantesco, né?

      Não falei que acho errado optar por trabalhar tanto, mas EU não acho que vale a pena PRA MIM, viu! Tudo é uma questão de saber como lidar com isso, de lidar com a culpa e tal. Eu não sei ainda brincar disso! (risos) Sofria muito... No meu caso ainda tinha o agravante de ter um pai que não mora com a gente, pra dividir tarefas, então isso também pesou bastante... e só não pesa mais porque existe minha mãe, que mora com a gente e divide todos os momentos da rotina.

      Obrigada por seu carinho e por sempre ver o lado bom das coisas, me convidando, muitas vezes, a vê-lo também! Sou grata! Suas palavras me confortam, muito! Beijos.

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  3. Acredito que toda mãe se arrepende de castigar um filho. Por mais que o momento exija tal atitude,sempre carregaremos a sensação de culpa, principalmente quando se trabalha fora...É como se estivéssemos em falta com nossas crias, por ter que deixá- -las tanto tempo entregues a outra pessoa. Mas não tem jeito... não somos de ferro... Só que precisamos organizar melhor esses sentimentos dentro de nós, para não adoecermos. Conciliar afazeres domésticos com trabalho fora, realmente, é muito desgastante para a mulher. Também ,quem mandou lutarmos por emancipação feminina? (rsrs) Ganhamos liberdade, independência...em compensação, ficamos com jornada dupla de compromissos ... professor então... quanto mais de Língua Portuguesa... Haja tempo e "saco" pra corrigir tanta redação!!! Eu que o diga... Fique em paz,querida! Não se sinta tão culpada não... Até Jesus chegou ao limite e acabou chicoteando os "vendilhões do templo". Você é MÃEZONA sim...Miguel sente o quanto você o ama... pode ter certeza. Serei sempre repetitiva ao afirmar que amo seus textos; e, por isso, mais uma vez a parabenizo.

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    1. Zenilda, eu sempre choro (a maioria das vezes até escondido, pra não perder a minha fama de durona -- ainda que falsamente durona! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk) depois de dar uma dura no Miguel, não tem jeito. Choro também quando discuto com a minha mãe ou com qualquer outra pessoa que eu amo. Choro numa boa, porque é melhor a gente chorar por ter feito algo, ter sido enérgica quando o momento pede, do que depois, por ser omissa, conivente ao extremo. Pensando nisso, me conforto e me acalmo. Mas preciso da catarse das lágrimas, quase sempre (quando as rugas cismarem de vir... só Jesuuuuuuuuus! rs rs rs).

      Me orgulho de ter minha profissão, meu trabalho, minhas conquistas, e não serviria pra ser só Amélia (pra ser sincera, nem combino muito com Amélia... já que deteeeeeesto as atividades domésticas, assumo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Organizar essas divisões dentro de nós é mesmo complicado, mais até do que organizar todas as bagunças deixadas pela casa com criança pequena bancando vendaval! kkkkkkkkkkk

      Do jeito que está, acho que consigo levar de boa... a não ser quando insisto em ir trabalhar deixando mamãe ou Miguel meio doentinhos em casa. Já cheguei á conclusão de que vale a pena arcar com uma falta nestes dias, por exemplo, porque não dá pra ir trabalhar deixando o coração em casa. Antes me culpava imensamente por conta disso, porque deixo furo com meus alunos e tal, mas depois percebi que consigo me organizar para repor essas faltas... Dói menos!

      É um preço bem alto que pagamos por conta desse nosso desejo de emancipação mesmo... mas valerá sempre a pena! Não? Tanto quanto vale receber seus comentários sempre carinhosos e que conseguem ver o melhor que há em mim (até mesmo quando eu não consigo ver!). Muito obrigada e adoro vc! Olha o nosso chá qualquer dia... Não vai faltar assunto... ou vc duvida?!? rs rs rs

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  4. Sim... claro que sempre valerá a pena, apesar dos pesares. Nenhum tipo de dependência é bom pra ninguém,muito menos a financeira. Adoro abrir minha bolsa e comprar o que eu bem entender, sem dar satisfação a ninguém ... (kkk) dentro do que me é possível,claro. Obrigada por gostar tanto de mim...o mesmo acontece comigo em relação a você. Sinceramente,quando leio suas postagens mencionando alguns de seus problemas, sinto muito vontade de lhe dar um abraço e até um colo... E nem a conheço pessoalmente... Pode uma coisa dessa??? Nosso chá continua de pé... e aí teremos abraço e altos papos...com certeza.Beijos!!!

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    1. Gosto mesmo, de graça, e foi instantâneo... coisa de "alma amiga" mesmo, creio. Gosto muito de conversar com você e dos seus conselhos, de sua sensatez, da sua sabedoria, da sua firmeza misturada na medida certa com doçura... coisa rara hoje em dia!

      E quem foi que disse que já não recebi muitos abraços e colinhos seus?!? Sim, Senhora!!! E sou grata!!! E que venha(m) o(s) chá(s)!!! Beijos... Boa noite...

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  5. Essa vida de jornadas não é mada fácil. Muitas pessoas foram contra quando eu abri mão de trabalhar para cuidar do meu filho. E eu não me arrependo da escolha que eu fiz. Afinal, eu ia trabalhar praticamente só para pagar uma creche integral. E ponderando tudo eu sentia que valia muito mais a pena , para mim , deixar um pouco minha vida profissional de lado para me dedicar inteiramente aos 3 primeiros anos de Matheus.
    Eu tive a grande oportunidade de poder fazer essa escolha e acredito que fui abençoada por isso. Mas da mesma forma que alguns me apoiaram outros não entendiam essa minha opção de ficar em casa pelo meu filho. Acredito que em certas horas o mundo está muito capitalista, só pensando em dinheiro, em trabalho e lucros. E eu garanto que não há dinheiro no mundo que compre a felicidade do meu filho.

    Admiro muito as mães que trabalham em jornadas duplas e ainda tem tempo de cuidar de si próprias. Pois as vezes eu penso não ter tempo de fazer tudo o que eu preciso, imagina as mães que ainda fazem muito mais do que eu. Não é fácil... Mas é recompensador!

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    1. Eu acho que se você tem como dedicar todo o seu tempo ao seu filho ou um pouco mais de tempo, tem que fazer mesmo, aproveitar! Quem julga ou torce o nariz, pra mim, sinceramente, é puro despeito! Queria fazer e não tem como, ou não tem coragem! Enfim... O importante é a gente obedecer o coração, usá-lo como bússola. O resto é resto. Pra criticar vai ter sempre alguém, mas repare que quem verdadeiramente nos ama, compreende e ainda dá a maior força!

      Eu peco, e muito, nessa questão de ter um tempo pra mim, ainda, mas também não me culpo, afinal, a prioridade é do Miguel, ainda mais nesta fase em que dependem tanto da gente. Depois vou tentando equilibrar...

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  6. Essa história do tempo para os filhos é bem delicada. Minha formação me dá atribuições para trabalhar em laboratório, mas escolhi ser professora, entre outras coisas, para poder aproveitar mais a minha família. Antes da Laura nascer eu tinha aulas de.manhã e um dia tinha tarde e noite. Eram 2 escolas. 14 turmas. Mais de 400 alunos. 12 km e distância de casa. Depois que a Laura nasceu, tive licença maternidade, licença prêmio, férias e pra completar, um mês de greve. Fui voltar ao trabalho com a Laura tendo 11 meses. Após isso, diminui as aulas, larguei uma escola e me removi pra perto de casa. Tudo pensando nela. Mesmo assim me culpo todas as vezes em que estou em casa mas preciso fazer as tarefas domésticas. Parece que a abandono. Acho que nunca viveremos plenamente satisfeitas com o que fazemos. Mas com certeza, assim como vc, trabalhar menos foi a melhor escolha. Dessa eu não me arrependo.

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    1. Eu também fiquei quase dois anos em casa, porque além da licença maternidade e da amamentação, eu ainda tirei todas as licenças prêmios que eu nunca havia tirado... e depois que voltei ainda dei uma desacelerada no trabalho, tanto que depois que fui mãe nunca mais peguei hora extra e abri mão de uma escola particular, porque me tornava ausente durante três manhãs! Pesou pacas no bolso, reconheço, mas é melhor pesar ali do que no coração!

      A única coisa que eu não fiz ainda, e vc sim, Renata, foi trabalhar perto de casa. Trabalho em duas escolas distantes. Perco muito tempo só na estrada, dentro de ônibus, e depois que Miguel nasceu que eu percebi como são distantes! Antes eu nem me ligava nisso! Acho que criei raízes nas escolas em que trabalho e por isso não penso, ainda, em sair de nenhuma delas, mesmo ganhando um tempinho a mais. Enfim...

      O legal é a gente usar o coração como bússola, sempre, e a partir daí tomar as decisões... errando, acertando... experimentando... ousando... arrependimentos tb não me assustam mais, pois até com eles eu tenho aprendido, ainda que a duras penas, lidar. Tenho me perdoado mais. Isso sim é salvador...

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  7. Que lindooooooo ! Normal, amiga ! Você fez a melhor coisa de diminuir sua carga de trabalho. Filho deve estar em primeiro lugar, sempre ! bjks

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    1. Mas às vezes o bolso dói, me cobra, as contas também, a economia além do normal também, mas... nem assim me arrependo! O importante é a gente ouvir o coração... sempre... pra tudo... Beijos!

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  8. Preciso ler e reler seu texto para ver se decoro e o transformo em minha realidade de vida.

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    1. Sua boba! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      E eu acabei de comentar com uma amiga que me acabei de chorar ontem lendo o seu texto. Como eu preciso aprender a me perdoar... beeeem mais... Beijos, sua linda!

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