terça-feira, 10 de maio de 2016

Velha Infância

Pode até ser meio "demodê", mas é como vejo minha infância: velha e bem "distante", mas que, por ora, renasce com a companhia do meu LG! 

Trago muitas lembranças daquela época, pois sempre fui uma menina peralta, peraltíssima, por isso não devo, nem de longe, culpar meu pequeno quando ele faz suas traquinagens, pois teve a quem puxar! (risos)

O que eu carrego muito de quando era criança são as cantigas de roda e as músicas para ninar que sempre me lembram de minha mãe! Adorava vê-la dançar, e isso faço bem com meu filhote, aproveitando que ele se amarra em dançar e também gostamos muito de rir... ele tem o sorriso fácil e a alegria inocente que um dia eu também acho que tive, mas que, infelizmente, não me recordo mais.

Ainda é pequeno o nosso tempo de convívio e de nossas trocas, de nossas conquistas, mas sei que vou apresentar a ele tudo que tive, principalmente uma infância na roça,  cheia de bichos (que ele já muito curte).

É doce e suave a infância, que devemos tentar repassar sem medo aos nossos filhos, devemos retomar as brincadeiras divertidas, o andar de bicicleta pelo prazer... enfim, simplesmente ensinar a ser criança e a brincar como criança!!! É o que eu tento fazer!!!

(Elizabeth Oliveira - mãe do pequeno LG)

4 comentários:

  1. Também amo as cantigas de roda... atemporais... e Miguel também conhece (e curte) todas elas. Não como abrir mão disso quando se cria filhos! Sinto falta de explorar mais algumas brincadeiras da minha infância com ele, mas, aos poucos, vou dando um jeito disso! A cada fase dele eu apresento alguma... é uma forma de eu voltar no tempo e voltar a ser criança... caminhando de mãos dadas com meu rebento... Tudo de bom!

    Entendo as saudades que você sente da sua mãe, porque as sinto do meu pai e como eu o queria aqui, convivendo com o neto, ensinando a jogar bola ou um joguinho no computador... mas Deus sabe de todas as coisas, amiga, de todas. Nós que não, limitados e egoístas que somos. Beijos.

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  2. Um filho também representa a oportunidade de retomar o passado, mas agora estamos crescidinhas e queremos brincar mesmo assim. Daí quem entra em cenário? Nossos filhos! Queremos oferecer a eles tudo de bom que lembramos e mostrar que éramos felizes sem tecnologia. Nossos filhos nos renascem, ficamos mais felizes, tudo faz mais sentido depois que eles nascem, tudo vale a pena por eles. Essa troca de experiência é rica, depositamos neles o melhor da nossa infância e ganhamos a facilidade com que eles lidam com toda essa tecnologia. Troca justa! Afinal tudo tem o seu valor, inclusive épocas!

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  3. Também tive uma infância na roça é muito bom poder dizer para eles que também foi muito bom, que a gente era feliz com as coisas mais simples, com as brincadeiras no sitio. As cantigas de roda, passar anel.
    Lindo o seu texto, cheio de doçura e companheirismo!! Adorei!!!

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  4. Infância distante ? Que isso ! Vc é ainda uma menina ! rsrs Também adorava cantigas de ninar, bacana levar isso para seu filho.

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