segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Doces ou travessuras

Ahhhh, como gostaria de ser mais travessa, tipo aquela mãe que só faz peraltices!!!

Mas vamos nós, né, minhas travessuras se resumem às guloseimas, às piadas loucas e à bobeira que ainda se torna constante (acho que eu não cresci, credo, pois ainda falo besteiras e fico rindo delas!).

Eu e meu pequeno temos nossos instantes de loucura descabida, de baderna meio organizada, zoamos o plantão. Gostamos de brincar tirando fotos, fazendo "selfies" loucos, gostamos de contar histórias debaixo do edredom e só com a luz do celular ligada, nossas farras no banho pintando as paredes, sentados no chão (o problema sou só eu, que levo séculos para levantar toda essa banha!).

O Gustavo, por ser bastante alegre, mais do que o normal, se diverte com qualquer besteira que eu faça, então esses dias inventamos uma bateria com suas ex-latas de leite e... deu certo! Eram batidas nas latas, piano tocando, apito, palmas e, ao final, claro, o leke de circo bate palma e levanta os braços, agradecendo aos aplausos e à nossa platéia imaginária! (risos)

Bom mesmo é fazer bolo com ele... Pronto! É a cozinha de perna pro ar! Ele logo quer uma vasilha e uma colher para fazer igual, só que os ingredientes dele são os mais loucos possíveis: o último foi Bombril e pregador, e o cara quer colocar isso tudo dentro do forno... Será que ele já viu o Didi, dos Trapalhões, fazendo bolo?!? (risos).

Acho que faz parte da vida de mãe fazer besteiras, brincar sem medida, já que os pais têm pouco tempo (ou não querem dispor dele para os filhos), então só nos resta sermos as super heroínas das suas histórias, com corredores imaginários e com aqueles amigos loucos que aprontam tudo e fazem o errado virar certo.

Jogamos bola sem a mãe (que sou eu perturbar), afinal, se der BO eu estava junto, né?!? Está garantido, pois tenho os dois pés esquerdos e ruins de mira, então a bola vai no teto, mas não acerta o gol feito de chinelos! Já ensinando a ele as manhas da rua... (risos)

Soltamos pipa (só que feita de saco de mercado e no murinho da varanda)... Uai, não conta? Por que não?!? Ele se acaba!!! Depois sentamos e ficamos mexendo com as pessoas da rua, claro que às vezes jogamos umas bolinhas de papel nelas, mas ainda não o ensinei a cuspir (será que devo?!? rs rs rs).

Hoje vejo que Deus acertou no sexo do meu filho, porque sempre fui uma "menina-macho" (como papai falava) e só fazia traquinagem quando pequena... Agora me amarro em passar tudo isso para ele! 

Mesmo manca dos quartos (tipo cão com cinomose), lá vou eu com minha cria, pela casa! Ainda não saímos (pra piorar, ainda adquiri a chamada "Síndrome do Pânico"), mas sobrevivemos, por enquanto, a esse mundo louco e já estamos quebrando as barreiras, pois ele segura forte, bem forte a minha mão e me conduz pela rua. Meu pequeno homenzinho levado...


(Elizabeth Oliveira – mãe moleca do também moleque LG)

Um comentário:

  1. Loucas e maravilhosas aventuras que nenhum dinheiro paga!! Ser mãe é isso: cuidar e também ser parceira nas traquinagens. Não existe momento mais delicioso do que quando estamos nos divertindo com os filhotes!
    Divertidíssimo o seu texto e saboroso de se ler, leve, solto, assim como a imaginação de uma criança...

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