terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Que mamãe travessa, meu Deus!!!

Não me lembro de nenhuma travessura que, de fato, mereça menção! Mas é claro que já tive meus momentos mais levados ao lado do meu filhote, e sempre torcendo para que ele não quisesse me imitar (felizmente, ele demonstra ter muuuuuuito mais juízo do que eu, pelo menos até agora!)

Não sou aquelas mães que viram criança em parque de diversão, pois sempre fui cagona, desde criança, e olho pra cada brinquedo e, em vez de serem convidativos, são assustadores, perigosos! Fico com medo de não terem feito uma boa manutenção ou de nem terem feito uma! E quando eu o levo, fico de longe, aflita, roendo as unhas, atenta a tudo, a cada engrenagem! Maior mico! (risos)

Lembro-me de uma vez que saímos de um baile chato de Carnaval no Tamoyo e fomos dar uma passada pelo Malibu para ver o movimento dos blocos... Paramos na pracinha... lanchamos... ouvimos umas marchinhas que estavam tocando... meus pés estavam acabando comigo e eu precisava sentar um pouco, para aguentar vir para casa! Não tinha um banco livre! Então o jeito foi sentar na grama e... De repente me deu a maior vontade de sair rolando nela... e assim eu fiz! (o fato de já estar em formato de bola é óbvio que facilitou! kkkkkkkkkkkkkk). Minha amiga Mariana e o filho dela, Arthur, se acabaram de rir, e Miguel mais ainda, repetindo a todo instante como a mãe dele era louca! Até hoje, vira e mexe, ele se lembra disso, ri, me zoa... mas já confessou que sentiu vontade de fazer, só não teve coragem! 

Há, ainda, uma outra vez em que eu simplesmente cheguei da escola, à noite, maior calor, peneirava, e eu tirei a minha roupa e, de calcinha, pulei na piscina! Ele ficou doido, ria, dizia que eu era doida, mas... arrancou as roupas também e lá foi ele pra piscina, só de cueca! E a chuva apertando... Neste dia eu senti que ele percebeu que não se precisa, necessariamente, de convenções do tipo "para ir à piscina tem que estar cedo e com sol" ou "pra ir à praia ou à piscina tem que ter sunga e biquíni". Tudo é relativo e é a nossa vontade (só ela) que deve contar! 

Acabei me lembrando também do dia em que fui correndo tentar separar uma briga do meu cachorro com uma gata que entrou aqui em casa... Entre gritos e sangue, quase consegui salvar a gata, porém também quase perdi a minha mão. Travessura que eu falo para ele jamais fazer, mas que, no fundo, como puxou a mim e por adorar bicho, sei que se for preciso ele vai fazer também, apesar de ser beeeem mais medroso do que eu! (risos)

Como na minha época de criança não existia cama elástica, uma vez coloquei uma enorme aqui para ele, no Dia das Crianças, e não resisti: pulei à beça com ele! Altíssimo! Dava até cambalhotas! E ele, claro, contou isso para todos os amiguinhos... como se eu tivesse ido à Lua... feito algo extraordinário... ainda mais no "mundo sério e ajuizado das mães". kkkkkkkkkkkkkkkkk

Minha travessura também permite que ele veja uns filmes de terror comigo, desde bebê, e é ele que me protege! É ela que permite também que a gente vá tomar sorvete mesmo quando a garganta está inflamada, porque pelo menos assim o coração não adoece! Graças a ela que a gente cisma de preparar pastel e ele morre de rir porque eu praticamente arremesso de longe, por puro medo de me queimar (sou assumidamente um desastre na cozinha!). Abro lata de leite condensado para a gente comer quando estamos vendo filme... fazemos brigadeiro... pipoca... inventamos cabaninha feita de lençol para fingir que estamos na mata, acampando... 

Gosto de implicar com ele e saímos correndo pela casa... imitando monstros... derrubando o que vemos pela frente... às vezes também fazemos isso no quintal com os cachorros... Jogo bola na pracinha cheia... brinco de pique... corro que nem uma doida... volto a ser criança... mesmo com o olhar de reprovação de alguns pais, para o qual, sinceramente, eu cago e ando! 

De tudo isso, o mais legal é que o Miguel fica um pouco tímido no começo, mas logo depois passa, não noto nenhuma vergonha nele de eu ser meio louca e de fazer o que me dá vontade, doa em quem doer. Bom saber que, mesmo assim, surtada e meio excêntrica, ele me ama e me aceita como sou! O resto é resto...

(Andreia Dequinha - mamãe maluquinha do príncipe Miguel) 

4 comentários:

  1. Tantas peraltices, menina! Que legal!! Já pensou se o Miguel fosse mais travesso que vc? Além de mãe, vc é a amiga, companheira, parceira das bagunças, a pessoa com quem ele sempre poderá contar. Isso, com certeza, será inesquecível para ele porque são momentos divertidos em que ambos ganham, não é mesmo?
    Amei seu texto e me diverti imaginando as cenas descritas....Sua louquinha de bom juízo!

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    1. O Miguel perde mesmo para mim, não só na idade dele, mas agora! Pelo menos alguém aqui tem que ter juízo e, sem dúvida, é ele! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Obrigada por se fazer sempre tão presente, amiga. Adoro seus comentários e saber que pelo menos duas pessoas vão ler os meus escritos: vc e Mazé! Preciso arrumar um tempo para retribuir, com urgência. Beijos.

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  2. Mamãe realmente travessa!!! Só de ler, a gente se contagia, se diverte!! Que riqueza, é viver intensamente essas alegrias, é aproveitar cada pedacinho de tempo com ele, porque a vida é muito curta! Com certeza o Miguel não esquecerá de todas as peraltices da mãe! Lindo texto! Como sempre, perfeitinho!! Amei!!!

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    1. Eu às vezes até tento ser aquela mãe mais séria, mas não consigo. A palhaçada e a travessura já fazem parte de mim, do meu ser, da minha essência. Sorte minha que ele me respeita mesmo assim! Beijos e valeu pelo carinho, amiga linda!

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