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sábado, 19 de novembro de 2016

O azul e o rosa compondo a corte


Alguém à caminho desencadeia uma série de alterações na nossa rotina . Não importa se é ele ou  ela ,  é um novo ser que está em processo de formação e que, em pouco tempo, ocupará um cantinho no berço, na cama, na mesa, nas dependências da casa e no quintal;  repousará nos braços; preencherá, com seus sussurros, risos ou choros, os vazios que intermeiam as paredes; será o centro das atenções;  o tema em (quase)todas as conversas, o assunto predileto; o multiplicador de alegrias;   o principal ingrediente de um amor tão intenso e infinito que já se manifesta antes de sua chegada a esse mundo. Nem faz ideia de como essa vida é esperada!

Um olhar retroativo pela linha do tempo (1984 e 1986) buscam episódios para compor mais um relato significativo:

 Uns meses apenas me restavam para que fosse providenciado o enxoval e os demais itens utilizados no dia-a-dia de um recém-nascido. Levei em conta as experiências alheias para formar a minha. Dessa forma, segui as orientações das mestras: minha mãe e minha sogra e as dicas das minhas irmãs, mamães duas vezes antes da chegada do meu primeiro rebento.

Nos anos 80 não era costume solicitar o ultrassom para saber qual o sexo do bebê. A surpresa ocorria no momento do parto. Até lá, as apostas, adivinhações, simpatias reinavam entre os amigos e a família.

Durante  a fase da gravidez, o arco-íris das roupinhas ia se compondo pelos tons mais gerais: branco, bege,  amarelo e verde. O azul e/ou o rosa ficaram para depois do nascimento por questões de preferência. As dezenas de fraldas branquinhas, compradas por quilo, tiveram suas barras feitas à máquina de costura e depois lavadas, passadas, dobradas e guardadas com muito carinho. Por sugestão de quem entendia mais que eu, providenciei uns cueiros para envolver o futuro bebê e mantê-lo mais aquecido. Isso não substituiria, lógico, os cobertores macios e quentinhos nem as mantas com detalhes rendados.

Embora nossa renda mensal não permitisse um enxoval mais sofisticado, adquirimos o necessário  com  a vantagem ainda  de poder contar com o apoio da família e de amigos generosos que contribuíram com presentes variados, entre eles o berço e o carrinho cujos preços sempre assustam. Outro detalhe diferenciado e motivador: naquela época as mamães ganhavam, no último mês de gravidez, um valor correspondente a meio salário mínimo para ajudar nas despesas. Aproveitei a cortesia e, junto às minhas economias,  investi em: fraldas de tecido, calças plásticas,  roupinhas diversas, toalhas, meias, babadores, luvinhas, faixas (para o umbigo), lençóis para o berço, fronhas, cobertor, mosquiteiro, manta, mamadeiras, chuquinhas, chupetas, banheira,  alguns produtos de higiene e o básico de primeiros socorros...

Não fiz chá de bebê, mas os presentes chegaram logo após o nascimento de cada um dos meus filhos. Muitas visitas trouxeram, além do carinho e felicitações pela vinda do novo ser,  brindes variados. Um deles inesquecível: dois macacãozinhos: um azul e um rosa, pois os tios do Marcos pensavam que eu havia dado luz a um casal de gêmeos. Usei no príncipe (Danilo) a linda roupinha azul e guardei a rosa por quase dois anos até que, finalmente, a princesa (Patrícia) veio compor a nossa corte.

O primeiro filho leva, em partes, algumas vantagens: inaugura tudo: móveis, roupas e todos os  acessórios de bebê; o segundo reutiliza alguns desses utensílios quando convém, porém não abre mão de mostrar sua particularidade em novas roupas e novos adicionais que melhor o caracterizem, sobretudo as meninas que costumam ser mais contempladas com apetrechos peculiares oferecidos no comércio.

Referentes ao enxoval, mudanças ocorreram de lá para cá : as fraldas de pano passaram à descartáveis (que prático!) inventaram paninhos de cheiros (que fofo!), os cueiros e as faixas de umbigo sumiram( e não deixaram endereço, que bom!) não se enrolam mais bebês como pacotinhos (pra quê?) e os pais não têm ajuda do governo para comprar o enxoval (isso sim faz falta!). Entretanto, isso não interfere no clima intenso de expectativas e alegrias de quando estamos à espera da chegada do nosso maior milagre: o da VIDA!!
                                       
                                        (Zizi Cassemiro – mãe do Danilo e da Patrícia; Avó do Gabriel e do Johnny)


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O mesmo enxoval!


A minha primeira gravidez foi uma surpresa. Até pensei que não teria filhos, pois estava casada há mais de dois anos, não evitava, e pensava que o fator "idade" tinha influência nessa demora, já que eu estava com mais de 32 anos, mas ele veio! O Mateus chegou, cheio de vigor com seus 4.200 kg, para a nossa alegria!

Quanto ao enxoval, tratei logo de olhar as vitrines, mas não comprei muita coisa, pois ganhei o suficiente em chás de bebê, e minha irmã bordou toalhas fraldas e muitas fraldas também. Naquela época, mesmo já usando as fraldas descartáveis, ele ainda usou muito as fraldas de tecido bordadas, e que lindas eram elas! Muitas vezes, usava só para enfeitar o cenário, no ombro, no carrinho, mas eram muito bem-vindas, principalmente nos momentos mais quentes.

Quando o Elias nasceu, o Mateus estava com dois anos e dois meses, aí não comprei quase nada, pois, além dos Chás de bebê, ficou muita coisa do enxoval do Mateus. O Elias sempre usou o que não servia mais para o Mateus, mas só até um certo tempo, pois logo passaram a usar o mesmo tamanho, e até hoje vestem e calçam o mesmo número. Acredito que o pé não cresce mais, chegou ao exagero do 43. Tudo igual. (risos).

Tirei algumas fotos dos dois, usando a mesma roupa, o mesmo sapatinho e o mesmo carrinho, e isso foi de propósito, mas as pessoas não queriam acreditar que não são os mesmos meninos, mas não são. (risos)

                                                       (Maria José -  mãe dos parecidos bebês: Mateus e Elias)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Enxoval miguelístico em ação!


Quando descobri que estava grávida, antes mesmo de descobri se seria menino ou menina, ganhamos muitas roupinhas lindas da vovó Lucinha! Acho que vieram dela os primeiros presentes, logo nas primeiras semanas! E logo depois chegaram os presentes da tia Iria, assim como o carrinho, que eu fui escolher (verdinho). Da tia Wellen veio o berço-cômoda. 

Na verdade, eu nunca me preocupei em fazer um enxoval pro Miguel, mas ele foi se desenhando sozinho, de forma bem mágica e natural. (Pra ser sincera, nunca me liguei nem em saber em que estação do ano estaria quando ele fosse nascer, por exemplo!)

Ganhei muuuuuuuitas coisas, nos vários Chás de Bebê que eu tive! Comprei bem poucas, dentre elas o conjunto de berço, que escolhi branco com detalhes verdes e que vinha com tudo, até com dois sapos de pelúcia (a mamãe e o filhote!). E também me lembro de ter comprado dois bonecos de pano para ele: o Léo e o Dedé, assim como também comprei minha bolsa para levar para a maternidade.

Como o Miguel nasceu no dia 14 de agosto e estava previsto só para o dia 27 em diante, eu deixei para resolver os últimos detalhes mais para perto. Quase que não deu tempo. Foi por uma questão de dias. Dois ou três. Aí que me deu aquele estalo (Deus agindo) de que precisava comprar umas coisinhas menores, para recém-nascido mesmo, pois a gente só tinha roupinhas maiores, que pareciam imensas, inclusive fraldas só a partir de P também. Saímos eu e meu barrigão às compras. 

Quis escolher a primeira roupinha que meu filho usaria na maternidade! Queria que fosse escolhida por mim, um presente meu para ele. E assim foi. Era um macacão vermelho. Os acessórios ele já tinha. Comprei também um pacotinho de fralda RN, para recém-nascido. Minha sorte! 

Lavei mais essas roupinhas em casa (com sabão de coco líquido), passei, dobrei e coloquei nos saquinhos, com etiquetas sinalizando um modelito completo para cada dia: primeiro, segundo, terceiro e até um quarto (reserva). Minha bolsa também já estava pronta, com medo de ele justamente adiantar... Não faltava mais nada, só eu tentar ficar calma até meu príncipe chegar... Foi esta, sem dúvida, a parte mais difícil do meu enxoval!!!

(Andreia Dequinha - mammy do poderoso Mig Garcia)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Meu enxoval...


Como mãe de primeira viagem e sem a minha mãe por perto para me orientar, fui dando meus pulos, saltos e sabe-se lá mais Deus o quê! 

Sem muito poder financeiramente, comecei comprando para o enxoval do LG umas roupinhas na feira mesmo (e por que não?!). Nunca fui de ostentar, mas sempre gostei de coisas bonitinhas, então lá estavam elas, bonitinhas e com um preço bom! Comprei calças de pezinho e camisas de manga (porque todo mundo diz que os pequenos sentem muito frio).

Com o passar dos dias, meus alunos iam me presenteando com roupinhas, fraldas, cada mimo mais fofo que o outro e eu, claro, fiquei toda boba e mega feliz!!

Foi nesse ponto que começaram a aparecer os anjos da guarda e ganhei o enxoval completo da Dona Sônia, ex-patroa (minha e de minha mãe). Foi aí que vieram as fraldas de pano, as toalhas de banho, os cueiros, sapatinhos, touquinhas, luvinhas, saída de maternidade (várias, que dava até para fazer desfile) e tudo sem limites, como minha mãe faria! Nesse ponto vi que não estava sozinha: tinham os dedinhos gordos daquela pequena, agindo, conspirando, ajudando, olhando pela gente! 

Depois veio a minha Amada Rose, que me deu uma linda saída de maternidade (branca – pureza). Pronto, fechou! Montei o "kit saída", composto por macacão branco e os sapatinhos e luvas vermelhas (sorte).

Com o tempo, vieram as bolsas (para quem não tinha nenhuma, já estava com três... para escolher... que chique!) e um kit completo da linha "Mamãe e bebê", da Natura, que eu usei pra fazer massagens no pequeno folgado.

Tudo muito lindo e simples como eu gosto, nada de exageros, afinal, é menino (risos) e graças a Deus, porque odeio aquelas tiaras com girassol na cabeça da criança (simplesmente desnecessário). kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Tudo ok! Fraldas, pomadas, sabonete, talco, a parafernália toda. Pronto! Veio a neurose e lá vou eu postando no Facebook, implorando ajuda às placas, aos universitários e a quem mais pudesse: O que levar para a maternidade?? Mais uma vez veio um anjo (Dequinha) falando o que deveria levar, etc.

Resumindo: como é bom ter anjos aqui na terra disfarçados de pessoas, e elas estão sempre aqui do meu lado, então carreguei um pedaço de cada pessoa comigo para o dia de ter a cria... e deu tudo certo! 

(Elizabeth Oliveira – mãe agraciada do LG)