sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Era uma vez um Biu



Meu Bisculisco ganhou de presente do dindo um passarinho, lindo. Como tem uma historinha que conto para ele, em que o personagem principal é o passarinho Biu, o fiote prontamente colocou o nome de Biu no seu mais novo amiguinho.

Confesso que nunca fui fã de criar animais engaiolados, mas, como foi presente, aceitei  e fiz minha criança feliz. Só que EU não estava feliz; nem eu, nem o pai, pois ficamos com dó de Biu. Afinal ele ficava lá quietinho, só comendo, bebendo água, sem cantar... Passava na frente da gaiola e me dava uma tristeza em ver o Biu lá, preso!

Cauã já nem dava bola pra o bichinho, na verdade nem lembrava que tinha um pássaro em casa. Conversei com meu Super e decidimos soltar o tadinho do Biu. Conversamos com Cauã, explicamos a situação e soltamos juntos, Biu.

Acontece que Biu voltou para a gaiola!Deixamos lá com a gaiola aberta duarante uma semana e nada de Biu voar. Conversava com ele, Cauã também e nada do bicho ganhar liberdade. Soltamos de novo e dessa vez escondemos a gaiola. Biu nunca mais voltou, ganhou a liberdade e nós a consciência tranquila. Cauã perdeu o Biu de verdade, mas ainda é fã do passarinho da historinha. Bem melhor assim!

(Dani Lino, mãe do pai de Biu)

6 comentários:

  1. Dani, acho que você fez o certo em soltar o bichinho, apesar que animais criados desde bebês em gaiolas tem mais dificuldade em se adaptar fora dela. Mesmo assim, penso que há uma torcida maior em favor do sucesso do Biu. Viva a liberdade!!

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  2. Acho um barato o seu jeito de se referir ao seu maridão: Super!!! Uma delícia mesmo!!! :-)

    Sem querer vc acabou ensinando ao seu filho, antecipadamente, de forma naturalíssima, e exemplificando, algo precioso: a necessidade de liberdade... o desprendimento...!!!! Tenho certeza de que ele jamais se esquecerá disso... nem do "Biu"... que virou um complemento da historia! Legal demais! E mais ainda o fato de ele não ter querido logo sair da gaiola... sinal de que, apesar de preso, se sentia bem cuidado ali! Beijos!

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  3. Nooossa, enquanto eu te lia, ia me lembrando das várias historinhas infelizes que a gente já leu ou assistiu, de passarinhos presos, tristinhos e murchos.
    Uma gracinha o seu jeito de contar o acontecido, como se estivesse conversando com a gente!! Fiquei vendo a torcida "Voa, Biu, vai logo, sô, sai dessa gaiola!!"
    Seu Cauã vai crescer dando valor à liberdade e ao respeito dos animais.
    (Ah, kkkk, e aquele "mãe do pai de Biu" ficou oportuno e engraçadão!!!)
    Bjim procê, Dani!!

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  4. kkkk Adorei a história ! Dania, Rico (meu marido) sempre adorou passarinhos. Ganhou dois, um o gato de uma vizinha comeu. Olha que moro em apartamento, a praguinha deve ter subido pelos telhados. POis depois disto nós pegamos o outro e fomos para um lugar cheio de árvores, um pouco mais distante da cidade e soltamos o bichinho. Acho que foi a melhor coisa que fizemos, pois EU nunca gostei também de passarinho em gaiola. hehehe

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  5. Dani, que história bonita! Eu ODEIO gaiola, ODEIO! Tenho pavor de ver passarinho preso...fiquei feliz em ver que vocês optaram por soltá-lo! Cauã nunca mais vai esquecer disso, aposto. Uma lição e tanto!

    Beijos

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  6. Dani!
    Que historinha fofaaaaaaa!
    Concordo plenamente com você e acho que vocês tiveram a iniciativa, o meio e o final certíssimos.
    É uma dó ver passarinhos na gaiola. Cauã desde cedo, vai saber gostar de admirá-los da forma correta: livres!
    Beijos

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