quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Dono da Sofia, da Lilica e meio-dono da Tequila

(Tequila, Sofia e Lilica)

Tive uma infância povoada por bichinhos de estimação: um montão de gatos, cachorros, galinhas, galo, pintinhos... Adorava!!! Mas sempre sofria horrores quando eles morriam. Por conta disso foi que eu e mamãe fizemos um acordo – de não adotarmos mais nenhum. E cumprimos a promessa, já que a nossa gata SOFIA entrou aqui em casa pelo portão e nunca mais quis ir embora. E olha que tentamos colocá-la para fora inúmeras vezes e ela, como um ímã, voltava, e nos venceu pelo cansaço. Nunca gostou de colo, nem de carinho, mas adorava brincar conosco e como sempre nos alegrava! Meu pai era apaixonado por ela e brincavam sempre com as folhas do coqueiro ou com caixinhas de fósforos amarradas num barbante!

Mais tarde, comigo grávida de Miguel, chegou a nossa cadela LILICA, de cuja casa foi praticamente expulsa e veio parar aqui na promessa de ser temporário, só até encontrar um novo dono para ela. Ela era do pai de Miguel. Acabou ficando, ficando, ficando... até hoje, mesmo com o seu dono tendo ido embora. Foi adotada meeeeesmo. É uma cadela muito boazinha, calminha, amiga, que não dá trabalho algum, ao contrário da TEQUILA, a atual cadelinha do pai de Miguel, que, talvez por ainda ser filhote, faz buraco, arranca roupa do varal, pula em cima, morde de brincadeirinha e destrói tudo o que encontra pela frente! Muito sapeca e levada!

Gosto de ver o carinho que meu filho tem por esses animais, que simbolizam todos os outros bichinhos, apesar de às vezes ele tentar dar uns chutes na Lilica, quando ela está no caminho e não o obedece quando ele pede para sair da frente! O sonho dele é conseguir pegar Sofia no colo, por isso vive correndo feito um louco atrás dela pela casa, mas ela sempre escapa! (risos) Com Tequila ele tem pouco contato, por ela morar na casa do pai, mas nem assim ele se esquece dela e vive perguntando como ela está!

Independente do trabalho que esses bichinhos dão, eu acho muito importante incentivar esse contato, esse amor, esse respeito, essa interação entre eles e seus donos. Fico impressionada ao constatar como eles nos ensinam verdadeiras lições – de lealdade, de amor incondicional, de simplicidade, de proteção, de amizade, de gratidão, de sinceridade... e, principalmente, de alegria!!!

 (Andreia Dequinha - mãe do Miguelito)

8 comentários:

  1. Aaaah, delícia, isso é que é infância!!! Correr atrás de cachorro e gato, rolar com eles, levar uns sustinhos de vez em quando, receber esse amor todo e aprender a respeitar e a demonstrar afeto!! A gente até vê a carinha de bico do Miguel quando você fala da Lilica empacada na frente dele!! Inda bem que você pode e gosta de proporcionar essa vivência pro seu filhote!!!
    Bjim, Dequinha!!

    ResponderExcluir
  2. Para mim é até difícil me imaginar vivendo sem animais de estimação, já que , assim como você, Dequinha, eu sempre vivi entre eles: cachorros, gatos, galinhas, coelhos, porcos, peixes.... Só nunca procurei ter pássaros porque não consigo ter animais presos, nem cachorro eu prendo. Aqui a liberdade é para todos!Mas existe um preço para isso, a gente se apega demais e sofre muito quando eles se vão.
    também concordo com os ensinamentos oriundos dessas criaturas de DEUS, acho que os pontos positivos superam os negativos. Acho lindo uma criança se interando com os bichos, parecem que são o mesmo ser em corpos diferentes. É isso mesmo, para mim animais são eternas crianças.

    ResponderExcluir
  3. Que delicia essa vida rodeada por animais...gosto muito...
    Legal saber que temos uma coisa em comum...uma Sofia em casa...e as duas são gatinhas!!!.rsrsrs...

    bjs

    ResponderExcluir
  4. Andreia Dequinha, muito legal essa postagem. Demonstra o amor aos animais e o amor incondicional deles pela gente. O mais importante é a humanização do Miguel tendo contato com eles.
    Bjs.
    Manoel.

    ResponderExcluir
  5. Dequinha
    Assim como a Zizi, pra mim tb é muito difícil iamginar minha infância como a das meninas sem um cachorro(um, dois ou mais kkkkk).Sempre ensinei as a ter responsabilidade com eles, a ter respeito como vc disse a tb a saber perdê-los como foi o caso da Kika e da Teca mais recentemente.Taí uma coisa que vc citou com concordo plenamente eles nos ensinam a alegria, ta certo que de vez em quando nos tiram do sério mas é muito bom poder contar com a presença deles

    ResponderExcluir
  6. Lindo texto, amiga. Penso a mesma coisa, é muito importante este contato que as crianças passam a ter com os bichinhos. Realmente quando eles morrem é muiiiito triste, mas as alegrias que nos dão quando estão conosco compensam.

    ResponderExcluir
  7. Andreia, tudo isso é mesmo uma delícia! Reconheço o quanto é importante o contato com os animais, mas eu particularmente não gosto de tê-los em casa, já tive alguns. Uma cadela chamada Kita, que foi passear e nunca mais voltou, outra chamada Leona, sumiu também, o penúltimo, Kripton, morreu envenenado e o último, roubaram, aí como já não gostava muito de tê-los, resolvi não ter mesmo, pois dá muito trabalho! Gosto muito de animais, mas todos longe de mim. rsrsrsrs

    Bjos

    ResponderExcluir
  8. Amiga
    Acho que depois de ler todas essas postagens, vou ter que comprar mesmo um cachorrinho pro Henrique, viu!
    Achei lindo isso >> "Fico impressionada ao constatar como eles nos ensinam verdadeiras lições – de lealdade, de amor incondicional, de simplicidade, de proteção, de amizade, de gratidão, de sinceridade... e, principalmente, de alegria!!!"
    Acredito que vai ser bom pra ele, assim como é para o Miguelito. Dá pra imaginar Miguel brincando com eles...

    Beijos

    ResponderExcluir

O que lhe veio à mente depois de ler este texto?!? Queremos muito saber!!! Comente!!! Obrigada!!!