segunda-feira, 13 de março de 2017

A dor da perda


Nossa! Eu imaginava que meu filho não era de sentir as coisas, etc, mas um dia aconteceu algo que me chocou muito! Eu jamais pensei que uma atitude minha, num momento de raiva, fosse afetar tanto elezinho como, de fato, afetou! "Morri" nesse instante! 

Um belo dia, numa das minhas quinhentas brigas com o pai dele, fui ao extremo: o celular do pai dele estava carregando no móvel, eu peguei e joguei da janela abaixo... Pronto! Foi ali que vi que feri meu filho, ele entrou em choque, se tremia todo e corria para janela. Putz! Que dó! Eu, uma idiota, fazendo uma criança sofrer daquela maneira! O menino ficou dias indo até a janela, desesperado! 

Me senti a pior pessoa do mundo, um animal da pior espécie! Jamais tinha visto meu filho tão infeliz, e pior: não podia compensar com nada, pois ele usava o celular para ver os desenhos dele, pois o aparelho era maior que o meu...

De lá pra cá, tenho me policiado mais, por conta dele! Não quero vê-lo sofrer com nenhum tipo de perda, nenhum, ainda mais vindo de mim, de quem mais o ama no mundo! 

(Elizabeth Oliveira - a mãe louca do Luis Gustavo)

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