sábado, 11 de março de 2017

Quase inimigos dos remédios!


Se tem uma coisa ruim na vida é ver filho doente! Tenho certeza de que todas as mães pensam assim e, se pudéssemos, transferiríamos a dor deles para nós mesmas.

Os meus nunca me deram trabalho na hora de tomar as vacinas, nunca fizeram escândalo quanto a isso,  mas o Mateus sempre teve  uma relação meio conflituosa com os medicamentos. Ainda bem que foram poucas as vezes em que ficou doente enquanto era ainda bem pequeno, pois, em algumas dessas ocasiões, quando ficava queimando de febre, vomitava todo o remédio. Era um "Deus nos acuda" e eu só sabia chorar, às vezes no meio da noite, sem saber o que fazer, por fim, com bastante calma, tentava misturar no suco e ele acabava engolindo um pouco sem jogar fora. Cresceu, mas só toma remédio quando é mesmo muuuuuito necessário!

O Elias também vomitou algumas vezes, ele até lembra de uma vez em que tomou às pressas para não sentir  o gosto, um soro daqueles de pacotinho que a gente compra na farmácia, mas não adiantou a maneira como tomou: botou tudo pra fora! E só toma um analgésico com um copo de água à parte, para engolir depressa, a fim de não sentir o gosto do remédio.

Uma vez ele deu uma de engraçadinho... Não queria ir à escola e então resolveu inventar uma dor de cabeça. Eu e o pai dele desconfiamos e fizemos pressão, dizendo que se ele tomasse remédio sem estar doente ficaria ruim de verdade, mas ele preferiu arriscar, então acreditamos que ele estava realmente doente, já que tomou o remédio sem reclamar. Porém, pra quem não gosta de tomar remédio, tinha que estar com muita vontade de não ir à escola!! Só confessou isso anos depois. (risos).

Sempre procurei passar para eles que nem tudo na vida é agradável, mas muitas coisas são necessárias para o nosso bem estar.  Mesmo com todos esses discursos de que tem que tomar, porque é bom pra saúde, o Mateus nunca se aliou aos chás, não toma  de jeito nenhum! 

Esses são alguns dos nossos desafios como mãe, mas com tranquilidade é possível resolver as situações da melhor maneira. Com paciência, eles acabam entendendo a razão do uso dos medicamentos. Sorte nossa! E deles! 

                                    (Maria José -  mãe dos meninos quase inimigos dos  remédios, Mateus e Elias)

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