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sábado, 26 de novembro de 2016

Pobreza de "pérolas"


Não tenho histórias mirabolantes para contar sobre as tão famosas "pérolas", que as crianças costumam soltar na sua ingenuidade. Infelizmente, os meninos foram muito comportadinhos nesse sentido. (risos)

Há algumas pequenas coisas das quais eu me lembro. Não sei se posso considerá-las como "pérolas", mas foi o que de mais oportuno me ocorreu no momento. Como eles cresceram sabendo que nasceram de parto cesárea,  então deduziram por eles mesmos que eu não senti a famosa "dor do parto". De certa forma, eles ouviram isso no decorrer da vida deles. Então, em uma das várias vezes em que briguei com eles, bem no meio daqueles  meus "típicos draminhas" eu disse: "Sorte de vocês que nunca vão saber o quanto uma mãe sofre! Mais do que depressa, quase que em coro, me responderam: "Nem a senhora sabe"! (risos)

Quanto ao Elias, essa joia rara, todas as vezes em que eu  o mandava fazer um servicinho doméstico, não perdia a oportunidade de dizer, que eu o estava explorando, e que ia me denunciar por exploração do trabalho infantil. Muito ousadinho o moleque! 

Outro dia, eu estava vivendo mais um dos draminhas de mãe, mas dessa vez eu estava a favor deles e me achando uma péssima mãe. Estava, na verdade, me sentindo um lixo, então eu disse que eles não mereciam ter uma mãe igual a mim. Aí o Elias soltou a dele; "Ah que é isso, mãe, que drama é esse? A senhora é o CARA!". Isso é bem a cara dele! Nunca perde a oportunidade de me deixar mais feliz!! 

A única "pérola" do Mateus foi a vez em que ele não sabia nada de uma prova de cálculos, então, para não entregá-la em branco, desenhou o "Batman". Como ele é muito bom nisso, o desenho saiu perfeito, mas obviamente tirou zero e ainda reprovou. (risos)

Bom, finalizei o meu pequeno estoque de "pérolas", aliás, a maior pobreza em "pérolas"! Até nisso eles aprontam! Nunca senti tanta falta das palavras quanto agora! São meninos encantadores! Na verdade, um mais "doce", mais amável, o outro mais "azedo", na medida  dele, mas a gente mistura tudo! A harmonia fica sustentável e a convivência sobrevive numa boa!!

                                                                                                  (Maria José - mãe de Mateus e Elias)

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Joias pra lá de raras...


Meu primeiro personagem-protagonista: um menino traquina, teimoso, inquieto, aprontou muitas artes e proferiu tantas graças que fica difícil selecionar a mais relevante. Mesmo assim, tentarei esboçar uns flashes significativos, pedacinhos de enredos  inesquecíveis:

CENA 1  (Danilo)
Folheando o álbum de fotografias, o pequeno loirinho de apenas um ano observa atentamente  todos os registros coloridos eternizados pela lente da câmera,  e uma dessas imagens, em especial, desperta a sua atenção: um local bonito com muitas plantas e alguns brinquedos. Reconhece as duas pessoas que ali estão: papai e mamãe. Isso o intriga, afinal ele não se lembra de nenhum passeio em que não estavam todos juntinhos,  os três. Decidido a sanar tal mistério, Danilo questiona o porquê de não estar junto a nós naquela foto. Encantada com a curiosidade dele, acariciei-lhe os cabelos e respondi que ele estava lá sim, mas dentro da minha barriga porque ainda não havia nascido. Essa informação só serviu para aumentar a sua revolta: “O QUÊ? EU ESTAVA DENTRO DA SUA BARRIGA??_Gritou indignado e continuou:_ ENTÃO VOCÊ ME ENGOLIU!!! POR QUE VOCÊ ME ENGOLIU? EU NÃO SOU COMIDA!!”  Disse isso com o rosto banhado pelas lágrimas, pois não se conformava “ter sido devorado” por mim e decidiu se vingar : segurou a fotografia e, com toda a força que tinha a amassou...

CENA 2   (Danilo)
Alguém chega à casa com uma correspondência e pergunta por “Maria”. Danilo é o primeiro a se manifestar, dizendo que não havia Maria naquela casa. A tal pessoa insiste e aponta para mim. Danilo discorda e afirma com convicção que meu nome é Zizi e não Maria. Nesse momento é revelado ao pequeno que eu tenho um apelido que é mais conhecido do que meu nome verdadeiro. Isso foi um choque para a criança que não se conformava com tal informação. Chorou muito e justificou, segundo ele,  “MARIA ERA NOME DE EMPREGADA DOMÉSTICA E MINHA MÃE NÃO É ISSO”. Mais uma vez o menino derramou lágrimas de desapontamento,  porque somente aos quatro anos descobriu o verdadeiro nome da mãe.

CENA 3  (Patrícia)
Patrícia , a segunda personagem-protagoista: é espontânea demais  e pouco dada a filtrar seu discurso. Sua inocência misturada ao excesso de franqueza já rendeu  algumas pérolas que me deixaram embaraçada e atônita. Destaco, dentre elas, duas situações em que a pequena foi além da conta:

Um dia, no prezinho, os alunos estavam sendo filmados durante a aula realizando algumas atividades para integrar à edição do vídeo de formatura deles. Quando percebiam a câmera se aproximando, as reações eram distintas:  alguns sorriam felizes, outros pareciam envergonhados, uns disfarçavam e procuravam agir como se nada estivesse acontecendo. Em meio àquela agitação toda,  uma menina olhava insistentemente  para a câmera,  procurando mostrar o seu desenho. Quando o grupo da filmagem se aproximou da sua mesa,  a pequena não perdeu tempo: Sorrindo, expôs a obra-prima e em seguida, mostrou o dedo do meio para a câmera,  sem qualquer maldade ou noção do significado pejorativo daquele gesto. Se alguém tivesse me contado que a Patrícia fizera um gesto obsceno aos 6 anos de idade,  eu não acreditaria, entretanto a prova está naquela fita de vídeo em VHS...

CENA 4 (Patrícia)
No ano seguinte, a princesa iniciou sua vida escolar no Ensino Fundamental 1 na escola onde eu era escriturária. Entre algumas pessoas que trabalhavam lá comigo, havia um homem de poucas palavras, sisudo e meio mal humorado que mantinha uma imensa barba há anos. Um belo dia, no horário do intervalo,  a terrível da minha filha dirigiu-se à secretaria da escola para me dar um “oi” e pedir dinheiro para um lanche. Viu a tal pessoa e proferiu-lhe algumas observações: “CREDO, QUE BARBA GRANDE E FEIA! APOSTO QUE QUANDO VAI COMER MACARRONADA, SUJA TODA ESSA BARBA COM MOLHO DE TOMATE! POR QUE VOCÊ NÃO CORTA ESSA BARBA?”
Imediatamente eu a dispensei  e, embaraçada pelo vexame,  pedi desculpas ao homem. O incrível nessa história é que no dia seguinte ele apareceu com a barba feita (graças aos indiscretos comentários da minha Pequena Notável. Só pode!).                
                                                                            [...}
As crianças são excelentes fontes de situações hilárias que marcam uma época. Os anos passam,  e enquanto nossa memória estiver com as engrenagens funcionando corretamente, tecemos reminiscências aprazíveis, cheias de humor e regadas com o elemento surpresa,  pois estas fontes constituem o nosso néctar lexical.

Embora os filhos carreguem traços físicos e psicológicos dos pais, eles possuem identidade própria, são únicos, singulares, perfeitos na sua imperfeição. Suas pérolas não são frutos de indisciplina, são apenas descobertas genuínas de quem inicia sua peregrinação rumo à constante evolução do ser...

                          (Zizi Cassemiro – mãe perolada do Danilo e da Patrícia; avó do Gabriel e do Johnny)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Uma "pérola" inesquecível do Miguel


O Miguel é uma figura, muito cômico, alegre, divertido... Vira e mexe ele tem umas tiradas, mas eu, sinceramente, não me recordo muito delas e nunca me lembro de anotá-las, então quem dirá me lembrar de uma em especial para eleger como "a inesquecível"... até porque me esqueci de todas! Que mãe doida e desnaturada eu sou! (risos)

Lembro-me de algumas roubadas em que ele às vezes me colocou! Espero que sirva, pelo menos até eu me lembrar de alguma que se preze, para voltar aqui para contar, registrar. 

Ele sempre foi falante demais, falava e fala pelos cotovelos... e é espontâneo... impulsivo... tem resposta na ponta da língua... sempre teve... Acho que puxou a mim! (risos) Ele devia ter uns dois aninhos, estávamos pegando sol no portão, aí passa uma pessoa muito sem noção e, mesmo com ele todo vestidinho de AZUL, perguntou como era o nome DELA. Eu respirei fundo e juro que senti a maior vontade de dar um coice, mas segurei a onda. Curiosamente, ele não. Respondeu prontamente que era MENINO, que tinha PIU PIU e, não satisfeito, ainda arriou o shortinho e mostrou! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu não sabia onde enfiar a cara, mas o melhor é que a tal pessoa sabia menos ainda! Ficou aquele silêncio no ar. E eu não senti NENHUMA vontade de brigar com ele... Deveria?!? O que acham?!? 

Até hoje ele tem esses rompantes e nem sempre é como exemplo de "ogrice". No último final de semana, por exemplo, precisei viajar, dois dias fora, e é a primeira vez que ficamos longe. Minha mãe falou pra ele que, se dormisse na minha cama, iria amanhecer cheia de dor na coluna, pois não gosta do meu colchão. aí ele prontamente respondeu que poderia dormir sozinho no quarto porque ele já é um HOMEM! Olhem que lorde... (risos)

Em geral, ele é calmo, sereno, bem mais contido do que eu; mas quando sai do sério... Vixe Maria! É de dar medo! Não tem papas na língua! Ahhhh, não mesmo! 

(Andreia Dequinha - mãe do hilário Miguelito das candongas)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Pérolas e outras jóias

Acho que ainda é muito cedo para se ter pérolas desse meu pequeno, mas vamos lá... acho que já dá para rolar algumas... mesmo sem ele falar direito!!! (risos)

Nossa vidinha é bem animada com seus jeitos e manias, sei que logo elas surgirão de forma louca, tenho certeza, até porque acho que ele se diverte e viaja legal na maionese junto comigo...

Ultimamente tudo dele é "liga liga" e sabe-se lá Deus o que é "liga", já que isso serve para beber água, para trocar fralda... Vai que isso é uma jóia e eu não sei! (risos)

Mas de que gosto mesmo é ele curtindo suas falas emboladas! Na mistura de falar algo, acho que ali sai bastante coisas engraçadas, porque ele ri dele mesmo (ou será que é de mim, por não entender?!).

A mãe é boa nisso! Lá vai eu tentando explicar o que é uma pessoa na cadeira de rodas, tentando falar que aquilo é o carro... Aff, deu um tal de parapilético (deve ser um paralítico tendo um ataque epilético).

Espero ainda ter muitas coisas para rir e contar... enquanto isso vou tentando pensar num jeito de associar as coisas loucas da cabecinha criativa dele ao nosso mundo!!

(Elizabeth Oliveira – mãe ansiosa do LG)