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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Comportamento quase invejável!


Estou, de certa forma, chateada, por não ter o que relatar sobre o comportamento dos meninos na escola, porque nunca fui chamada para receber reclamação deles. Sempre tiveram um comportamento quase invejável! (risos)

Já disse anteriormente que até desejei ser uma daquelas mães que recebia recadinhos da escola todos os dias porque o filho aprontava, mas esse desejo acontecia devido a uma época difícil, em que meu filho sofreu bullying escolar e chegava em casa chorando todos os dias. Eu chorei horrores também, por não suportar que ele não soubesse se defender e cheguei ao ponto de pedir para ele bater nos meninos, porém não tinha jeito, ele só pedia para não ir à escola, e eu acabava deixando-o sem ir, a semana inteira, mas, enfim, passou.

Quanto ao Elias, ô menino que gosta de conversar! Uma vez  eu o transferi de escola e, no primeiro dia de aula, ele foi convidado para brigar, mas a resposta dele foi: "-- Não, obrigado"! (risos). Na verdade, nunca recebi  reclamação da escola sobre o comportamento dos dois, pelo contrário: sempre foram elogiados pelos professores.

Mas, um belo dia, fui à escola receber resultados do bimestre. E, por essa, eu não esperava! Uma professora reclamou do comportamento do Elias, disse que estava conversando demais com a turma do fundão. Isso foi há pouco tempo, há dois anos, em plena adolescência. Até imagino a cena, pois gosta muito de conversar, saiu ao pai, só para quando dorme. (risos)

O que fazer? Isso parece normal, a moçada conversa mesmo, eu sou professora e sei disso, mas conversei, e pedi para ele conversar menos, acho que funcionou, pois nunca mais me disseram nada dele, até terminar o Ensino Médio.

Passaram da fase da escola, estão na faculdade, acabou a fase das possíveis reclamações! Mas  também não é muito fácil, chega a fase de novos amigos, e a gente acaba se preocupando com certas amizades, mas aí são maiores de idade, e fica um pouco difícil controlar, a gente acaba sendo a mãe chata! Mas eu não desisto de lutar por esta causa: "Cuidado com as amizades"! Volto a repetir aquela velha frase: "Criar filho é como jogar vídeo game, a próxima fase é sempre mais difícil"! (risos).

                                                                              (Maria José - mãe dos comportados Mateus e Elias)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O caminho inverso...


Apesar de ele ser bem bagunceiro, escandaloso e agitado, até hoje não me recordo de nenhuma reclamação muuuuuuuuuuuuito grave do Miguel. Claro que sempre pergunto como ele anda se comportando -- tanto a ele, quanto a todas as professoras, às tias que trabalham na secretaria, biblioteca, às que ficam no portão e também às do refeitório. Toda vez que vou à escola eu faço o maior interrogatório! (risos)

Lembrei-me de uma vez em que não cheguei nem a receber bilhete nem nada, mas a primeira professora dele reclamou que ele às vezes fugia das aulas, pegava o "bibi" (velocípede) e ia dar umas voltinhas pelo quintal da escola. Chegando em casa, perguntei a ele o porquê disso, a que prontamente me respondeu (desde bebê falava que nem um papagaio e com direito a detalhes):

-- Eu saio para andar de bibi porque ninguém aguenta brincar de massinha da hora em que chega até a hora de ir embora. 

Faz sentido. O tédio e a mesmice levam a gente a precisar de uma fuga, de uma evasão. Aí, após descobrir a pólvora, graças a ele, lá fui eu "desenhar" pra professora, insinuando que "nem só de massinha vive o homem". Nunca mais ela (nem ninguém) veio fazer nenhuma reclamação dele para mim, muito menos desse tipo, e diz ele que, depois disso, as atividades com massinha deram uma booooa diminuída. Fora outros problemas que aquela escola tinha e dos quais não gosto nem de lembrar! Meu filho foi um Jó mirim, isso sim!

Dia desses também veio um bilhetinho dizendo que ele estava conversando demais nas aulas e que não estava nem conseguindo terminar de fazer as atividades! Esse tipo de coisa, sinceramente, não me preocupa tanto, por saber que é da idade e até os meus alunos, adultos, também extrapolam às vezes, cabendo a mim me impor como professora e ficar no pé, demonstrando domínio de turma. Acho que a falha apontada acaba sendo mais da própria professora do que do aluno, nesses casos, sinceramente... Enfim...

Já houve o caminho inverso, de eu precisar ir à escola reclamar de umas maluquices de algumas tias, de alguns abusos, sabiamente sinalizados por ele. Precisei esclarecer que não aceito mandar "calar a boca", nem segurar pelo braço, nem marcar o corpo dele com bolinhas feitas com canetinha, nem outras grosserias do tipo, que sempre vêm de "profissionais" que se escondem atrás de uma profissão que não amam, de fato. Sorte que, pelo nosso caminho, até hoje, eles corresponderam a uma minoria... sorte nossa, sorte ainda maior deles... porque, assim como às vezes sou dura demais com o Miguel, esquecendo-me algumas vezes até de que ele ainda é uma criança, e tantas vezes dura em excesso comigo mesma, também sei muito bem como, quando e de quem cobrar! 

(Andreia Dequinha - mãe do Miguelito, que escapa sempre das broncas escolares!)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O levado na escola...

Antes eu achava, na minha santa ignorância, que as crianças iam para a creche só para brincar... Uuuuiii, caí do cavalo, pois na escolinha do LG tem tarefas, atividades, lazer, oito matérias... Mas heim?!? Como é que é?!?

Pois bem, certo dia vou eu buscar a cria toda feliz e eis que a professora me chama e diz que meu filho é LEVADO. Onde? Só por que a criança gosta de subir na mesa, no armário de colchonetes, de correr pelo corredor, abrir e fechar portas... Só por isso?!? (risos)

Achei divertido e fiquei preocupada, pensando em como chamar a atenção da criaturinha, afinal, ele não entende, sem falar de que tudo é novo, para nós dois. Bom, conversei. Só acho que não adiantou muito, já que novas reclamações surgirame, desta vez, a professora ainda disse que ele só fica quieto quando está comendo ou dormindo. Ai, Jesuuuuuuus! 

Pronto! Ferrou! Danou-se tudo! Pensei eu: tenho um ser elétrico e não uma estátua, embora eu já desconfiasse disso, fazia tempo! (risos)

Bom, vou eu conversar, de novo, e agora acho que está dando certo, pois ele está melhor, mesmo ainda gostando de subir no armário de colchonete, mas já senta, prestando atenção, fica quieto nas atividades... Aos poucos sinto que ele está mudando, se adaptando, porém, não sei por que tenho a impressão de que ainda levarei muitas chamadas da escola!!

(Elizabeth Oliveira - mãe do levadinho  LG)