segunda-feira, 16 de maio de 2016

Até que eu tentei socializar, mas...

Bem que eu procurei nos meus arquivos de fotos e também vasculhei no meu HD da memória, mas não encontrei nenhum registro do PRIMEIRO banho do Miguel, que pena! Um saco ter que depender da boa vontade dos outros para tirar fotos de cada momento desses e olha que, naquela época, ainda nem se falava em selfie! E eu também, desastrada assumida, jamais arriscaria a fazer um com ele nestas horas! (risos) Então vou ampliar um pouco o tema e falar sobre os primeiros banhos da vida dele... e de alguns participantes especiais!

Tirando aqueles primeirões, dados na própria maternidade, quem deu o primeiro banho em casa claro que fui eu! Mesmo morrendo de medo de segurar aquela coisinha miúda e frágil, encarei, já que morria de ciúmes e não queria confiar a ninguém aquela experiência tão única! Na primeira semana foi terrível, tenso, principalmente por conta do umbigo! Depois que este caiu, ficou tudo beeeeeeeem mais fácil! 

Nas primeiras semanas, tive que fingir ser compreensiva e solidária e ceder alguns banhos... A vovó Lucinha quis dar um banhozinho em um dia, e a tia Iria quis dar num outro... e todo mundo com a coluna pedindo arrego, já que a gente colocava a banheira em cima da cama! (risos)


Caminhando para o terceiro mês, tia Bárbara nos emprestou um suporte para a banheira e que foi uma bênção! Minha coluna não só agradeceu um bocado como também ganhei mais segurança para aproveitar os banhos! (risos) Fui ficando tão "fera" que acabei ficando, de fato, solidária e até topei dividir (um pouquiiiinho) essa tarefa e deixei o pai também dar banho em alguns dias! (mesmo não saindo de perto, o que foi bom pra eu conseguir tirar algumas fotos... aliás, desconfio de que só liberei por conta disso, mas abafa... he he he).

Mas confesso que eu ficava com tanta pena de ver minha mãe todo dia cercando, rodeando, grudada, doida para dar um banho nelezinho que também acabei liberando para a vovó Cléa, mas só quando ele completou seis meses, porque aí já se sentava na banheira que nem um rapazinho (naquela época ela ainda estava se recuperando de uma isquemia). Foi a maior alegria, para ambos, aliás, para nós três!


Com uns quatro meses, improvisamos uma banheira na casa da tia Iria, no Rio, e foi com essa idade que ele também começou a tomar banho em bacias, em piscininhas, e até em balde (ofurô!). Se amarrava! Uma baguncinha boa atrás da outra, cheio de novidades! Época gostosa! E fora os banhos no tanque e os de mangueira... um pouco mais pra frente...


Até hoje eu adoro dar banho nele, e monopolizo meeeeeesmo, sempre que posso, mesmo sabendo que ele já está na idade de se virar sozinho! Enquanto ele não me der um passa-fora definitivo, eu continuarei, feliz da vida, a exercer essa função... (risos)

(Andreia Dequinha - que adora dar banho no Miguelito)

10 comentários:

  1. Quantas fotos fofas!!
    Os primeiros banhos são momentos de muita insegurança. Temos medo de derrubar, de deixar entrar água no ouvido, de deixar algo sem lavar, de entrar sabonete nos olhinhos, etc.. Eu nem considero ciúme todo esse cuidado excessivo. Acho que é puro amor misturado com zelo. Afinal mãe é mãe e ela quer fazer tudo da melhor forma possível para que seu rebento tenha orgulho dela. E isso é justo!
    Textos escritos com puro carinho, dedicação e amor extremo. Textos que emocionam porque traduzem de forma legítima o dia a dia de uma mãe que batalha tanto, briga e enfrenta quaisquer obstáculos para oferecer à sua prole o que há de melhor em si e ao seu redor. Textos que não são palavras, são retratos, são formas desenhadas com palavras, coloridas com sentimentos e vividas intensamente. Parabéns pelo texto e por ser super mãe em qualquer momento!

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    1. Eu tenho muuuuuuuuuuuuuuuuuitas fotos desde que Miguel estava em minha barriga e são as minhas relíquias, Zizi! Adoro! Maior vício! Só com uns cinco meses que tenho poucas porque a minha máquina estava no conserto! Acredito que foto eterniza momentos, sem falar que Miguel já adora ver as fotos mais antigas dele... e imagine daqui a algum tempo!

      Me esqueci de mencionar essa parte de deixar a água cair no ouvido! Noooossa! É verdade! Tenso, muito tenso! Sabonete nos olhos nem me grilava, pois nunca fui de passar no rosto... e sabia que os xampus não ardiam os olhos, porque eu testava todos em mim antes! Serinho! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Algo sem lavar também não me grilava, porque no outro dia eu compensava, nem dava tempo de feder! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Brincadeiras à parte, até hoje é um momento só nosso, de entrosamento, e sinto que ele ainda gosta muito disso (só não gosta muito na hora em que eu tenho que fazer massagem no bilau, pra ver se abre, e ele odeeeeeeeia! rs rs rs).

      Menos mal que você não vê como ciúme... mas eu já falo logo que é, pra ninguém pensar em pegar a minha vaga! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Obrigada pelo carinho, e valeu por sempre me acompanhar como mãe e também meus textos, todos. Beijos mil.

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  2. Que delícia!! Uma delícia que só mãe mesmo para vivenciar e entender todos os sentimentos do mundo numa mistura linda de prazer e amor eterno!
    Coisa linda de ser ver!! O texto cheio de doçura como sempre!!

    As fotos ficaram tão lindas, parece até que foram planejadas para este momento, ficou tudo bem temperado, combinação perfeita das imagens com as palavras! Adorei!!! Bjos

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    1. Que nada... Tem foto pra cada momento... devido à minha mania de querer registrar tudo, sempre, ou sempre que posso! O texto tem a ver com as fotos e não o contrário! (risos) Fui olhando as fotos desta época e aí o texto foi brotando... o relato foi jorrando...

      Fico feliz que vc tenha gostado! Beijocas, querida.

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  3. Os primeiros banhos de meus filhos,Camilla e Guilherme,em casa, foram dados por duas amigas muito queridas, dessas que caem do céu, sem a gente esperar. Eu não tive condição... nem física, nem psicológica ( tudo muito complicado pra mim.) Em compensação,como avó , pude viver essa experiência com Clara e Valentina. E foi muito gratificante... aliás, observo que tudo como avó,no meu caso, tem sido bem mais fácil, bem mais simples, sem stress... E olha que eu não sou avó só de fim de semana não... Cuido delas diariamente, como mãe mesmo, pois minha filha trabalha fora; mas tenho uma ajudante. Quebro esse galho pra ela, com muito amor... (rsrs) coisa de mãe, que tudo faz para ajudar um filho. Não tem como não me enternecer pelos seus textos; você narra e descreve tudo com tanta maestria, que eu acabo me envolvendo em seu universo materno, como se estivesse presenciando cada situação apresentada. E me faz tão bem!!!!

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    1. Zenilda, se quiser escrever um texto sobre essas experiências tão ricas como mãe e como vó, a diferença que há entre esses dois momentos, em termos de segurança, por exemplo, seria muito interessante! Fique à vontade... É só me enviar in box que eu publico! Vou amar ter mais um texto seu aqui no blog!

      Vc é uma vó como a minha mãe é... até porque moramos juntas... e ela é vó em tempo integral, desde que o Miguel nasceu, e ai de mim se não fosse ela! Noooossa! Como me ajuda, principalmente com ele! Uma bênção! E que sorte que a sua filha também pode contar com você e as suas netinhas lindas tb! Deus sabe de tudo e cuida de cada detalhe... impressionante...

      Obrigada por gostar dos meus escritos e pelo carinho que sempre demonstra ter por mim, e é recíproco, viu! Dia desses mesmo eu comentei sobre vc com uma amiga que também te adora... mundo pequeno este...

      Beijos mil.

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    2. É uma ótima ideia ; uma espécie de paralelo sobre as duas fases... Já estou até tentada por sua sugestão , só me falta tempo (rsrs)... Prometo que vou começar a redigir alguma coisa, assim que o tempo permitir. Cada hora um adoece aqui em casa.

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    3. Melhoras para todos os doentinhos! Aqui só eu estou ainda com as dores da Chikungunya, que vai e volta, e quando o tempo esfria só Jesus na causa! Me sinto uma velhinha de 90 anos! Vixe! :-(

      Época corrida mesmo... de lutas... de lutos... mas a gente vai driblando. Tomara que consiga um tempo para escrever, amiga. Até domingo é este tema no ar... e estou louca pra ver mais um texto seu por aqui pelo blog! Beijão!

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  4. Menina, queria um terço das suas fotos. rsrs Cada uma mais fofa do que a outra. Banho de ofurô nunca dei, acho que não era moda na época do meu rsrs Também amava dar banho nele e até disso tenho muitas saudades. Mas o umbigo quem cuidou foi meu marido hehehe Então puxando pela minha memória, eu não dei os primeiros banhos. Em compensação os outros todos foram meus rsrs

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    1. Eu amo fotos e realmente uso e abuso delas, até hoje! Muitas recordações e muitos momentos eternizados graças a essa minha mania... acho que até tara... rs rs rs

      Muita gente se incomoda com isso, como minha irmã e Jeter, mas eu nem ligo. As fotos sempre compensam... muitas... rs rs rs

      O ofurô é novo... era novidade até na época do Miguel... rs rs rs

      Que legal seu marido estar sempre disposto a ajudar... paizão tb, né? Muito legal essa cumplicidade de vocês dois! O Pedro teve muita sorte, aliás, tem!

      Sua mãe não quis dar nenhum banho no neto não? Não tinha muitas participações especiais não? Duvido. Acho que isso dá um bom relato... anime-se pra postar... vou amar. Beijos.

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